FORMATOS DE VAREJO
Trabalho Escolar: FORMATOS DE VAREJO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Silvana28 • 7/9/2014 • 1.021 Palavras (5 Páginas) • 440 Visualizações
FORMATOS DE VAREJO
O formato do varejo representa a forma como o estabelecimento apresentará os produtos aos consumidores e o tipo de serviço agregado. O tipo de mercadoria, o nível de variedade e sortimento da loja, o nível de serviço e dos preços caracterizam o formato do varejo e, conseqüentemente, o perfil do consumidor deste estabelecimento. Bernardino (2004) aborda os seguintes formatos de varejo, classificados entre aqueles que possuem e os que não possuem loja física.
Formatos de varejo com loja
Os tipos de varejo com loja podem ser considerados, conforme o autor, em varejo alimentício e varejo de mercadorias em geral. Cada um deles pode ser dividido em subcategorias, conforme descriminado abaixo:
O varejo alimentício engloba todos os pontos-de-venda que cuja maior parte de suas vendas é composta de alimentos e bebidas. Neste grupo são incluídos todos os tipos e tamanhos de estabelecimento, cujos principais são elencados abaixo
• supermercados tradicionais: representam as lojas de autosserviço de médio porte, cujas vendas são altamente concentradas em itens alimentícios e possuem mix de produtos e sortimento superior aos supermercados de vizinhança. Segundo Parente (2000), os supermercados tradicionais costumam “ter área de 700 a 2.500m2, comercializa aproximadamente 9.000 SKUs, vende até 6% de itens não-alimentares”.
• superlojas: São supermercados de maior porte com, segundo o autor, área de 3.000 a 5.000 m² e 14 mil SKUs em seu mix de produtos, aproximadamente, cuja venda de itens de venda não-alimentares representa um percentual superior a 10%. Sua área permite a exposição e venda de produtos para o lar e eletroeletrônicos.
• lojas de conveniência: são locais na maioria das vezes conjugados a postos de combustível que comercializam os alimentos e bebidas mais comuns, para consumo imediato. Possuem a facilidade de estarem abertas em horários onde outros estabelecimentos estão fechados, para compras emergenciais. Sua localização é privilegiada e com fácil acesso e as margens de lucro são superiores a outros estabelecimentos.
Outro formato de varejo é chamado “Especialistas de categoria”, englobando as grandes lojas, gerais ou especializadas, com baixo nível de serviço, alta venda e sortimento de produto. Do inglês category killers, esse formato de loja está ancorado em um grande poder de barganha, dado à elevada compra média, e lojas localizadas em regiões mais afastadas, dado seu tamanho. Os principais modelos de especialista de categoria, segundo Parente (2000), são:
• atacados: são lojas amplas, com infraestrutura mínima e baixíssimo nível de serviço. Devido ao preço muitas vezes inferior ao que consegue atingir comprando diretamente das indústrias, pequenos comerciantes representam uma grande parcela dos clientes dos atacados, além de também atender consumidores finais.
• hipermercados: são caracterizados por ocupar grandes áreas horizontais e comercializarem vasta variedade de produtos alimentícios e não-alimentícios e um grande sortimento de marcas, com baixa margem e altíssimo giro. Estimulam o conceito de única parada, ou seja, onde o consumidor possa, em um único lugar, encontrar opções de compra para a maior parte de suas necessidades através do auto-serviço, com preço reduzido.
• lojas de ponta de estoque: englobam as lojas de roupas e acessórios que comercializam produtos de qualidade, de marcas consagradas, que tiveram sobra de estoque. Os preços são bastante inferiores nestas lojas, pois as sobras de estoque representam as coleções ou temporadas anteriores, que perderam parte de seu apelo. São normalmente lojas multimarcas.
Formatos de varejo sem loja
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