Etica

A ética e a produção do conhecimento hoje

2. Mario Sergio Cortella

3. Resumo a obra.

O autor fala que não tem como falar de ética sem falar de liberdade. O exercício da ética pressupõe a noção de liberdade, logo é impossível falar que alguém não tem ética, porque “ética” é exatamente o modo que ele compreende aquelas três grandes questões da vida: devo, posso, quero?

Cita também que todos vivem os chamados “dilemas éticos”. Tem muita coisa que você quer, mas não pode muita coisa que você deve, mas não quer. Ética tem a ver com liberdade, conhecimento tem a ver com liberdade, porque conhecimento tem a ver com ética. Por isso, se há algo que também é fundamental quando se fala em ciência, ética na pesquisa e produção do conhecimento, é a noção de integridade.

A palavra ética vem pra nos do grego “ethos” que é aquilo que nos a briga, aquilo que nos da identidade. Quando se pensa em ética e produção do conhecimento hoje, como esta nossa possibilidade de sustentar a nossa integridade.

Duas coisas se confundem muito em ciências são: qualidade e privilegio qualidade sem quantidade não é qualidade, é privilegio. Há alguns anos, uma discurção de natureza ética era algo que nem passaria pela cabeça de um cientista, tem se ainda a separação de princípios e conduta cientifica.

O autor cita o livro, ética da libertação de enrique Dussel, que escreve sobre um percurso da historia da ética dentro do mundo. Dussel, ao pensar a ética trabalha com a noção de vitimas dos sistemas e diz que “a principal virtude ética nos nossos tempos, para poder manter a integridade, [...] é a incapacidade de desistir, é evitar o apodrecimento da esperança” .

Traduz liberdade como à capacidade de dizer sim ou não. Ser humano é ser junto, e é em relação a isso que vale a nossa capacidade de dizer não a tudo que vitima e sermos capazes de proteger o que eleva a vida. O vinculo da ética com a produção do conhecimento esta relacionado à capacidade de cuidar e manter a integridade digna da vida coletiva.

François Rabelais é citado no texto porque diz: “conheço muitos que não puderam, quando deviam, porque não quiseram, quando podiam” e nesse sentido que a ética é o exercício do nosso modo de perceber como é que nós existimos coletivamente.

4. Conclusões do autor

O autor conclui que nós humanos somos partes de um só, ou no caso uma só morada, portanto devemos pensar em ética no sentido de que nossas ações não prejudiquem a outrem. Define também a necessidade de se ter uma opinião e um caráter conciso em relação às atitudes necessárias.

5. Metodologia da autoria: o autor utiliza o método indutivo.

6. Referencias do autor: o autor cita Enrique Dussel, e a sua obra Ética Da Libertação; cita o padre Antonio vieira em um de seus sermões; e também François Rabelais.

7. Critica Do Resenhista: o texto é de fácil assimilação e de linguagem objetiva; a obra serve para dirimir as ideias e conceitos sobre a ética e a forma que a vivenciamos.

8. Indicações do Resenhista: a obra é endereçada a estudantes de direito por ter linguagem voltada ao âmbito do conhecimento e suas implicações dentro da sociedade.

9. Apresentação da Resenha: é um texto didático e de fácil leitura.

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[ 2 ]. Professor Titular Do Departamento De Teologia E Ciências Da Religião Da PUC-SP.

[ 3 ]. Como citado pelo padre Antonio Viera, em um se seus sermões, “o peixe apodrece pela cabeça”. Já viu um peixe apodrecer? O peixe tal como algumas pessoas, ele apodrece da cabeça para o resto do corpo [...]

Ressaltemos desde o início: a ética é uma questão absolutamente humana! Só se pode falar em ética quando se fala em humano, porque a ética tem um pressuposto: a possibilidade de escolha. A ética pressupõe a possibilidade