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Estratégia Nas Organizações

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Por:   •  17/10/2013  •  5.452 Palavras (22 Páginas)  •  229 Visualizações

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Competências do coach

Coach, traduzido à letra significa treinador, um conceito plenamente enraizado no mundo desportivo. Na realidade empresarial temos o conceito coach que surge com o aparecimento crescente da prática de coaching, processo realizado entre o coach (treinador) e o coachee (treinado). Sendo o coaching um processo pelo qual o coachee é acompanhado pelo coach com o objectivo de alcançar as suas metas pessoais a curto, médio e longo prazo, identificando as competências explícitas e implícitas e reconhecer as fraquezas e fragilidades para a execução de determinadas funções no mundo empresarial. O Coach possui como missão primordial acompanhar e motivar o seu coachee a fim de que o próprio consiga por si só chegar ao caminho que o leve ao sucesso, sendo que este acompanhamento lhe permitirá apoio no que é necessário para o desenvolvimento profissional, e equilibrar este com seu desenvolvimento pessoal. Sendo que o primeiro deverá apenas fazer perceber ao coachee, se necessário, que o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é fundamental para que estas duas realidades que estão interligadas, possam coexistir sem conflito.

No desporto, nem todos os atletas, mesmo sendo de excelente nível, chegam a ser treinadores, mas por vezes atletas medianos ou até fracos tornam-se excelentes treinadores, basta olhar para a carreira de José Mourinho. Tudo isto porque ser treinador no mundo desportivo, tal como ser coach no mundo empresarial exige competências específicas para o desempenho dessa função. O facto de sermos um excelente profissional em alguma área não significa que sejamos um bom coach nessa mesma área, mas podemos, vir a sé-lo se treinarmos as competências necessárias.

As competências necessárias para se ser coach são inúmeras, no entanto, umas são mais importantes e evidentes que outras, sem descurar, que um coach mediante a área em que está a exercer a sua função poderá exigir competências muito específicas.

Um coach em primeiro lugar deverá ter uma visão estratégica para que possa estabelecer um plano de acção junto do seu coachee, devendo de imediato esclarecer até onde poderá ir a sua intervenção e que outras áreas deverão ser apoiadas por um consultor, um psicólogo entre outros, para que não sejam defraudadas expectativas. Devendo o coach ter a habilidade e o conhecimento claro para compreender e ajudar naquilo que o coachee procura, sendo estabelecidos critérios claros entre ambos do processo para se chegar ao objectivo que é proposto.

É fundamental ter-se e estabelecer-se um clima de confiança e proximidade havendo respeito mutuo. Sendo que o coach deverá ter a competência de não manifestar qualquer tipo de opinião verbal ou não verbal pelo aspecto do seu coach, valores ou outros pontos que possam criar uma barreira impedindo um contacto confiante entre ambos durante as sessões de coaching. O coach deve ser visto pelo coachee como um parceiro, que esta naquela função para o encaminhar.

Outro aspecto fundamental é a escuta activa, o coach necessita de ter a atitude de permanente escuta activa junto do seu cliente, devendo ter uma clara percepção do que o coachee diz, quer na realidade dizer, estando sempre atendo a sinais não-verbais e seus respectivos significados falando o menos possível, deverá ser o coachee a falar e a expressar-se o mais possível.

As necessárias questões a serem feitas pelo coach devem ser feitas de forma aberta e consequentemente de forma imparcial, estando aqui implícito um forte conhecimento no domínio da comunicação. Desta forma o coachee nunca sentira que existe alguma resposta certa ou errada, sendo levado a responder o que de facto pensa.

Por fim e mediante todas as informações que o coachee dá durante as várias secções o coach deve construir um feedback para que o seu cliente entenda a existência de outras realidades que não a sua, podendo construir outras realidades e perceber das suas potencialidades e fragilidades, encontrando assim respostas para que possa traçar com sucesso um caminho para aquilo que se propõe indo desta forma mais confiante e mais convicto do que o futuro lhe pode reservar.

A função do coach acarreta consigo uma inovação na gestão de recursos humanos, por este meio conseguimos desenvolver os colaboradores, permitindo aos mesmos que estejam bem cientes das suas potencialidades, fraquezas e que caminhos deverão traçar para que possam ter uma aprendizagem contínua dentro de uma empresa, havendo uma optimização dos seus recursos técnicos e emocionais.

A função de coach possui muitas mais competências, no entanto estão aqui indicadas apenas as que julgo serem fundamentais para que o processo seja eficaz, sendo que é essencial como já me foi afirmado por uma profissional da área, que para se ser coach tem que em primeiro lugar ser coachee.

Postado por Artur Narciso às 09:33 Um comentário:

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Inteligência Emocional

Desde sempre que de uma forma geral nos sentimos atraídos ou temos admiração por pessoas possuidoras de uma excepcional inteligência, pessoas que sabem utilizar as suas capacidades cognitivas para resolver os mais variados problemas. Consciente desse facto e dada a conjuntura que nos obriga a superarmo-nos, o Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva no âmbito das comemorações do bicentenário da segunda invasão Francesa, lembrou que foi”com engenho e inteligência” que no passado enfrentamos a adversidade da invasão e que hoje, deverá ser exactamente com essa atitude que devemos enfrentar as adversidades da crise económica.

A inteligência como processo cognitivo baseado apenas na racionalidade é importante mas por si só não é suficiente para que se possa ter uma inteligência “útil”, podendo até mesmo levar a decisões erradas. Para conseguirmos chegar a uma decisão equilibrada e consequentemente de sucesso temos que estabelecer um equilíbrio entre a mente emocional e a mente racional, estas duas perspectivas combinadas e equilibradas são o caminho para as decisões mais acertadas. A inteligência emocional é descrita pela abordagem de Mayer e Solovey como “a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimila-la ao pensamento, compreender e racionar com ela, e saber regular em si próprio e nos outros” A inteligência emocional deve ser vista como um complemento da forma de pensar racional, é por meio da nossa inteligência emocional que nos conseguimos adaptar ao meio com sucesso e conseguimos dar as respostas adequadas e que melhor nos servem. Devemos usar as nossas

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