Os Jogos E Brincadeiras Como Mediadores No Processo Ensino Aprendizagem Da Criança
Por: Viviane Silvestre • 20/3/2023 • Trabalho acadêmico • 9.201 Palavras (37 Páginas) • 187 Visualizações
OS JOGOS E BRINCADEIRAS COMO MEDIADORES NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA CRIANÇA
MARTIGNAGO, Viviana Matias, RU 2074611, Curso de Pedagogia no Centro Universitário Internacional Uninter¹
MEDEIROS, Josiane dos Santos ²
RESUMO
Este estudo trata do desenvolvimento e aprendizagem infantil através do lúdico, sendo que o problema inicial busca compreender quais as contribuições dos jogos e brincadeira no processo de formação de alunos das Séries iniciais do Ensino Fundamental, definindo como objetivo analisar as atividades lúdicas enquanto possibilidade de formação de alunos das Séries iniciais do Ensino Fundamental. Neste contexto este trabalho foi realizado metodologicamente por um estudo bibliográfico, abordando os jogos e o brincar como formação da criança. Ao se trabalhar nesses eixos a criança expõe a sua criatividade, expressão do corpo, coordenação motora, participação em grupo, desenvolvendo seu lado cognitivo e social. Sendo assim acredita-se que após os estudos realizados que o brincar como possibilidade de formação social da criança precisa de brincadeiras, que desenvolvam na criança formas de se adaptar numa sociedade cada vez mais competitiva, dando a ela alegria e motivação para superar todos os obstáculos que surgirem em seu caminho. Os jogos e brincadeiras proporcionam as crianças, aprender de forma prazerosa. Por meio dos jogos e brincadeiras as crianças interagem umas com as outras desenvolvendo suas habilidades, ampliando seu intelecto sem ter a “obrigação” de aprender; tudo acontece de forma espontânea.
Palavras-chave: Lúdico. Jogos. Brincadeiras. Aprendizado. Formação.
- Introdução
Dessa maneira através das pesquisas realizadas podemos dizer que os jogos e brincadeiras servem como suportes para que a criança atinja níveis cada vez mais complexos no desenvolvimento sócio emocional e cognitivo. Assim proporcionam as crianças, aprender de forma prazerosa por meio dos jogos e brincadeiras e interagir umas com as outras desenvolvendo suas habilidades, ampliando seu intelecto sem ter a “obrigação” de aprender; tudo acontece de forma espontânea.
Por meio dos jogos a criança passa a entender e a estabelecer regras por si mesmas ou pelo grupo, isso possibilita a criança a resolver possíveis conflitos gerados no momento do jogo. Permitem que as mesmas desenvolvam a imaginação de modo que elas possam sonhar sentir, decidir, se aventurar e agir, recriando o tempo e o espaço da brincadeira, colocando toda sua imaginação em ação.
Escolheu-se o tema, os jogos e brincadeiras como mediadores no processo ensino aprendizagem, pois brincadeira é de fundamental importância para a vida da criança, para seu desenvolvimento pleno e para uma vida equilibrada e criativa. A formação lúdica deve possibilitar ao futuro educador a ter a visão clara sobre a importância do jogo e do brinquedo para a vida da criança. O objetivo geral da pesquisa buscou-se analisar situações em que o lúdico contribui para o desenvolvimento do aprendizado do aluno.
O lúdico constitui-se condição para melhorar a qualidade de ensino, pois o brinquedo é a essência da infância e seu uso permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento. Assim proporcionando a criança uma aproximação da realidade, propiciando um espaço de aprendizagem, onde ela possa expressar suas fantasias, medos, desejos e agressividades. Por meio de brincadeiras é que a criança estabelece relações entre o mundo e o mundo externo.
Dessa maneira o lúdico é uma alternativa para que a criança possa desenvolver o conhecimento nas brincadeiras de uma forma geral, onde trabalhariam além do corpo a interação com o outro. A sala de aula tem entre outras características, o fato de se apresentar como coisa séria, não permitindo espaço para divertimento, o rigor e a disciplina são mantidos em nome dos padrões institucionais, o que torna o ambiente infantil artificial, longe dos gostos da criança.
Como principais fundamentos teóricos que colaboraram para a discussão do tema destacaram: Friedmann (2003), Piaget (1973), Vergara (2005), Vygotsky (1994), Kishimoto (1993), KRAMER (2006).
- Metodologia
Este trabalho foi fundamentado em teorias de grandes pensadores, sua metodologia foi bibliográfica onde concluímos que a aprendizagem lúdica é assunto que tem conquistado espaço no panorama educacional. Os jogos e as brincadeiras são a essência da criança, e utilizá-los como ferramentas no cotidiano escolar possibilita a produção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento da criança. Portanto, precisamos perceber a escola como um espaço para os alunos vivenciarem a ludicidade como meio para desenvolverem a atenção, o raciocínio, a criatividade e a aprendizagem significativa, que na nossa pesquisa terá o foco em turma de alfabetização. Cabe ao professor criar um ambiente que reúna elementos motivadores em que a criança sinta prazer na realização das atividades.
Com o surgimento do “sentimento de infância”, a valorização do jogo enquanto atividade própria da criança ganha espaço na educação, tanto positivo quanto negativamente. Consequentemente, a função atribuída ao lúdico é absolutamente dependente das representações que vão se constituindo sobre a criança, principalmente a partir do sec. XVI. “O século XVI, marca o início das tentativas de relacionar o jogo e a brincadeira à educação da criança”. (KISHIMOTO, 1992, SCHWARTZ,1998 apud SOMMERHALDER, 2011, p. 34).
Por meio da mediação pautada numa acolhedora relação professor-aluno, de um planejamento adequado na organização do trabalho pedagógico, teremos uma aprendizagem significativa para os alunos. Os jogos e brincadeiras como ferramentas no processo de aprendizagem lúdica na alfabetização foram, portanto, a proposta da pesquisa desse trabalho.
Seguindo neste contexto buscam-se as contribuições de Piaget (1973), onde o mesmo desta que se verifica o desenvolvimento humano que se realiza através de estágio, de fases, na mesma ordem para todos os indivíduos que possuem o mesmo desenvolvimento normal, e passam por essas fases, podendo até mesmo variar as idades.
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