Estudo De Caso

CESUFOZ

Curso: Ciencias Contabeis - 6º Periodo

Disciplina: Direito Social e Trabalhista

Aluna: Graziella Granza Guzi

O artigo num contexto geral aponta vários riscos nos locais de trabalho, que podem afetar a saúde dos profissionais de enfermagem.

Antes de tudo, é primordial que haja prevenção e medidas eficazes de higiene e segurança do trabalho que diminuam os riscos ocupacionais.

Ou seja, a equipe de enfermagem precisa ser bem orientada, tendo como objetivo também a sua proteção pessoal, durante os cuidados ao paciente.

Já no que se diz a ação trabalhista, requerida pela enfermeira, a mesma agiu corretamente. Pois, alem de ser contaminada por uma doença incurável, foi submetida a desconfiança da administração do hospital onde lhe foi questionada se realmente adquiriu a doença no local de trabalho.

Outro fator, foi a demissão realizada pelo administrador, logo após o seu comunicado que tinha adquirido HIV. Os Funcionários já contratados, que adquirem doença, ainda mais se tratando de acidente de trabalho, não podem ser demitidos, mas se esse fato vier a ocorrer, estará caracterizada a atitude discriminatória.

O administrador agiu de forma absurda, não conhecendo ou sendo negligente as leis do trabalhador (CLT).

E na impossibilidade de o empregado não poder trabalhar, o empregador deverá encaminhá-lo ao INSS para avaliação médica e solicitação do auxílio-doença.

Ao se tratar da enfermeira, estou plenamente de acordo pela ação movida contra a empresa, todo esse problema lhe ocasionou: uma doença incurável de caro custeio para seu tratamento, aprender a lidar com preconceito das demais pessoas por ter vírus HIV, desemprego, constrangimento frente aos outros colegas.

O valor recebido na causa é misero, pois nada substituiu a vida, a integridade física de uma pessoa, que agora esta condenada a morrer.