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Estudo De Caso Gestão pública

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Por:   •  15/5/2014  •  1.991 Palavras (8 Páginas)  •  313 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O assédio moral e assédio sexual nas relações de trabalho ocorrem frequentemente onde quer que seja. A prática desse crime efetivamente fortalece a discriminação no trabalho, a manutenção da degradação das relações de trabalho e a exclusão social.

O assédio moral e sexual no trabalho começa pela exposição dos trabalhadores aos outros funcionários colegas de trabalho com situações humilhantes e constrangedoras que fazem com que práticas desse tipo evidenciam-se em relações hierárquicas autoritárias, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e antiéticas de longa duração, de um ou mais chefes, dirigidas a um ou mais subordinados, entre colegas e, excepcionalmente, na modalidade ascendente (subordinado x chefe), acabando com a moral da vítima. Estudos sobre o tema confirmam que a humilhação constitui um risco “invisível”, porém concreto, nas relações de trabalho e que compromete, sobretudo, a saúde das trabalhadoras. Analisar o assediador e entender suas atitudes são os primeiros passos para incrementar o combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho.

E a influência dessas relações humanas em alguns ambientes de trabalho, por meio de conceitos e exemplos, um dos relevantes temas de interesse e discussão atual no cenário das relações entre as categorias profissionais e econômicas: o assédio moral e sexual no trabalho. Embora seja ainda figura em construção no meio de promove ampla divulgação dessas duas modalidades a empregados e empregadores, com o objetivo de contribuir para eliminar tais práticas abusivas no ambiente de trabalho.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Parte I – Descrição dos personagens

Fernando é chefe titular na área de Orçamentos, Finanças e Controladoria do Departamento de Projetos do Ministério de Políticas Estratégicas, pessoa trabalhadora, mas que por motivo de saúde teve que se afastar do trabalho para realizar uma cirurgia.

Carla é a mais antiga servidora do setor e a única que possui além da graduação o curso de Especialização de Perícia Judicial de Cálculo Trabalhista, diferenciais que lhe possibilitaram ocupar o cargo de chefa substituta e que na ausência de seu chefe assume uma atividade de grande responsabilidade em seu setor.

Ricardo é auxiliar administrativo, pessoa muito jovem expansivo, brincalhão, extrovertido, porém com o continuar do tempo durante a chefia provisória de Carla tornou-se mau caráter e falso e personagem indesejável para o bom andamento dos trabalhos no Departamento.

2.2 Parte II – Identificação do conflito

Cabe ressaltar, que por motivo de saúde o chefe titular Fernando, que teve de se afastar do serviço para realizar uma cirurgia com pós-operatório demorado, deixa Carla nas funções de chefa substituta pessoa habilitada para tal. O que provocou com o passar do tempo um comportamento de Ricardo, que primeiramente assediou sexualmente Carla e depois difamou a chefe entre os colegas de todos os setores. Levando Carla há uma mudança de comportamento e no humor, evitando momentos de descontração com a equipe que passa a permanecer quase o tempo todo em sua sala, saindo apenas para tratar do imprescindível, assim sendo praticou também assédio moral.

2.3 Parte III – Discussão de temas presentes no caso

- Tema 1 – Liderança

- Tema 2 – Diversidade de força de trabalho

- Tema 3 – Ética

- Tema 4 – Cultura e Clima Organizacional

- Tema 5 – Mulher e Economia.

Tema 1 – Liderança

Ao longo dos anos ouve-se muito falar em liderança. Pesquisas foram feitas com o propósito de conceituar o termo liderança. Apesar das diversas definições encontradas, destaca-se a de Chiavenato (2000, p.107) onde afirma que "liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida por meios do processo da comunicação humana para a consecução de um determinado objetivo." Chiavenato (2000, p.89) ressalta ainda que "liderança é o processo de exercer influência sobre pessoas ou grupos nos esforços para realização de objetivos em uma determinada situação".

Portanto cabe ressaltar, que Fernando chefe titular da área de Orçamentos, Finanças e Controladoria do Departamento de Projetos do Ministério de Políticas Estratégicas liderava sobre o estilo democrático. Haja vista, que ele mesmo declara que a equipe estava entrosada. Por conseguinte entende-se que Fernando traçava as diretrizes, as formas de execução e as tarefas de cada um do grupo e decidiam, com o apoio e estímulo do chefe. Por outro lado Carla chefe substituta liderava sobre o estilo liberal, norteando de maneira que as decisões seriam tomadas exclusivamente pelo grupo, sem a participação dela, que não interferia no curso dos acontecimentos.

A atitude de Carla diante da situação exposta no caso não foi correta. Isto posto, pelo motivo de ter optado pela discrição e ter chegado à situação de não saber como proceder diante de um comportamento indesejável dessa natureza, e ter preferido se retrair em sua sala, até por que ouve oferta de ajuda por parte de outra funcionária, mesmo sem saber da gravidade do problema enfrentado por Carla.

Tema 2 – Diversidade de força de trabalho

Nesse contexto, as minorias e os grupos marginalizados passam a ser preocupação das políticas públicas e ações afirmativas que visam a

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