Evolução Histórica Do Modal Aquaviário
Pesquisas Acadêmicas: Evolução Histórica Do Modal Aquaviário. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: priscilacb • 20/6/2013 • 911 Palavras (4 Páginas) • 976 Visualizações
Evolução Histórica do Modal Aquaviário
Desde o princípio da historia da humanidade que o ser humano utilizou pequenas embarcações marítimas e fluviais para se deslocar de um lugar para o outro a procura de melhores condições de vida. Com a evolução econômica foi necessário a inovação neste meio de transporte, onde novas embarcações surgiram com capacidade ampliada para transporte de pessoas, de cargas, maior resistência a efeitos climáticos.
Os egípcios, gregos e fenícios foram as primeiras potencias marítimas do mundo e chegaram a construir barcos comerciais e de guerra. As primeiras embarcações egípcias foram realizadas em cana de papiros há cerca de 2500 anos a.c e com seus barcos de madeira e proa alta começaram a circular pelas águas do rio Nilo. Outro fato importante para a navegação, foi a revolução industrial do século XVII, que revolucionou a navegação com a descoberta de máquinas a vapor, que ao serem colocadas nos navios aumentaram suas velocidades. Dando prosseguimento as inovações, vieram os navios que utilizavam óleo combustível, mais tarde os movidos com turbinas e os impulsionados a energia nuclear.
O Brasil é dotado de um conjunto de imensas bacias hidrográficas, sendo que quase todas transpõem as fronteiras do país ou têm origem em países vizinhos. Essa característica sempre foi considerada desde a época de colônia para integração do território brasileiro. A primeira operação de transporte aquaviario no país, se deu logo no descobrimento do mesmo, em Abril de 1500, Cabral chega as Terras de Vera cruz com 13 embarcações. Com a criação das Capitanias Hereditárias, em 1532, foram surgindo pequenos núcleos portuários, tais como o de Itamaracá, o de Porto Seguro e o de são Vicente, que a partir daquele momento começaram a fomentar o transporte costeiro. Um fato importante que gerou o início do transporte fluvial pelo rio São Francisco, com a utilização de pequenas embarcações, foi o avanço da pecuária para o interior da Colônia. No sul do Brasil colônia, é importante salientar o papel que tiveram os Bandeirantes como grandes responsáveis pela abertura de caminhos fluviais para o interior, quando da utilização do rio Tietê como rota navegável às suas missões de procura de metais preciosos. Em 1659, o governador Salvador de Sá iniciou a construção, no Rio de janeiro, do galeão Padre Eterno, que na época foi considerado o maior navio do mundo. Lançado ao mar em 1663, chegou a Lisboa dois anos depois, materializando a importância do comércio de longo curso com o emprego de embarcações maiores que tivessem grande capacidade de carga. Com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, o rei D João, em 28 de janeiro de 1808, decretou a abertura dos portos brasileiros às nações Amigas, fazendo com que houvesse maior movimento transações comerciais nos principais portos da Colônia. No período regencial, ainda no Rio de Janeiro, foi criada a 1ª linha de navegação a vapor do País, ligando esta província à Niterói. O Decreto de 22 de abril de 1826 aprovou o contrato com a casa de Terrand Thomas para a formação do que seria a primeira empresa de transporte marítima de cabotagem, ligando a capital do Governo ao Pará, com escalas na Bahia, em Pernambuco, no Ceará e no Maranhão.
Com aumento das exportações de café para o mercado Europeu que possibilitou carrear recursos para a infraestrutura de transporte. Inicialmente, a concessão mais importante no império, no setor
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