Estudo De Casos
Trabalho Universitário: Estudo De Casos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mikaely • 29/9/2013 • 1.570 Palavras (7 Páginas) • 319 Visualizações
ESTUDO DE CASO: INSULFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA.
Ac. Enf. Rosivânia Morais da Silva
Prof e Drª Marislei Brasileiro
1. COLETA DE DADOS/CONSULTA DE ENFERMAGEM/ACOLHIMENTO
1.1 Identificações do sujeito/paciente
L.M.G, 36 anos natural de Araguaçu - to, brasileira mora atualmente em Goiânia, solteira, 3 filhos, aposentada pelo auxilio doença, evangélica, ensino primário incompleto, em 2008 fez uma cirurgia de coronariopatia obstrutiva, foi internado por 4 vezes neste hospital por motivo de insuficiência renal crônica, realiza sessões de hemodiálise três vezes por semana ( terça, quinta e sábado das 7as 11horas ).
1.2 Expectativas e percepções do sujeito/paciente
L.M.G. procurou a unidade de saúde por esta vomitando e com cólica, em busca de resolver seu problema.
1.3 Necessidades Humanas Básicas não satisfeitas (F, S/P, A/G, A/E, A/R)
Fisiologia: Sedentária, faz uso de medicação, condições de higiene satisfatória, estado nutricional normal, equilíbrio emocional calmo, não tabagista, unhas aparadas, diurese espontânea, evacuação presente e hipertenso.
S/P: Paciente se sente seguro com os procedimentos realizados juntamente com a equipe e com as pessoas que ha apóia a todos os momentos.
A/G: L.M.G. relata que esta feliz por ter pessoas da família presente a todos os momentos e por ter amigos que preocupa com a sua saúde.
A/E: Apesar dos desconfortos causados por seu problema de saúde, por usar fístula e às vezes por ficar inchada, se sente querida e amada por todos que estão ao seu redor.
A/R: Tem muita fé em Deus e esta a espera de conseguir fazer seu transplante, para recomeçar uma nova historia de vida, ir à busca de seus objetivos e realizações de seus sonhos.
1.4 Exames físicos completo
Altura: 1,60 cm
Peso: 63
Pressão arterial: 10.8 mmhg
Freqüência respiratória: 22mov/min
Pulso: 65 bat/min
Paciente: consciente, verbalizando, corado, deambulando.
Cabeça-pescoço: coro cabeludo íntegro, cabelos limpos, conjuntiva corada, pupilas isocóricas, acuidade visual preservada, nariz sem alterações, e às vezes com presença de gengivite, acuidade auditiva preservada, pescoço sem gânglios palpáveis.
Membros superiores: mamas sem alterações, ausculta pulmonar normal, usa válvula cardíaca, presença de fistula venosa no membro superior esquerdo, na região do braço, sem presença de edemas.
Membros inferiores. Sensibilidade e forças motoras preservada sem todas as extremidades.
Sono em repouso: muitas das vezes tem insônia, mas não faz uso de medicação para dormir.
2 ANÁLISE INTEGRAL INTERDISCIPLINAR
2.1 Aspectos anatômicos:
L.M.G. teve comprometimento nos dois rins. Os dois rins são órgãos avermelhados, de forma semelhante a feijões e localizam se em ambos os lados da região lombar acima da cintura, dorsalmente. Os rins contem unidades de filtração microscópicas (os nefros) que removem os resíduos, os minerais indesejáveis e o excesso de água do corpo sob a forma de urina. Cada rim esta conectada a bexiga por um longo tubo denominado ureter, que transporta a urina. (STEVE, 2007, p. 194)
2.2 Aspectos fisiopatológicos:
L.M.G tem problema de insuficiência renal. A insuficiência renal ocorre quando um rim não consegue mais realizar a sua função vital de remover as excretas da circulação. Há diferentes tipos de insuficiência renal, afetando um só rim ou ambos. Os sintomas são causados pelo acumulo de excretas. Insuficiência renal aguda surge repentinamente e pode ser decorrência de problemas como hemorragia, ataque cardíaco, toxinas ou uma infecção renal.
O sintoma inclui jato urinário reduzido, sonolência, cefaléia, náuseas e vômitos. A insuficiência renal crônica desenvolve se lentamente. Ela pode ser dividida a doença renal policística ou hipertensão arterial de longa duração. Os sintomas incluem a freqüência miccional, dispnéia, irritação na pele, náuseas, vômitos e câimbras e espasmo musculares. Na insuficiência renal terminal, os rins perderam toda a função e o paciente precisa ser submetido à diálise ou transplante renal.
Na hemodiálise o sangue do corpo e bombeado por uma maquina que funciona como um rim artificial, realizando a filtração. O filtro conte uma membrana semipermeável imersa em uma solução conhecida como deslizador. Pequenas moléculas como a uréia e excretas similares passam através da membrana para o deslizador, enquanto as moléculas maiores e úteis, como as proteínas, são retiradas.
O sangue filtrado retorna ao corpo e o deslizador e descartado. O processo demora cerca de três a quatro horas para se completar. (STEVE, 2007, p. 199)
2.3 Aspectos epidemiológicos e bioestatísticos
No Brasil não há números precisos sobre a insuficiência renal na infância, mas estima-se que 1,5% da população na faixa etária entre zero e 19 anos tenham doença renal crônica dialítica, segundo a (Sociedade Brasileira de Nefrologia dados de 2007)
2.4 Aspectos biogenéticos:
Ate o momento e a única da família que apresentou este problema de saúde. Segundo ROBBINS, as doenças císticas do rim constituem um grupo heterogêneo de distúrbios hereditários, evolutivos não – hereditários, e adquiridos, como um grupo, eles são importantes por diversas razoes:
São razoavelmente comuns e freqüentemente apresentam problemas de diagnósticos para os clínicos, radiologistas e patologista, algumas formas, tais como a doença policística de adulto, são causadas importantes de insuficiência renal crônica; e eles podem ser ocasionalmente confundidos co tumores malignos. (ROBBINS 2008, p.236)
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