Estudo de Caso - HARWARD - Demonstração de fluxos de caixa
Por: jalvarenga2 • 15/10/2015 • Resenha • 931 Palavras (4 Páginas) • 390 Visualizações
Fichamento de Estudo de Caso
Nome do aluno: José Mauro dos Santos Alvarenga
Trabalho da disciplina: Seleção e Viabilidade de Projetos
Prof.: Acacio Pontes Callim
Local: Rio das Ostras/RJ
Ano: 2015
HARWARD-Demonstração de fluxos de caixa
REFERÊNCIA: JR,Wiliam J. Bruns e HERTENSTEIN, Julie H. Harvard Business School. 112-P08, nov. 1998.
O estudo de caso narra a história de John Stacey, um Engenheiro de Vendas da empresa Aldhus Corporation. John Stacey estava matriculado no programa noturno de MBA por sugestão do diretor de pessoal da Aldhus. Ele estava muito preocupado pois na semana passada havia perdido uma aula muito importante por conta de um voo que saiu atrasado. A aula em questão era de Contabilidade e o assunto abordado era sobre a apresentação e demonstração de fluxos de caixa. Ele tinha a certeza que a matéria ia cair no teste. Daí o fato de tanta preocupação. A única coisa que tinha em mãos em relação a matéria era umas anotações que um colega de classe lhe havia enviado mas elas não continham o conteúdo suficiente para sanar as dúvidas de quem havia perdido a aula.
Jonh resolveu ligar para Lucille Barnes, a controller assistente da Aldhus, e desesperado pediu ajuda para ela para lhe explicar os fundamentos da demonstração de fluxos de caixa. Lucille aceitou o apelo de John e marcaram uma reunião para as 14:00 hs no escritório dela.
Neste horário John compareceu à reunião com suas anotações e dúvidas que tinha mas antes de falar qualquer coisa, Lucille lhe entregou três demonstrações de fluxos de caixa dos relatórios anuais de empresas de alta tecnologia e disse a demonstração de fluxo de caixa é a parte mais importante de um conjunto de 3 demonstrações que as empresas precisam preparar e que em alguns casos, o fluxo de caixa diz mais sobre o que realmente está acontecendo num negócio do que o balanço patrimonial ou a demonstração de resultados. Lucille disse que ia apresentar a estrutura e o conteúdo das demonstrações de fluxo de caixa, pediu que John estudasse as que que lhe havia entregue e marcou uma outra reunião para o dia seguinte para rever e discutir o que ele havia aprendido.
Lucille começa explicando que a demonstração de fluxos de caixa é dividida em três partes: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento e que cada parte dessas mostra a movimentação de entradas e saídas.
As atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da empresa como recebimento de dinheiro pela venda de bens ou serviços (entradas) e pagamento de salários, impostos ou aluguéis (saídas). As atividades de investimento mostram no fluxo a compra e venda de ativos como por exemplo se a empresa vendeu algum imóvel (entradas) ou comprou algum equipamento (saídas) e as atividades de financiamentos mostram fluxos de caixa associados ao aumento ou a diminuição de recursos de investidores e credores da empresa, por exemplo: realização de empréstimos (entradas) e pagamentos de empréstimos (saídas). O pagamento dos juros dos empréstimos é classificado como atividade operacional.
John perguntou como ele poderia utilizar cada seção da demonstração e Lucille explicou, que a seção de atividades operacionais é o motor dos fluxos de caixa da organização, no qual é utilizado para cobrir as necessidades de caixa. Como exemplo, disse que para empresas em crescimento pode haver uma grande variação nas contas de capital de giro, mas, em média, estoque, clientes e fornecedores aumentam nestas empresas gerando um fluxo de caixa operacional positivo. Para empresas iniciantes, o fluxo de caixa operacional normalmente é negativo porque o fluxo de caixa também está iniciando e por último, empresas com negócios cíclicos podem ter um fluxo de caixa operacional negativo num ano ruim. Já para as atividades de investimentos numa empresa em crescimento, espera-se um fluxo de caixa negativo pelo fato da empresa investir na construção de mais fábricas e compra de equipamentos e para as atividades de financiamento, o fluxo de caixa pode ser positivo quanto negativo ou oscilar entre um e outro. Respondendo uma pergunta do John de como começar a análise do fluxo de caixa, Lucille disse que uma forma de abordar a demonstração de fluxo de caixa é começar pelas atividades operacionais por ser esse o motor do fluxo de caixa.
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