Familia E Sociedade
Ensaios: Familia E Sociedade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: eliese • 10/7/2013 • 2.978 Palavras (12 Páginas) • 446 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema principal a família, e a forma em que ela se apresenta na sociedade.
A partir da idade moderna (sec. XIX), temos vários tipos de família:
Família Medieval;
Família Moderna;
Família Nuclear;
Família Europeia;
Família Brasileira;
Família Burguesa;
Família Colonial Extensa.
É abordado as novas gerações de famílias, onde deixa de ser , pai, mãe e filho e passam a ser muitas vezes padrasto, filho e madrasta.
E também citaremos a atuação do serviço social na área e os processos interventivos.
ETAPA – 1
Novos Arranjos familiares: inquietações sociológicas e dificuldades jurídicas.
* Família Medieval à família Moderna – O autor Áries, define que a família antiga tinha por obrigação, a conservação dos bens, a pratica de um oficio comum a todos, e ajuda mutua no cotidiano de um mundo em que homem e mulher não poderiam sobreviver isolados. As trocas afetivas e comunicações sociais eram feitas por intermédio de vizinhos, amigos, crianças e idosos, mulheres e homens com possibilidades de se manifestarem livremente em seu meio. onde assiste-se a um processo de nuclearização da família, acompanhado da individualização de seus membros que reivindicam uma progressiva privacidade o que alterará significativamente os espaços de morar, havendo a diluição das famílias conjugais.
Mas, somente a partir da Idade Moderna, a família conjugal do século XIX, tinha uma marca de “indivisão”, agrupada sob o domínio das relações de trabalho e que originou a grande família patriarcal.
* Família Moderna á Família Nuclear – substitui um modo de produção baseado na Mao de obra da família extensa. Entretanto é no século XIX, que a família burguesa – a unidade domestica – compõe-se, sobreduto de pai, mãe e filhos repartindo uma unidade habitacional. A esta família privatizada corresponde uma concepção de unidade de moradia extremamente setorizada e compartimentada. (1981)
* Família Européia - houve mudanças consideráveis, marcadas, sobretudo pelas relações de trabalho e a entrada da tecnologia na vida das pessoas. Para o autor, a substituição da aprendizagem pela escola como meio de educação, que mostra o novo papel desenvolvido pela criança e a família nas sociedades industriais, começava aqui um longo processo de enclausuramento das crianças, dos loucos, dos pobres e das prostitutas que se estenderia até hoje, sob o nome de “escolarização.”
A visão de Giddens (1993) é clássica quanto a caracterização das relações familiares na contemporaneidade, onde dedicou-se ao estudo da caracterização das relações familiares na contemporaneidade, compreendendo a transformação das relações afetivo-sexuais a partir do seu conteúdo igualitarista.
Weber (1989), Durkheim (1995), voltaram seu olhar para o individualismo e a refletividade social - fatores que contribuíram para a destradicionalização nas sociedades contemporâneas - são vividos na esfera da família de forma intensa e inédita. Os críticos do individualismo sugerem que este também é responsável pela desagregação familiar, pelo fim da autoridade parental.
O enfraquecimento do patriarcado e questionado por Castells (2001), onde aponta indicadores que contribuem para o declínio das formas tradicionais da família patriarcal, tais como: a transformação da economia e do mercado de trabalho associado à abertura de oportunidades para as mulheres no campo da educação; as transformações tecnológicas ocorridas na biologia, farmacologia e medicina, controlando a reprodução humana; a transformação econômica e tecnológica, atingindo o patriarcalismo pelo desenvolvimento do movimento feminista; e a rápida difusão destas idéias em uma cultura globalizada, com um movimento feminista altamente diversificado, desenvolvendo debates a partir da experiência coletiva de construir ou reconstruir a identidade feminina.
* Família Brasileira - Foi abordar o tratamento dado à família na obra de Gilberto Freyre e Antonio Cândido, considera que em ambos, “se o tempo concedido à sua dominação é por demais amplo, o espaço social onde se inscreve essas unidades familiares é por demais estreito.” Enquanto que (SAMARA, 1987), observa, no mesmo sentido, que no modelo genérico de estrutura familiar foram “esquecidas as variações que ocorrem na organização da família em função do tempo, do espaço e dos diferentes grupos sociais”, podemos falar de uma “privatização da família”, já que à primeira vista , a evolução familiar passa pela perda de suas funções públicas, passando a ter apenas funções privadas. Dentro dessa ótica, estão os lares compostos por uma única pessoa, (também chamada de família monoparental ou unilateral), onde a vida privada doméstica foi inteiramente absorvida pela vida individual.
* Os novos arranjos variam muito quanto à denominação, entretanto, os mais citados pelos estudiosos são: família nuclear (conjugal); família extensa (consangüínea); família unilateral; família monoparental. No Brasil , a monoparentalidade responde pela diversificação dos arranjos familiares, segundo estudos de Goldani ( 1993)
* Família Burguesa - As transformações modernizantes, após 1930, possibilitaram a configuração de uma nova feição da condição feminina para as mulheres desse segmento social. Elas tiveram o seu papel social redefinido à luz das mudanças ocorridas na família e nas condições sociais e econômicas. Elas conquistaram direitos políticos, asseguraram o acesso à educação e passaram a ganhar o espaço público do trabalho. O estabelecimento do novo padrão de atividade feminina permitiu a passagem da mulher das camadas médias do status anterior de esposa e de mãe para o status de trabalhadora. CHAUÍ (1989).
* “Família Colonial Extensa”, transformou-se na “Nuclear”, que diminuiu para a Monoparental, reduzida à Unipessoal.
No seio dessas mudanças, há também que se considerar a visão jurídica sobre a família, onde no campo dos direitos e responsabilidades que isto implica, a igualdade de gênero e de oportunidades também ocupa um papel decisivo nos novos modelos de família.
A Constituição
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