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Experiência com a Utilização de Jogos no Ensino e Aprendizagem de Matemática

Por:   •  28/5/2018  •  Resenha  •  1.023 Palavras (5 Páginas)  •  179 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO[pic 1]

CAMPUS SÃO PAULO

 RESENHA

(Nome do Aluno) – (RA)

SÃO PAULO

2015

Artigo: “Jogos Pedagógicos como Elementos Facilitadores para a Compreensão das Operações com Números Inteiros”

Experiência com a Utilização de Jogos no Ensino e Aprendizagem de Matemática

O artigo foi escrito por Laura Moreira Bordin, Mestre em Ensino de Matemática e Professora de Educação Básica, e Eleni Bisognin, Doutora em Matemática e docente de Mestrado profissionalizante de Física e Matemática.

São apresentados resultados parciais de uma pesquisa realizada em sala de aula, com alunos que cursam o 7º ano do ensino fundamental em uma escola pública de Santa Maria – RS.

O objetivo é mostrar como jogos pedagógicos e materiais manipuláveis auxiliam no processo de ensino e aprendizagem de operações com números inteiros, sobretudo as operações envolvendo números negativos que é o conteúdo que os alunos apresentam mais dificuldade.

As autoras mostram que os alunos até convivem com os números negativos, usando como exemplo, dividas na cantina da escola, ou na utilização do elevador para ir ao subsolo, porém não conseguem estabelecer uma relação entre essas atividades do cotidiano e os números negativos da reta numérica. O processo se torna ainda mais complicado quando a regra dos sinais é apresentada.

No decorrer do artigo é fundamentada a importância do uso de jogos pedagógicos e materiais manipuláveis, como ferramentas que auxiliam o processo de ensino, principalmente para tirar o aluno da posição passiva encontrada em algumas propostas pedagógicas, onde o ensino de operações com números inteiros é feito com explicação do professor e resolução de listas de exercícios.

O trabalho realizado com os alunos foi planejado com estratégias que visam a construção do conhecimento, de forma que mesmo com a possível agitação dos alunos, o professor possa atingir o objetivo que é abstrair os conceitos presentes na atividade.

Já no início da pesquisa exposta no artigo, a distribuição dos alunos em grupos não foi imposta, eles ficaram livres para escolher os colegas que se sentiam a vontade pra se juntar, e esses grupos foram mantidos ao longo do trabalho. Explorar a afinidade foi a forma encontrada para que pudesse haver dialogo e colaboração mutua em todas as fases da atividades.

O material concreto utilizado, foram fichas no confeccionadas no formato de quadrados na cor verde equivalente ao numero 1 (positivo) e na cor laranja para -1 (negativo).

Em posse dos quadradinhos, os alunos puderam compreender que cada quadradinho positivo anulava um quadradinho negativo, o que possibilitou a resolução de uma lista de cinco exercícios de adição. Nos exercícios de subtração de números com sinais diferentes entre si, foi estabelecida a noção de oposto, para a compreensão de “troca de sinal”.

Os alunos apresentaram dificuldade em alguns exercícios onde os números envolvidos nas operações possuíam o mesmo sinal. Nesse momento a intervenção da professora foi de suma importância, pois foi estabelecido um dialogo em que ela não apresentava soluções para os alunos, apenas fazia perguntas, respondidas pelos alunos que conduziam o raciocínio até a conclusão correta.

O segundo jogo apresentado se chama “Caminhada na Reta Numérica”, um jogo de disputa, onde os alunos retiravam duas fichas com números positivos e negativos. Com o uso de um pino, o aluno se posicionava no lugar da reta numérica indicado na primeira ficha, e descocava o pino de acordo com a soma da segunda ficha.

Assim como na atividade anterior, há erros por parte dos alunos no momento de efetuar o cálculo para saber qual a posição que o pino deve assumir na reta, que são supridos no decorrer das rodadas do jogo, mostrando o amadurecimento do raciocínio.

Observa-se também que apesar de ser uma atividade de disputa, os alunos ajudavam uns aos outros, independente de quem iria alcançar o maior número de pontos e vencer.

A terceira e ultima atividade é um jogo de tabuleiro intitulado de “Viagem Interplanetária”. É fornecido um dado com números de variam de -2 a 2, e uma fichas com a operação que será realizada, adição, ou subtração. O tabuleiro possui cinco trilhas que levam ao “Planeta dos Números”, possibilitando ser jogado por grupo de cinco alunos.

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