Esquema: O NASCIMENTO DO SABER CIENTÍFICO LAVILLE; Jean DIONNE
Trabalho Universitário: Esquema: O NASCIMENTO DO SABER CIENTÍFICO LAVILLE; Jean DIONNE. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: taymara • 17/10/2013 • 884 Palavras (4 Páginas) • 5.571 Visualizações
Esquema: O NASCIMENTO DO SABER CIENTÍFICO
LAVILLE; Jean DIONNE
Lavilhe e Dionne, no texto “O nascimento do saber cientifico”, defendem a tese de que para sobreviver e facilitar sua existência, o ser humano confrontou-se com a necessidade de dispor do saber e construí-lo por si só. Das diversas maneiras do conhecimento construídas a mais eficaz é a pesquisa científica. No entanto, os antigos meios de conhecer coexistem com o método científico. Os autores afirmam que o objetivo da pesquisa é conhecer o funcionamento das coisas, para controlá-las, e fazer previsões a partir daí.
A primeira forma de conhecimento pontuada pelos autores é o saber espontâneo. Este é elaborado a partir da experiência e observações pessoais para ser reutilizado com o intuito de facilitar a vida, eles inferem uma generalização.
Dentre os saberes espontâneos aparece a intuição, que é um saber construído e aceito pela primeira compreensão que vem à mente, suas explicações intuitivas, ou espontâneas são chamadas de “senso comum”, às vezes de “simples bom-senso”. Sendo que o senso comum advêm dos saberes originários de observações imediatas e sumárias da realidade.
Outro conhecimento espontâneo é a tradição, que é o princípio de transmissão do saber do senso comum, legando saber que parece útil e adequado conhecer para conduzir a vida. É mantido por ser presumidamente verdadeiro. Dita o que se deve conhecer, compreender, e indica, por conseqüência, como se comportar. Os saberes que a tradição transmite não se baseiam na experiência racionalizada.
Como ultimo meio de saber espontâneo os autores destacam a autoridade. Sem provas metodicamente elaboradas, se encarrega da transmissão da tradição. O saber das autoridades guarda para aqueles que o recebem, o caráter espontâneo. Este saber deve-se ao fato de que nem todos podem construir um saber espontâneo, que seria útil conhecer. O valor do saber imposto repousa no consentimento e na confiança que temos naqueles que o veiculam.
Os autores citam como exemplo a escola, a instituição que agrega tanto o saber da autoridade quanto da tradição. As autoridades escolhem o saber a ser oferecido aos estudantes, sem que esses determinem o sentido e os limites deles. Esse saber não é espontâneo, mas construído a partir de reflexões e pesquisa. A escola ensina o modo de construção do saber, para que os estudantes aprendam os princípios de sua validade e se tornem capazes de julgá-lo, ou construírem um saber diferente.
2- O SABER RACIONAL
- A fragilidade do saber espontâneo desenvolveu o desejo pelo saber racional.
2.1- O reino dos filósofos
Antiguidade
- Os filósofos deram inicio ao saber científico, no Ocidente este saber se confundiu com o filosófico.
- Na Grécia Antiga surge a desconfiança em relação às explicações do universo baseadas nos deuses, na magia ou na superstição.
- Os filósofos desenvolvem a distinção entre sujeito e objeto em forma do raciocínio: indutivo e dedutivo, por meio do silogismo.
- Os filósofos gregos usavam das ciências matemáticas para abordar os problemas do real.
Idade Média
- Na Idade Média a reflexão filosófica é dominada pela religião e pelo desejo de conciliar os saberes dos filósofos com os dogmas do cristianismo.
- A teologia supera a filosofia.
Transição da Idade Média para a Moderna
- O Renascimento renovou as artes e as letras.
- Superstições, magia e bruxaria tentavam explicar o real. A alquimia prospera.
- No século XVII recorre-se às ciências matemáticas, suas observações e explicações, a fim de proceder-se à observação empírica do real
- A junção do raciocínio dedutivo e raciocínio
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