Estagio Supervisionado
Trabalho Universitário: Estagio Supervisionado. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alessandraalexia • 21/1/2015 • 1.852 Palavras (8 Páginas) • 504 Visualizações
Introdução
Descrição e Análise da Prática Profissional de Estágio
Chega-se ao fim da experiência profissional de estágio, neste segundo semestre do ano de 2014. O estágio, realizado em três semestres no Hospital Municipal Carlos Tortelly, foi uma experiência muito importante na trajetória de formação profissional, na medida em que suscitou novas dúvidas e questiona mentos para a questão do fazer profissional e do ser Assistente Social.
Enquanto atividade curricular obrigatória, o estágio pressupõe o acompanhamento e a orientação profissional, por meio do processo de supervisão acadêmica e de campo, configurando um dos princípios que fundamentam a formação profissional,preconizados pela Abepss: a indissociabilidade entre estágio e supervisão.
O estágio supervisionado envolve o acompanhamento de campo e a supervisão acadêmica, que são traduzidas nas orientações e nos conteúdos ministrados pelos docentes. Dessa forma, o estágio deve ser realizado em conjunto, por meio da interação entre os envolvidos: docente do conteúdo de estágio, supervisor de campo e aluno.
As atividades realizadas não foram em nada diferentes daquelas feitas nos demais semestres, no Estágio I e II, já relatadas nos respectivos diários de campo e relatórios finais, ou seja: Plantão Social, observação, participação e orientação aos usuários e aos seus respectivos familiares.
No estágio supervisionado III, Ocorrido no hospital Carlos Tortelly , entre os meses de Abril,maio, Junho, Julho ,Agosto e setembro ,durante o estágio foi possível entender que a atuação do serviço social na área hospitalar se refere a atribuição especifica que influenciam diretamente nos problemas e dificuldades apresentada pelo paciente ou familiares , e que dizem respeito a área humana e social.Em hospital da rede publica, a equipe de serviço social conduz um trabalho de orientação,esclarecimento, atendimento e acompanhamento de pacientes e grupos de indivíduos de diferentes segmentos sociais.
O relacionamento é de grande importância na área do trabalho social, seja para enfrentar conflitos e entender as relações interpessoais,para( HAMILTON ,2006.)todo assistente social está ligada,segundo á ética, a quatro espécie de obrigações: para o cliente(assistido) com sua agencia, com a comunidade e para consigo mesma.
Baseia-se na convivência cooperativa e pacifica, através do dialogo, com a finalidade de melhorar a interação entre indivíduos e integração social.
Félix P. Biestek , um grande estudioso das técnicas de serviço social diz sobre o “relacionamento”é a “interação dinâmica de sentimentos e atitudes entre o Assistente Social e o cliente, com o objetivo de auxiliar o cliente a conseguir um melhor ajustamento entre si próprio e o meio”. Este autor considera não haver Serviço Social de Caso, sem que haja um relacionamento entre o Assistente Social e cliente, esse serviço é uma modalidade de intervenção sobre o indivíduo, ou, indivíduos; é uma ligação condicionada a uma série de atitudes, envolvendo não só a comunicação através de palavras, como também fatores emocionais e psíquicos, essa ação recíproca, mutável e incessante deve ser conduzida para um objetivo proposto, deve ser um relacionamento profissional, consciente e dirigido.
Félix P. Biestek diz que toda pessoa com problema psico- social revela 7 (sete)necessidades básicas, que são:
1 – Necessidade de expressar seus sentimentos que podem ser: medo, insegurança, ressentimento, injustiça, ódio e seus opostos;
2 – Necessidade de compreensão, simpatia e correspondência aos sentimentos expressos;
3 – Necessidade de ser reconhecida como pessoa que tem valor, dignidade inata, não obstante sua dependência, faltas e fraqueza;
4 – Necessidade de ser tratado como pessoa e não como um “caso”, tipo de categoria;
5 – Necessidade de não ser julgada como um fracasso ou a causa responsável pela dificuldade na qual se encontra;
6 – Necessidade de auxílio e não de comando, para fazer suas próprias escolhas e atitudes;
7 – Necessidade de manter confidência e segredo absoluto sobre sua vida pessoal. Ele não quer trocar sua reputação pelo auxílio solicitado á instituição.
O objetivo do relacionamento é auxiliar o cliente em seus problemas e necessidades, respeitando sempre a individualização do cliente e do problema.
Ainda segundo Félix P. Biestek, os elementos básicos do relacionamento são:
1 – Expressão de sentimentos com um objetivo – é o reconhecimento da necessidade que o cliente tem de expressar seus sentimentos, quando for terapeuticamente útil o assistente Social deve encorajá-lo e orientá-lo.
2 – Envolvimento emocional controlado – é a sensibilidade aos sentimentos do cliente.
3 – Aceitação – é o reconhecimento da dignidade inata da igualdade humana, dos direitos básicos e da necessidade do cliente.
4 – Individualização – é o reconhecimento e compreensão das qualidades únicas de cada cliente; baseia-se no direito dos seres humanos de serem indivíduos e tratados não somente como umser humano,mas também com suas diferenças individuais.
5 – Atitudes de não julgamento – é a avaliação do julgamento a respeito das atitudes, padrões e ações do cliente direcionada à causa do problema.
6 – Autodeterminação do cliente – o Assistente Social deve respeitar o direito do cliente de fazer suas escolhas e decisões.
7 – Discrição – e uma ética do Assistente Social e necessária à prática eficiente do método, entretanto, o segredo pode ser participado a outros profissionais da instituição e por outras instituições; a obrigação então se estenderá igualmente a todos
Podemos ressaltar que com base no que o autor refletiu acima, a concretização do relacionamento acontece quando todos esses elementos citados estão em harmonia, se estiver faltando algum deles, fatalmente, contribuirá para o fracasso de um bom relacionamento. Contudo, ressalta Félix P. Biestek que, como todo ser humano, o cliente tem a responsabilidade de viver sua vida de tal forma que atinja os objetivos próximos e últimos da mesma, da maneira que os concebe. “E desde que cada responsabilidade venha acompanhada
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