Estudo De Caso
Casos: Estudo De Caso. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: KK2013 • 3/5/2013 • 957 Palavras (4 Páginas) • 384 Visualizações
UM CASO DE ESTUDO: O GERENTE DE SUCESSO
Nas margens do Rio Miranda, próximo a cidade de Miranda-MS, geólogos de uma fábrica de refratários situada no Rio Grande do Sul, descobriram uma importante jazida de Magnesita. Instalações industriais simples foram então construídas em uma área próxima às margens do Rio Miranda. Surgiram com isso oportunidades de trabalho, que constituíram verdadeira salvação para os moradores da região, sujeitos a uma vida de subemprego crônico na atividade pecuária extensiva ou na agricultura marginal.
Para as minas foi enviado um sulista, bom gerente, já provado por sua capacidade de direção e organização. Todavia, falhou tão drasticamente que nem sabia qual a razão de seus erros. Seu substituto foi ainda mais bem selecionado, mas também errou. Foram então enviados dois gerentes, um administrativo e outro técnico, porém o pouco que conseguiram produzir era irregular e de baixa qualidade. Um novo gerente foi contratado para estudar o problema da qualidade do minério, ao chegar encontrou ambos bêbados e completamente entregues ao desânimo por não terem conseguido fazer pessoas ávidas por emprego se tornarem produtivas.
Aconteceu que, o novo gerente sendo natural de uma cidade do Estado de MS, tinha a seu favor o conhecimento de alguns costumes da região, este gerente percebeu que o não entendimento do sistema de valores e costumes da região impedia o relacionamento satisfatório entre a administração e os empregados. Assim, coisas simples como o apito para iniciar e terminar a jornada diária não tinha o menor significado para aqueles trabalhadores que nunca tiveram hora fixa para o trabalho. Por outro lado, esperavam que o gerente, tal qual faziam os donos de fazenda, os atendesse nos seus problemas financeiros, de saúde e até familiares. Depois de entendidos pelos gerentes tais aspectos peculiares e sem alterar a estrutura organizacional da empresa, foram feitas adaptações nas práticas administrativas: por exemplo, o número de horas de trabalho por dia deixou de ser fixo, deixou de existir o apito, somente soava quando das partidas de futebol que acontecia mensalmente acompanhada de churrasco e lazer, nesse sentido o novo gerente utilizou-se de uma estratégia simples, para o início da jornada ou no fim de turno, o vigilante abria o portão e todos entravam e começavam a trabalhar, para os trabalhadores do forno quando o mesmo estivesse sido completada, havia a troca de funcionários sem nada muito rígido para os olhos dos empregados.
Com as novas medidas, no intervalo permitiu-se beber o tereré, aumentou-se o horário de intervalo de 15 para 25 minutos, com saída mais tarde, por exemplo, entravam às 7h com o intervalo de 8h45min às 9h10min, e saiam às 11h10 para o intervalo do almoço, com o retorno das atividades às 13h00. No período vespertino, o intervalo iniciava-se às 14h45 e ia até 15h10 com saída às 17h15.
O refeitório, que era tanto dos operários como dos administrativos, foi ampliado com um anexo denominado de “Casa do Descanso” ao lado do mesmo. Era um galpão com salas de jogos, mesas para jogar baralhos, dama, xadrez, sinuca e bilhar (havia nesse horário do almoço, campeonatos e torneios entre os operários e administrativos, organizados pelos próprios participantes), com finalidade de integração e solidariedade entre as pessoas. Pois, o ambiente de trabalho possibilitou momentos de alegria, entretenimento e descanso. Respeitando a cultura local e valorizando a empresa como lugar de satisfação e não de rejeição.
O novo gerente percebeu também que não bastavam os trabalhadores possuírem o cartão de banco, quando o pagamento era efetuado, os trabalhadores iam ao banco e sacavam tudo de uma vez. Tomou a seguinte medida, instituiu
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