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FLUXO DE CAIXA

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Por:   •  29/10/2014  •  3.523 Palavras (15 Páginas)  •  599 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 1

1. FLUXO DE CAIXA 2

2. ABRANGÊNCIA DO FLUXO DE CAIXA 4

3. ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 9

4. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA – DFLC 11

5. ANÁLISE DA GESTÃO DE CAIXA 13

5.1. DIFICULDADES NA AVALIAÇÃO NA DFLC 14

5.2. ROTEIRO PARA ANÁLISE DA DFLC 16

5.3. O QUE REVELAM OS PRINCIPAIS ITENS DA DFLC 17

CONCLUSÃO 18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19

INTRODUÇÃO

O objetivo da Administração Financeira é maximizar o patrimônio dos acionistas. A função do administrador financeiro é orientar as decisões de investimentos e financiamentos a serem tomadas pelos dirigentes da empresa.

O papel do contador é fornecer as demonstrações financeira para os acionistas, administradores financeiros e dirigentes.

A análise do fluxo de caixa é um instrumento poderoso à disposição das pessoas físicas e jurídicas relacionadas à empresa, como acionistas, dirigentes, bancos, fornecedores, clientes e outros.

Este trabalho aborda o fluxo de caixa como um poderoso instrumento de gestão.

1. FLUXO DE CAIXA

Contextos econômicos modernos de concorrência de mercado exigem das empresas maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões sobre o que fazer com eles.

Sabidamente, uma boa gestão dos recursos financeiros reduz substancialmente a necessidade de capital de giro, promovendo maiores lucros pela redução principalmente das despesas financeiras.

Em verdade, a atividade financeira de uma empresa requer acompanhamento permanente de seus resultados, de maneira a avaliar seu desempenho, bem como proceder aos ajustes e correções necessários.

O objetivo básico da função financeira é prover a empresa de recursos de caixa suficientes de modo a respeitar os vários compromissos assumidos e promover a maximização de seus lucros.

É neste contexto que se destaca o fluxo de caixa como um instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros de uma empresa. Gerencialmente, é indispensável ainda em todo o processo de tomada de decisões financeiras.

Conceitualmente, o fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo.

A partir da elaboração do fluxo de caixa é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas.

O fluxo de caixa é de fundamental importância para as empresas, constituindo-se numa indispensável sinalização dos rumos financeiros dos negócios.

Para se manterem em operação, as empresas devem liquidar corretamente seus vários compromissos, devendo como condição básica apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos dos vencimentos.

A insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de entregas de materiais e mercadorias, e ser causa de uma séria descontinuidade em suas operações.

O conflito básico da administração financeira resume-se no conhecido dilema risco x retorno, conforme comentado no capítulo anterior.

A manutenção de saldos de caixa propicia folga financeira imediata à empresa, revelando melhor capacidade de pagamento de suas obrigações.

Neste posicionamento a administração não deve manter suas reservas de caixa em níveis elevados como forma de maximizar a liquidez.

Ao contrário, deve buscar um volume mais adequado de caixa sob pena de incorrer em custos de oportunidades crescentes.

É indispensável que a empresa avalie criteriosamente seu ciclo operacional, conforme apresentado no capítulo anterior, de maneira a sincronizar as características de sua atividade com o desempenho do caixa.

Os fluxos de caixa costumam apresentar-se sob diferentes formas: restritos, operacionais e residuais, podendo ainda relacionar o conjunto das atividades financeiras da empresa dentro de um sentido amplo, decorrente das operações.

É importante que se avalie também que limitações de caixa não se constituem em característica exclusiva de empresas que convivem com prejuízo. Empresas lucrativas podem também apresentar problemas de caixa como conseqüência do comportamento de seu ciclo operacional.

Por outro lado, problemas de caixa costumam ocorrer, ainda, em lançamentos de novos produtos, fases de expansão da atividade, modernização produtiva etc.

Cabe destacar ainda que as várias informações financeiras consideradas são obtidas de relatórios contábeis normalmente apurados pelas empresas.

Dependendo evidentemente da qualidade do controle e complexidade de atuação da empresa, os dados financeiros necessários para a elaboração do fluxo de caixa podem ser levantados segundo outros critérios pelos analistas internos, inclusive a partir de sistemas de informações on-line .

2. ABRANGÊNCIA DO FLUXO DE CAIXA

Foi comentado que o fluxo de caixa descreve as diversas movimentações financeiras da empresa em determinado período de tempo, e sua administração tem por objetivo preservar uma liquidez imediata essencial à manutenção das atividades da empresa.

Por não incorporar explicitamente um retorno operacional, seu saldo deve ser o mais baixo possível, o suficiente para cobrir as várias necessidades associadas aos fluxos de recebi¬mentos e pagamentos.

Deve-se ter em conta que saldos mais reduzidos de caixa podem provocar, entre outras conseqüências, perdas de descontos financeiros vantajosos pela incapacidade de efetuar compras a vista junto aos fornecedores.

Por outro lado, posições de mais elevada liquidez imediata, ao mesmo tempo que promovem segurança financeira para a empresa, apuram maior custo de oportunidade.

Em essência, este é o dilema risco e rentabilidade presente nas finanças das empresas.

Ao

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