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Evolução da teoria do controle

Tese: Evolução da teoria do controle. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/11/2013  •  Tese  •  2.036 Palavras (9 Páginas)  •  321 Visualizações

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A proposta deste trabalho é demonstrar, de forma rápida, as evoluções das Teorias da Administração, conhecimentos relacionados à profissão do administrador, e a oportunidade que o trabalhador tem de manifestar suas opiniões e iniciando pelo sentido da palavra ética, nos detendo no estudo do conceito de trabalho e a visão da sociedade por Emile Durkhiem, Max Weber e Karl Marx, a concepção do homem na idade moderna, e como elas influenciam no trabalho do administrador.

2 DESENVOLVIMENTO

Entender a evolução histórica das Teorias da Administração é a base para o bom desenvolvimento de seus estudos. Após estudar os materiais da disciplina, escreva sobre a abordagem clássica, humanista e comportamental das Teorias da Administração. Desenvolva um texto diferenciado as escolas umas das outras.

Abordagem Clássica - No início do século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos a respeito da Administração: o americano Frederick Winslow Taylor, que veio a desenvolver a chamada Escola da Administração Científica, e o europeu Henri Fayol, que veio a desenvolver a chamada Teoria Clássica. Apesar de que não tenham se comunicado entre si e tenham partido de pontos de vista diferentes e até mesmo opostos, suas idéias constituem as bases da Abordagem Clássica ou Tradicional da Administração.

Assim, a Abordagem Clássica da Administração pode ser dividida em duas orientações diferentes e opostas entre si, mas que se complementam com relativa coerência:

• Escola da Administração Científica: desenvolvida nos Estados unidos, a partir dos trabalhos de Taylor. Sua preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento da eficiência no nível operacional. Constitui uma abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operários e seus cargos) para o todo (organização empresarial). A ênfase nas tarefas é a principal característica dessa orientação.

• Teoria Clássica: desenvolvida na França, com os trabalhos pioneiros de Fayol. Sua preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e das suas inter-relações estruturais. Neste sentido, é uma abordagem inversa à da Administração Científica: de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo (organização) para as suas partes componentes (departamentos). A ênfase na estrutura é a sua principal característica.

A Abordagem Clássica da Administração tem suas origens nas conseqüências geradas pela Revolução Industrial e podem ser resumidas em dois fatos: O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ocasionando uma gradativa complexidade na sua administração e exigindo uma abordagem mais científica e apurada, em substituição à improvisação até então dominante.

A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, com o objetivo de se obter melhor rendimento de seus recursos e para fazer face à concorrência e à competição entre as empresas. Os autores clássicos pretenderam desenvolver uma Ciência da Administração, cujos princípios pudessem ser aplicados para resolver os problemas da organização.

Abordagem humanista - Essa preocupação com as relações humanas encontrou força na obra de Elton Mayo (1880-1949). Faria (2007) afirma que o objetivo de Mayo (1933) é estudar as relações de trabalho em organizações industriais com a finalidade de melhor qualificar uma elite administrativa capaz de dirigir o processo de desenvolvimento em uma época de transformações econômicas e problemas sociais.

Mayo começou a se interessar pelas condições externas e individuais que interferiam no processo de trabalho, estava interessado nos efeitos do Taylorismo. A primeira pesquisa descrita por Mayo foi feita em uma fábrica têxtil. Essa pesquisa foi empreendida para analisar as condições de trabalho com o objetivo de planejar métodos de redução do excessivamente alto turn over do trabalho, o qual chegava a ser de aproximadamente 250%, ou seja, a fábrica contratava cerca de cem operários para manter seus quarenta postos de trabalho em funcionamento no ano.

Foram feitas modificações na condução da pesquisa, e para Mayo este experimento indicou que a existência de condições externa e individual interfere igualmente nos resultados. Porém, conforme coloca Faria (2007), em relato posterior, fica evidenciado que o objetivo de Mayo (1945) era de controlar os elementos internos e externos ao processo de trabalho de maneira a aumentar a produtividade segundo o esquema de produção capitalista.

A pesquisa mais importante descrita por Mayo é a realizada na Western Eletric Company, em sua fábrica de Hawthorne em Chicago. Bertero (1968) observa que Mayo foi levado a condenar vários erros básicos da Escola Clássica a partir dos resultados de suas pesquisas na referida fábrica da Western Eletric. O objetivo inicial desse experimento era de verificar a relação existente entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos trabalhadores, esta última medida pela produção, através de um estudo comparativo entre dois grupos.

Conforme destaca Roethlisberger (1941) em um experimento os trabalhadores foram divididos em dois grupos. Um grupo foi chamado de “grupo de teste” para trabalhar sob diferentes intensidades de iluminação. O outro grupo, chamado de “grupo de controle” foi chamado para trabalhar em uma intensidade de iluminação um pouco mais constante. O resultado deste experimento foi o seguinte: a produtividade cresceu em ambos os grupos.

Era uma pesquisa de causa e efeito, muito parecida com as de Taylor, pois, conforme afirma Faria (2007), enquanto Taylor se preocupava com a economia dos tempos e dos movimentos e seus efeitos sobre a qualidade de trabalho, a descrita por Mayo investia no estabelecimento dos efeitos sobre a produtividade causados por condições externas aos trabalhadores, mas presentes no processo de trabalho.

O fracasso da primeira pesquisa (as relações de causa e efeito não surtiram explicações) levou os pesquisadores a investirem em uma segunda pesquisa em Hawthorne. Depois de várias tentativas e erros, os pesquisadores descobrem que, no interior da organização fabril, formam-se grupos, que agem conforme o grupo social em que estejam inseridos. Faria (2007) afirma que a defesa dos interesses do grupo surge como prejudicial aos interesses da empresa, levando os pesquisadores a proporem a criação de instrumentos

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