Etica Profissional
Projeto de pesquisa: Etica Profissional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Franklin22 • 14/5/2014 • Projeto de pesquisa • 2.223 Palavras (9 Páginas) • 224 Visualizações
Universidade Anhanguera – Uniderp
Centro de Educação a Distância
ANILCILENE MARIA GOMES DE JESUS SILVA RA: 194957
EULALIO ALVES DA SILVA RA:229488
FRANKLIN JÓSE COSTA SANTOS RA:229490
KATIA MARIA CARDOSO DOS SANTOS RA: 229447
MARIA DO PERPETUO SOCORRO MORAIS RA:194999
ÉTICA PROFISSIONAL
CAXIAS-MA
2011
INTRODUÇÃO
O presente artigo possui como objetivo refletir sobre a importância da necessidade de entender e compreender como se dá o processo da educação pública brasileira, suas particularidades no que se refere à gestão escolar, participação pedagógica em busca do sucesso na aprendizagem, sobretudo aos processos burocráticos da gestão, capacidades de ideias e ações que o educador possui em conhecimentos adquiridos nas formações e experiências na prática pedagógica. É de consciência de todos que as mudanças na forma de ensino necessitam de esforços dos gestores administrativos, coordenadores e educadores no promover um ensino reflexivo, uma vez que esse requer maior empenho no trabalho pedagógico. As discussões teóricas expostas no artigo evidenciam que a problemática na educação em relação à interação entre gestor e educador, valorização salarial e o comprometimento por parte de alguns educadores que atuam na escola de maneira avulsa, são tópicos colocados por Karl Marx na formação individual do homem, todavia a realidade socioeconômica e a luta de classes presente na sociedade moderna, onde o homem possui capacidade tanto manual, quanto intelectual mostra com que o modelo pedagógico e educativo possa ser possível diante da motivação individual. Dessa forma é importante que cada ação realizada no processo de gestão administrativa, ensino e aprendizado devem ser muito bem fundamentados para que tenha resultados significativos no futuro. No entanto as constantes mudanças que ocorrem no mundo globalizado aumentam cada vez mais a competitividade nas organizações, exigindo delas inovações interessantes e a necessidade de se criar novas habilidades e atitudes que visem resolver as demandas sociais.
RELETINDO SOBRE ÉTICA
A profissão de assistente social surgiu no Brasil na década de 1930. O curso superior de Serviço Social foi oficializado no país pela lei nº 1889 de 1953. Em 27 de agosto de 1957, a Lei 3252, juntamente com o Decreto 994 de 15 de maio de 1962, regulamentou a profissão. Em virtude das mudanças ocorridas na sociedade e no seio da categoria um novo aparato jurídico se fez necessário de forma a expressar os avanços da profissão e o rompimento com a perspectiva conservadora. Hoje a profissão encontra-se regulamentada pela Lei 8662 de 07 de junho de 1993 que legitima o Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais. E, fundamentalmente, define em seus artigos 4º e 5º, respectivamente, competência e atribuições privativas do assistente social.
Além da Lei, contamos também com o Código de Ética Profissional que veio se atualizando ao longo da trajetória profissional. Em 1993, após um rico debate com o conjunto da categoria em todo o país, foi aprovada a quinta versão do Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução 273/93 do CFESS.
O Código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico, delineia parâmetros para o exercício profissional, define direitos e deveres dos assistentes sociais, buscando a legitimação social da profissão e a garantia da qualidade dos serviços prestados. Ele expressa a renovação e o amadurecimento teórico-político do Serviço Social e evidencia em seus princípios fundamentais o compromisso ético-político assumido pela categoria.
No dia 13 de março de 1993, foi homologado o novo Código de Ética do Assistente Social, um documento marcado por avanços no campo da defesa da ética e dos direitos humanos no Serviço Social, que afirmou e fortaleceu o Projeto Ético-Político Profissional dos assistentes sociais brasileiros.
Até aquele momento o código vigente era de 09 de maio de 1986 e já contava com conquistas políticas, mas passou a ser insuficiente diante das novas discussões e posicionamentos nas conjunturas sociais brasileiras.
A história recente da sociedade brasileira, polarizada pela luta dos setores democráticos contra a ditadura e, em seguida, pela consolidação das liberdades políticas, propiciou uma rica experiência para todos os sujeitos sociais. Valores e práticas até então secundarizados (a defesa dos direitos civis, o reconhecimento positivo das peculiaridades individuais e sociais, o respeito à diversidade, etc.) adquiriram novos estatutos, adensando o elenco de reivindicações da cidadania. Particularmente para as categorias profissionais, esta experiência recitou as questões do seu compromisso ético-político e da avaliação da qualidade dos seus serviços.
O código de Ética do serviço social de 1993 representa um marco para a categoria, pois, elaborado democraticamente, afirma não apenas um conjunto de normas, mas uns novos perfis profissionais, cuja direção social, fundamentada sob a Teoria Social Crítica, postulam o enfrentamento de antigas e novas expressões da questão social através da montagem de estratégia que ampliem os limites impostos à cidadania e democratizem as políticas publicas e seu acesso diante do padrão de acumulação vigente e do modelo de proteção que ele é inerente.
Portanto, para atingir tais objetivos é preciso dirigir não apenas a ética, mas também o conhecimento e o saber profissional à construção dessas novas estratégias de poder que possibilitem o enfrentamento concreto às desigualdades sociais, pois, todas as condutas profissionais têm implicações praticas e podem concorrer para distintas projetos e soluções.
Em uma perspectiva de análise histórica, os valores e princípios adquirem significados diferentes, que variam de acordo com a direção social, ética e política, objetivadas pela ação prática dos homens em cada contexto histórico. A partir da perspectiva de inspiração cristã o dever do Assistente Social para com o cliente resumiu-se no respeito à dignidade da pessoa humana e o zelo e compromisso no trabalho de condução de recursos da
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