Estrutura De Mercado Do Setor Supermecadista
Pesquisas Acadêmicas: Estrutura De Mercado Do Setor Supermecadista. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fernandes91 • 3/11/2014 • 7.212 Palavras (29 Páginas) • 326 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ADMINISTRAÇÃO
NOME: GLEICIMARA VIANA BORGES FERNANDES
TÍTULO DO TRABALHO
SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER
Januaria
2014
NOME: GLEICIMARA VIANA BORGES FERNANDES
TÍTULO DO TRABALHO
SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER
Trabalho apresentado ao Curso de Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Nome da Disciplina].
Prof.
JANUARIA
2014
ESTUDO DA ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA
DO RIO GRANDE DO SUL E
IDENTIFICAÇÃO DO GRAU DE CONCENTRAÇÃO
Resumo
O trabalho estudou as transformações estruturais ocorridas no setor supermercadista do Rio Grande do Sul, entre 1994 e 2005, explorando o paragdima Estrutura-Conduta-Desempenho (E-C-D) e conceitos dele decorrentes e fatores que com ele interagem. Calculou-se, ainda, o grau de concentração de mercado, utilizando-se os seguintes índices: Índice de Concentração (Ck), Índice de Concentração de Herfindahl-Hirschman (H) e Medida de Volatilidade. Constatou-se concentração neste segmento da economia gaúcha, considerado oligopólio com franjas, que acompanha tendências nacionais e mundiais, as quatros maiores redes supermercadistas responderam por 41,64% do faturamento do setor em 2003, 42,02% em 2004 e 47,25% em 2005.
1 Introdução
Nas últimas duas décadas, o comércio varejista teve uma evolução significativa que foi proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico, com ênfase à informática, que propiciou a geração de técnicas de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais mais intensivos em conhecimento e informação. Estes fatores aliados ao processo de globalização e aberturas de mercados contribuíram na redução de espaços econômicos regionais ou locais privilegiados. Verificou-se, ainda, neste setor, a evolução nas técnicas de distribuição, o sistema de logística e de controle de qualidade da empresas, cujo objetivo maior é satisfazer às necessidades crescentes dos consumidores.
Conforme Tigre (2005) as “tecnologias da informação e comunicação têm um papel central neste processo, pois constituem não apenas uma nova indústria, mas o núcleo dinâmico de uma revolução tecnológica”.
Atribui-se ao comércio varejista uma função relevante em relação aos sistemas produtivos, uma vez que exerce forte influência sobre as preferências dos consumidores, tornando-se dessa forma uma atividade fundamental nas cadeias agroalimentares.
Juntamente com as transformações que tem ocorrido na economia brasileira, o setor varejista, principalmente o supermercadista, também está vivendo um momento de reestruturação, buscando eficiente operacionalização e competitividade. Assim torna-se imperativo que as empresas se ajustem à nova realidade, para tornarem-se mais eficientes, eficazes, enfim, mais competitivas. Para tanto, recorrem a mudanças nas áreas financeira, operacional e mercadológica: implementam medidas como troca de controle acionário, fechamento de lojas menos rentáveis, reformas para modernizar as lojas existentes, profissionalização dos administradores nas lojas que têm gerência basicamente familiar, capitalização das empresas, maior utilização de automação comercial, uso intensivo da informática, utilização de instrumentos de planejamento, racionalização de operações, programas de redução de custos, eficiência do sistema logístico, diferenciação de produtos e serviços.
A estabilização da moeda, proporcionada pelo Plano Real, possibilitou, por um lado, um substancial incremento no faturamento das empresas do setor de supermercados e, por outro impôs a necessidade de implementar mudanças no posicionamento estratégico das empresas. Além do mais, a estabilização também propiciou o acesso ao mercado de consumo de um público de baixa renda, aumentando ainda mais o potencial deste mercado.
O Plano Real propiciou que redes estrangeiras investissem ou reinvestissem no Brasil. No trabalho de Aguiar e Amim (2005) os autores apontaram que após a implantação do Plano Real houve um aumento na entrada de redes supermercadistas estrangeiras no país, evidenciando um aumento de concentração de mercado neste setor. Aguiar e Silva (2002), apontaram um aumento expressivo nos processos de fusões dentro do setor de supermercados em meados da década de noventa, principalmente, com ascensão das redes estrangeiras Carrefour (francesa), Wal Mart (norte-americana), Sonae (portuguesa) e Royal Ahold (holandesa).
A entrada de redes estrangeiras trouxe modificações profundas no market-share do setor supermercadista brasileiro, uma vez que as gigantes varejistas estrangeiras realizam maciços investimento no País, através de abertura de novas lojas, aquisições e fusões.
O Estado do Rio Grande do Sul se constituiu num pólo de atração destes investimentos, que gerou modificações estruturais neste setor. Ressalta-se que somente a rede holandesa não atua no Estado do Rio Grande do Sul, as demais redes apresentam-se expressivamente
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