Evolução Das Formas De Distribuição
Casos: Evolução Das Formas De Distribuição. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Martalima • 15/4/2013 • 2.373 Palavras (10 Páginas) • 1.763 Visualizações
Porque existem intermediários no processo de comercialização de produtos?
Os varejistas oferecem ao consumidores uma gama
razoavelmente ampla de mercadorias (variedade);
Dedicar-se a produção dessa grande variedade de
produtos implicaria em utilização excepcional de
recursos financeiros, além de forçar a empresa a
atuar fora do seu core competence(fora do seu foco de vendas).
Uma forma intermediária utilizada por grandes
varejistas para entrar, ainda que marginalmente, no
setor de manufatura é encomendar a fabricação de
produtos com marcas e especificações próprias.
Os grandes varejistas por exemplo poderiam fabricar “eles mesmos” os produtos que comercializam? (custo beneficio)
A relação custo-benefício ou RCB (em inglês, benefit-cost ratio ou BCR) é um indicador que relaciona os benefícios de um projeto ou proposta, expressos em termos monetários, e o seus custos, também expressos em termos monetários. Tanto os benefícios como os custos devem ser expressos em valores presentes.
Este termo foi primeiro usado durante a conferência de V. Moraes, proposto pelo Matemático Banza von Hambburg. Embora seja um conceito utilizado em diversas áreas, foi primeiro proposto para avaliar a viabilidade dos custos dos estabelecimentos comerciais da época, mais precisamente os estabelecimentos alimentícios.
Fórmula
O Índice de rendibilidade relaciona os cash flows de exploração com os cash flows de investimento, através da seguinte expressão:
(CFe/(1 + i)^n / (CFi/ (1 + i)^n )
Em que,
Cfe – cash flows de exploração
Cfi – cash flows de investimento
i – taxa de atualização
n - taxa de vida útil (anos)
O indicador IR é muito utilizado e de interpretação relativamente fácil em comparação a outros indicadores, no entanto, apresenta diversas limitações, dentre as quais se destaca a insensibilidade à escala e à duração projecto.
A interpretação deste critério deve ser feita da seguinte forma:
IR > 1 – O projecto deve ser aceite.
Garante que o VAL > 0 e ainda que a TIR > TA.
Princípios gerais da análise custo-benefício
- Vale a pena co-financiar o Projeto? Sim, se o Valor Atual Líquido do projeto (VAL) > 0, porque então a sociedade ganha com o projeto, porque os benefícios excedem os custos
- O projeto precisa de ser co-financiado? Para verificar se um projeto precisa de co-financiamento, é necessária uma análise financeira. Se o valor atual líquido do investimento sem a contribuição dos Fundos (VAL) <0, o projeto deve ser co-financiado.
Concluindo, a ACB deve provar que o projeto é desejável do ponto de vista econômico (VAL>0), sendo também necessária a avaliação da necessidade de co-financiamento para ser financeiramente viável (VAL<0).
Objetivos, identificação do projeto e resultados do estudo de viabilidade
Definição de objetivo – definição dos objetivo da ação necessária para responder às necessidades;
Identificação do projeto – um projeto pode ser definido como uma operação constituída por um conjunto de trabalhos, atividades ou serviços destinados à realização de uma tarefa indivisível de natureza econômica ou técnica precisa, com objetivo claramente identificados, constituindo deste modo uma unidade de análise autossuficiente. Nalguns casos, certos subprojetos devem ser considerados como um único grande projeto para efeitos da análise ACB, particularmente quando uma dada fase de construção para a qual é solicitado o apoio de financiamento próprio não pode ser considerada operacional só por si.
Resultados dos estudos de viabilidade – deverá ser provado que o projeto selecionado é a alternativa mais apropriada entre as opções consideradas. Esta informação deverá ser suportada nos resultados do Estudo de Viabilidade.
Caso se trate de um projeto co-financiado, também deverá demonstrar a coerência do projeto com os objetivos do programa operacional/eixo prioritário.
Desvantagens
A principal desvantagem das avaliações baseadas em RCB é que, por definição, elas ignoram impactos não monetários. Foram feitas tentativas de sobrepujar estas limitações mediante a combinação da RCB com informações a respeito desses impactos não passíveis de expressão monetária, tais como a abordagem proposta pelo New Approach to Appraisal, utilizado no Reino Unido.
Uma outra dificuldade da RCB refere-se à definição precisa de benefícios e custos, dada a variabilidade de critérios.
Análise Financeira
Diz respeito ao cálculo dos indicadores de desempenho financeiro do projeto. A metodologia a utilizar é a análise dos fluxos de tesouraria descontados (DCF - discounted cash flow): Só são considerados os fluxos de tesouraria reais - montante real de dinheiro pago ou recebido pelo projeto. Categorias contabilísticas que não constituam numerários - amortizações e as provisões para imprevistos não devem ser incluídas na análise DCF. No entanto, se o projeto proposto for apoiado por uma análise de risco pormenorizada, a provisão para imprevistos pode ser incluída no custo, deduzida da provisão para imprevistos. Contudo, a provisão para imprevistos nunca deve ser incluída nos custos considerados para a determinação da diferença de financiamento, pois não constitui um fluxo de tesouraria. Os fluxos de tesouraria devem ser considerados no ano em que ocorrem e durante um dado período de referência. Quando a vida útil do projeto excede o período de referência considerado, deve igualmente ser tido em conta um valor residual, que deve ser calculado como o valor actual dos fluxos de tesouraria líquidos
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