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Exercios De Força E Musculação

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Por:   •  16/2/2015  •  Tese  •  5.339 Palavras (22 Páginas)  •  232 Visualizações

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Exercícios de Força e Musculação

Elementos Fisiológicos da Força - (musculação)

Treinamento

Quando um ponto fraco é descoberto em qualquer um dos tecidos, imediatamente são tomadas providências para o fortalecimento desta posição colocada em perigo. Uma solicitação intensa de resistência muscular conduz, p. ex., a uma reabsorção das reservas de glicogênio. Nas fases de recuperação o organismo não reage simplesmente com o restabelecimento do depósito aos seus antigos níveis, mas supercompensa, isto é, ele aumenta o efetivo do depósito. A condição prévia para que tal aconteça é a ultrapassagem de um limiar crítico de estímulo. Nesta forma de reação do organismo baseia-se, em princípio, todo o treinamento físico. (...) O organismo esforça-se para conseguir com um mínimo de gastos um máximo de eficiência.

A decomposição de estruturas celulares, o esgotamento dos depósitos de energia nos órgãos e tecidos sob solicitação física, provocam, sobretudo, os processos para a reformulação morfológica e funcional. Nisto a rapidez das modificações que se processam no organismo em atividade influencia evidentemente os processos de recomposição. Solicitações no treinamento de alta intensidade, às quais se seguem outras de menor intensidade, possivelmente oferecem melhores condições para a evolução de mecanismos anabolizantes (worobjew, 1972).

Baseados, sobretudo nas pesquisas de meerson (1973) acredita-se que podem ser distinguidas diversas etapas de adaptação como reação ao treinamento. A primeira representa a ativação da produção de energia nas células, a segunda a síntese de ácidos nucleicos, a terceira a formação adicional de proteínas (hipertrofia).

Em princípio não se têm condições de utilizar voluntariamente por completo as suas potencialidades realmente existentes sem que haja uma situação especial. (...) Somente indivíduos bem treinados e em plena forma têm condições de mobilizar suas potencialidades até o nível de aproximadamente 90%. Contudo também ainda permanecem, portanto cerca de 10% da capacidade total de desempenho que somente será explorado em situações especiais ou pela ação de drogas (doping).

Além disso, o efeito de treinamento depende de fatores endógenos e exógenos. Os endógenos são, sobretudo de natureza genética. Os estudos ainda são preliminares para que se possa responder à questão de até que ponto a possibilidade de treinamento e o desempenho desportivo ficam limitados pelo genótipo.

Experiências ( klissouras - 1972) concluíram-se, com toda precaução, que evidentemente o treinamento físico não melhora a capacidade física de desempenho além daquele limite pré-estabelecido pelo genótipo. Também a prática desportiva apresenta-se de acordo com o exposto. Portanto, é praticamente impossível transformar um corredor de fundo em um velocista, e vice-versa. Também neste caso a explicação mais plausível residiria no genótipo.

Foi qualificado o treinamento como uma repetição sistemática de tensões muscular pré-definidas supraliminares com reflexos de adaptação morfológicos e funcionais, cuja finalidade seja o aumento da performance.

O treinamento deve considerar a capacidade individual de desempenho físico e disponibilidade desse desempenho.

A expressão "estar treinado" caracteriza-se pelo estado de capacidade aumentada de desempenho em por uma disponibilidade maior do esforço em conseqüência do treinamento.

Bases Fisiológicas da Força Muscular

Um estímulo acima do limiar provoca uma despolarização das membranas celulares combinada com os processos metabólicos anteriormente descritos.

a velocidade da onda de ativação que passa pela fibra importa em 10-15 m/seg. no músculo esquelético do homem. Uma temperatura muscular mais elevada aumenta velocidade. Se um estímulo atinge o músculo no período de latência, ele não desencadeará uma reação em virtude de uma inexcitabilidade momentânea. o tempo em que não pode ser provocada qualquer contração por vias nervosas, é chamado de período refratário. Quando várias ondas de contração evoluem simultaneamente sobre o músculo, haverá um aumento da contração (superposição) em virtude do efeito de somação. Uma gradação na seqüência dos estímulos não permitirá mais ao músculo chegar ao relaxamento, definitivo. Este estado é chamado de "tétano". Nele é obtida a maior força muscular. A contração muscular esquelética no homem é do tipo do tétano perfeito.

Durante o repouso físico existe geralmente um estado de contração discreto em conseqüência de descargas assíncrono de impulsos. Este estado de tônus muscular é mantido ativo pelas fibras-gama, que provocam uma contração das fibras intrafúsicas. A inervação-gama processa-se determinantemente através do sistema extrapiramidal (formação reticular). As descargas das terminações nervosas sensoriais dos fusos musculares ativam os motoneurônios alfa através dos nervos aferentes. Como resultado deste mecanismo a musculatura fica extraordinariamente preparada para uma resposta rápida dos impulsos motores (aumento do tônus muscular no "estado pre-desencadeante").

De acordo com as exposições anteriores a força muscular pode ser regulada da seguinte maneira:

1. Através do número de unidade motora solicitada;

através da freqüência de impulsos.

Mecanismo Geral da Contração Muscular

O início e a execução da contração muscular ocorrem nas etapas seqüenciais seguintes:

1. um potencial de ação trafega ao longo de um nervo motor até suas terminações nas fibras musculares.

2. em cada terminação, o nervo secreto pequena quantidade da substância neurotransmissora acetilcolina.

3. essa acetilcolina atua sobre área localizada da membrana da fibra muscular, abrindo numerosos canais acetilcolina-dependentes dentro de moléculas protéicas na membrana da fibra muscular.

4. a abertura dos canais de acetilcolina permite que grande quantidade de íons sódio flua para dentro da membrana da fibra muscular no ponto do terminal neural. Isso desencadeia um potencial de ação na fibra muscular.

5. o potencial de ação cursa ao longo da membrana da fibra muscular da mesma forma como o potencial de ação cursa pelas membranas neurais.

6. o potencial de ação

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