Estudo De Caso
Dissertações: Estudo De Caso. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: A.Batista • 15/10/2014 • 312 Palavras (2 Páginas) • 424 Visualizações
Os novos planos pessoais e profissionais de Roger Agnelli, ex-presidente da Vale
À frente da AGN Participações, holding que fundou e administra com a ajuda de outros pesos-pesados, tem sobre a mesa nada menos que 100 projetos em análise nas áreas de mineração, logística e bioenergia. Como dono do próprio nariz, conta que passou a deter o controle de um dos bens mais preciosos de um homem: sua agenda. Agora tem tempo para praticar pilates diariamente, atividade que o ajuda a cuidar de um probleminha na coluna cervical e a tornar mais confortáveis os 100 voos já feitos para a África. Dez só neste ano. Para este paulistano que incrementou o valor da Vale em mais de 20 vezes para US$ 170 bilhões, sua maior prova de fogo agora é repetir como empreendedor o sucesso conquistado como executivo. E ele já escolheu seu desafio: o continente africano, eleito o “novo vale” de Agnelli.
É agora que a AGN começa a engrenar, embora tenha sido idea¬lizada em dezembro de 2011. Fundada por Agnelli, a holding tem como sócios Carolina Menezes (ex-Goldman Sachs) e Fábio Spina (ex-Vale, AB InBev e Suzano). Juntaram-se ao trio, mais recentemente, Jair Ribeiro (do Banco Indusval) e Alfredo de Goye (da Sertrading). Como mentor da holding, Agnelli é o homem que cuida dos contatos, da visão estratégica de longo prazo, da cultura meritocrática e da governança corporativa. Para mergulhar no dia a dia de cada área da holding, ele trouxe para seu lado os ex-Vale Eduardo Ledsham, responsável pelo braço de mineração; Ivo Fouto, de bioenergia; e Fábio Barbosa, da trading. Na divisão de logística, o responsável é Davi Cade, que veio da CSN. Para quem acusa Agnelli de tê- los “roubado” da Vale, ele rebate que não procurou ninguém. Pelo contrário, todos é que foram, como discípulos, atrás do mestre da mineração. “Eles saíram ou iam sair da Vale”, justifica.
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