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FISIOTERAPIA NA SAUDE DO IDOSO

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Por:   •  11/10/2013  •  1.225 Palavras (5 Páginas)  •  695 Visualizações

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2 SARCOPENIA

De acordo com o National Institute on Aging  – NIH, 33% idosos sofrem com quedas. Neste cenário, o medo de cair e de todas as complicações que esta situação pode trazer se tornam preocupações centrais na vida daqueles com mais de 65 anos de idade.

Cientistas relacionam vários fatores de risco às quedas. Entretanto, a fraqueza muscular, especialmente nas pernas é considerado um dos mais importantes. A perda de massa muscular é comum com a idade, porém, é na faixa dos 60 que ela se torna clinicamente perceptível e suas conseqüências começam a incomodar no dia a dia, quando um simples ato de subir escadas ou ir à padaria se tornam sacrifícios, em função de piora na capacidade de locomoção e aumento na incidência de quedas, tornando idosos, pessoas dependentes.

Esse processo tem nome: sarcopenia. Condição que ocasiona a perda da força e qualidade dos músculos e que tem um impacto significante na saúde.

É Interessante notar que esta perda é tanto quantitativa como qualitativa. Quando se fala em perda na qualidade muscular, se refere à composição da fibra muscular, inervação, contratibilidade, características de fadiga, densidade capilar e metabolismo da glicose.

A diminuição da massa muscular (quantitativa e qualitativa) é a principal razão para a redução na capacidade de produzir força. Fato este que pode conduzir para a perda da independência funcional e uma maior dificuldade na realização das atividades da vida diária, isto torna importante o estreitamento da compreensão da sarcopenia como um conhecimento de efeitos na saúde pública.

2.1 EFEITOS

A força muscular é ou pode ser um dos fatores que mais influencia na independência funcional em pessoas mais velhas, e diversos fatores podem ser associados à fraqueza muscular. A reserva funcional em indivíduos de idade avançada é por vezes tão reduzida que as perdas de força podem representar a diferença entre uma vida autônoma ou não, isto porque a força muscular é associada a uma grande quantidade de atividades cotidianas , sem cotar que a maioria dos fatores associada à falta de força podem ser correlatos ou até mesmo interdepentendes.

Alterações músculo-esqueléticas estão relacionadas com perda ou diminuição funcional que refletem no metabolismo basal, na função renal, na função cardíaca, na capacidade vital e na função pulmonar, o que potencialmente propicia o organismo ao acúmulo de doenças crônicas como diabetes, hipertensão osteoporose e obesidade. Concomitantemente como conseqüência da sarcopenia, ocorrem alterações no sistema nervoso e redução de secreções hormonais, o que conjuntamente acarreta problemas na marcha e no equilíbrio, aumentando o risco de quedas e fraturas. É interessante ressaltar que estas mudanças são mais pronunciadas nas mulheres .

A falta de força em se carregar uma sacola de mantimentos para casa, por exemplo, pode demonstrar mudanças intrínsecas na propriedade de contração muscular, nas características de fadiga e/ou na quantidade de sangue que flui por este músculo. A dificuldade em levantar de uma cadeira, levantar da cama, a diminuição na velocidade do passo, problemas de equilíbrio, quedas e risco de fraturas são reflexos de fraqueza nas extremidades inferiores do corpo.

2.2 Avaliação Diagnóstica

Tendo em vista os malefícios aos quais a sarcopenia pode nos expor, cabe a pergunta: Como saber se estou acomedito por este mal? Uma variedade de métodos e aproximações são utilizáveis para estimativa da massa muscular de forma localizada ou em todo o corpo, direta e/ou indiretamente. Esta série de técnicas vai deste o uso de medidas antropométricas que requerem equipamentos baratos, até o uso de sofisticados e caros instrumentos de radiologia.

 Medidas antropométricas: Os valores da espessura da dobra cutânea e circunferência corporal têm sido usados para estimar a massa muscular. Simples medidas como a circunferência do braço, corrigido pela espessura da dobra cutânea do tríceps, podem ser usadas para calcular a área muscular desta região. Entretanto este tipo de avaliação não é aguçado e sensível o suficiente para monitorar pequenas mudanças na massa muscular, sendo, portanto pouco preciso para se detectar o início do processo de sarcopenia.

 Metabólitos musculares endógenos: Existe a hipótese de que componentes metabólicos do metabolismo muscular podem ser usados como índice de massa muscular, primeiro por existirem sinalizadores químicos encontrados apenas no tecido muscular de forma constante, e segundo pelo fato destes sinalizadores permanecerem imutáveis após sua liberação. Estes metabólitos são a creatinina e a 3-metilhistitina (3-MH), e podem ser detectados e avaliados por sua presença na urina. Entretanto este método também apresenta suas limitações em fidedignidade, pois pode ser influenciado pelo nível de atividade física, maturidade, estado metabólico, sexo e musculatura não esquelética.

 Tomografia computadorizada: Este

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