Estudo De Caso Petrobras
Trabalho Escolar: Estudo De Caso Petrobras. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: aliceaac • 24/11/2013 • 1.748 Palavras (7 Páginas) • 532 Visualizações
Universidade Paulista – UNIP
Instituto de Ciências Sociais e Comunicação – ICSC
Curso de Administração
Estudo de caso: Petrobrás
SÃO PAULO
2012
Universidade Paulista – UNIP
Instituto de Ciências Sociais e Comunicação – ICSC
Curso de Administração
Estudo de caso: Petrobrás
SÃO PAULO
2012
Por ser um ponto muito estratégico na Economia do País, as iniciativas de uma Empresa que produz energia devem estar em consonância com os interesses do Governo. Energia cara não é de interesse do Governo, dado que isso influência na Inflação como um todo, já que tudo que se produz necessita de algum tipo de matriz energética. Esse é um dos motivos para que o Estado brasileiro ainda detém o maior número de Ações da Petrobras. O ministro das Minas e Energia é o membro da diretoria da organização e toma decisões sobre os investimentos e a estratégia da empresa juntamente com os outros membros do conselho.
A Petrobras segue uma política de preços formulada com o governo brasileiro. Os valores cobrados dos consumidores influenciam diretamente o crescimento econômico do país, afetando a também a inflação brasileira. O preço dos combustíveis do Brasil é um dos mais caros no mundo, que chega a ser duas vezes mais cara que nos Estados Unidos, sendo que este importa muito mais do que produz.
A razão desse feito é por causa dos altos impostos (cerca de 50% do preço da bomba) e a boa vontade do brasileiro em pagar altas taxas. De acordo com a reportagem Folha de S. Paulo, o governo usa o preço da gasolina como instrumento de política monetária para combater a inflação. No Brasil, o combustível tem o seu preço parcialmente definido pelas cotações de petróleo do mercado internacional. Quando esta cotação aumenta, o governo tem a opção de diminuir certas taxas para não repassar o custo aos consumidores de uma só vez.
O fato de o Estado ser o principal acionista da Petrobrás afeta sua posição como stakeholder, dado que ele tem o direito a voto dentro da companhia, podendo tomar decisões que sejam mais vantajosas para ele.
Além do governo, a Petrobrás ainda possui mais de 170 mil acionista. Desse número, existem alguns estrangeiros, que só tiveram direito de comprar ações dessa companhia em 1999, quando houve diminuição do nacionalismo. Desde 2001, as ações da Petrobras passaram a ser negociadas juntamente com as ações ordinárias na Bolsa de Nova York (Nyse). Isso representou um enorme crescimento da empresa em solo estrangeiro desde então. Além disso também teve sua auto-identidade e imagem alteradas (houve mudança do nome, de Petrobrás para Petrobras, embora se sugeriu Petrobrás). Criou-se também uma nova logomarca sem o “BR verde-amarelo”, especifica para as operações no exterior, de modo a evitar a associação como sendo uma empresa estatal.
É perceptível o crescimento ímpar da empresa nos últimos anos. Esse fato reflete na opinião pública de forma que a visão geral sobre a Petrobras é que esta é uma empresa 100% brasileira não sendo realmente. Assim, quando se quer massagear o ego patriótico dizendo que a Petrobras cresceu como nunca antes na história desse ou quando os opinantes credenciados querem provocar o entusiasmo nacionalista, dizem que elas querem vende-la aos estrangeiros.
Dentre os consumidores da Petrobrás, encontramos desde Indústrias até proprietários de veículos automotores. Além de petróleo, gás natural e derivados energéticos do petróleo, a petroquímica da organização fornece subprodutos de commodity que são utilizados por indústrias de plástico, por exemplo. Sua forte presença em quase todos os setores produtivos tem impacto direto na economia brasileira.
Até 1995 a Petrobras detinha o monopólio no setor petrolífero, com isso a empresa não possuía concorrentes no país. E assim foi beneficiada com o crescimento na exploração, produção, refino e transporte do petróleo no Brasil, com a elevação da receita possibilitou investimento e desenvolvimento de novas técnicas. Mas no exterior foram firmados contratos com concorrentes através da empresa Interbras, controlada integralmente pela Petrobras. Com isso pode-se afirmar que os concorrentes estrangeiros eram stakeholders da empresa.
Levando em consideração que o petróleo é a fonte de energia mais requisitada no mundo, existe um poder extremamente grande, para que detém e produz seus derivados no mundo podemos afirmar que a estabilidade geopolítica é muito importante para a Petrobras. A procura por novas fontes de petróleo é muito disputada não só por empresas, mas como por países. Isso faz com que as descobertas gerem algo muito além de disputas de mercado, em alguns lugares causa disputas políticas e guerras.
Isso faz com que as empresas estejam sempre atentas a qualquer movimento que possa prejudicar suas operações em todas as partes do mundo. Vale ressaltar, que mesmo que alguns problemas ocorram e faça com que o custo aumente, é possível que a empresa cresça no meio disso, a própria Petrobrás teve um lucro recorde quando outros Países produtores tiveram problemas, uma vez que o custo do barril de petróleo aumentou, mas seus estoques não foram afetados, ou seja, a instabilidade de outros países pode fazer com que o seu lucro aumente.
Existe uma linha muito tênue aonde é difícil prever o que pode dar lucro e o que pode comprometer suas operações.
A maior prova da necessidade de estabilidade geopolítica foi o caso que aconteceu na Bolívia na década passada. A Bolívia possui uma reserva gigantesca de gás natural e desde 1996 a Petrobrás vinha investindo nessa forma mais limpa e barata de combustível, havendo investido mais de um bilhão de reais. Mas os problemas começaram quando o candidato Evo Morales, em sua campanha política, havia dito que nacionalizaria a produção de petróleo e gás e aumentaria os tributos sobre as multinacionais.
Apesar de um acordo ter
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