Etapa 1 passo 3 - Operações Terminais e Armazens

PASSO 3 (Equipe)

1. Ler e sintetizar o artigo do RODRIGUES, P.C. R. e OLIVEIRA, O.J. Modelos de estoques intermediários no processo de fabricação. XII SIMPEP. Bauru.

O artigo tem por objetivo mostrar uma pesquisa feita sobre instrumentos disponíveis para uma gestão de estoques intermediários, identificando algumas dificuldades e apresentando algumas ferramentas para reduzir desperdícios.

A Gestão de Estoque reflete diariamente na eficiência operacional e nas finanças da empresa. Existem alguns indicadores que ajudam no processo de gestão como: Giro de Estoque, Prazo Médio de Estoque e Lote Econômico de Compra (LEC). Esses indicadores variam em função da empresa, de produtos, do comportamento de mercado e da gestão de estoques da empresa.

Segundo Slack, Chambers e Johnston (2002), estoque é definido como acumulação armazenada de recursos de materiais em um sistema de transformação, o estoque também é usado para descrever qualquer recurso armazenado.

Existem quatro tipos de estoque: estoque de proteção, estoque de ciclo, estoque de antecipação e estoque de canal, esses conceitos são literalmente definidos e praticados nas empresas. Há também três abordagens dominantes no planejamento de produção de estoques, que são:

• Material Requeriment Planning – MRP, é a lógica de planejar e programar conforme as datas finais de entrega, levando em conta os lead times de produção e fornecimento, as quantidades em estoque e a lista de materiais, considerando maior prazo possível para atender pedidos. Nas saídas são ordens geradas para dentro do sistema de produção - os jobs – e as ordens de compra.

• Just in time – JIT, uma ferramenta criada pelos japoneses com uma alternativa para coordenar atividades nas fabricas. Envolve a melhoria do sistema físico como uma forma de melhorar o sistema lógico, buscando a redução dos custos operacionais, reduzindo a ineficiência e as perdas no processo. O ideal do JIT é representado pela busca de reduzir o tempo do set up e lead time e o menor lote de produção possível.

• Modelagem Matemática (ou pesquisa operacional), envolve a teoria clássica de estoques, planejamento agregado (e programação linear) e programações de operações (teoria de Scheduling);

Segundo Castro (2005:22) destaca alguns modelos matemáticos desenvolvidos para a gestão de estoque:

• Lote Econômico: desenvolvido por Harris em 1913, baseava de que a quantidade ótima a ser produzida é aquela que possui relativamente o menor custo de pedido e de estoque;

• Modelos de Scheduling: traduzido como uma programação que envolve a utilização de alguns recursos limitados em um determinado período de tempo para atender as ordens de clientes ou reposição de estoques;

• Formação dinâmica de lotes: tem origem no lote econômico e com informações essenciais parecidas, com exceção de que a demanda não precisa ser constante; e

• Modelos probabilísticos: são muito sofisticados e complexos e acabam tendo algumas deficiências dos modelos anteriores. Os mais significativos são:

o Modelo de jornaleiro: procura resolver situações que haja necessidade de determinar a quantidade certa para atender à determinada demanda de um período específico;

o Modelo de reposição continua de estoque: o estoque é monitorado continuamente enquanto a demanda ocorre aleatoriamente,