Família e aprendizagem

PROJETO DE PESQUISA

TEMA: Família e a aprendizagem

TITULO: A função da família no processo de aprendizagem da criança

1. INTRODUÇÃO

A relação família/escola é nos dias atuais uma das mais discutidas questões por parte de estudiosos e professores do mundo inteiro, pois a família é compreendida como um sistema atuando dentro de um contexto social específico. Ela se desenvolve através de determinados estágios que requerem reestruturação constante, adaptando-se as circunstâncias modificadas, de maneira a manter sua continuidade, favorecendo o crescimento social de seus membros e assim ela é um sistema sociocultural em transformação, pois à medida que a sociedade muda a família também. Muitas são as variáveis que determinam as transformações pelas quais passam a família, entre elas encontram-se as variáveis sociais, ambientais, econômicas, políticas, culturais e religiosas, as adaptações a essas transformações são expressas nas formas e modo de vida familiar.

A sociedade vive uma crise de valores éticos e morais como nunca havia existido, isto é evidenciado pela falta de limites, o desrespeito em sala de aula, o baixo rendimento e a desmotivação dos alunos, por essa razão é que as discussões para compreender esse quadro tão complicado em que a educação se encontra, é que são pesquisadas e investigadas as causas da é uma das causas que afasta as famílias da escola na zona urbana e na zona rural é a distancia e a falta de transporte para os pais, que muita vezes não tem como chegar até a escola, pois só tem o transporte dos alunos e se os pais vierem não sobra lugar para os alunos. No entanto, essa realidade não pode servir de desculpa para a falta de contato. Mostrar isso às famílias é dever dos educadores. Para isso, é necessário um trabalho de conquista, onde nas reuniões entre os pais e os professores não se falem somente nos problemas, mas que haja troca de sugestões para solucionar os mesmos. Para haver um bom relacionamento entre pais e professores ele deve ser baseado no respeito.

Nesse processo de reflexão vem à tona um questionamento: qual o papel da família no processo ensino aprendizagem, assim, sente-se a necessidade de pesquisar a importância da família com o ensino aprendizagem no contexto escolar.

2. OBJETIVOS:

2.1 Objetivo geral:

• Analisar qual o verdadeiro papel que a família deve exercer no processo de aprendizagem da criança.

2.2 Objetivos específicos

• Refletir sobre como a família pode auxiliar a criança durante a aprendizagem;

• Refletir quais são os mecanismos que podem influenciar a participação ou a não participação da família na vida escolar da criança;

• Verificar como o individuo reage a uma família participativa e também ao fato da família não participar ativamente do cotidiano escolar da criança.

3. JUSTIFICATIVA

O mundo hoje requer profissionais com maiores conhecimentos com uma cultura diversificada e ampla, com preparo teórico inclusive interdisciplinar, são esses os fatores que determinarão sua inclusão ou exclusão do mundo do trabalho, isso depende da educação recebida. Assim, as instituições de ensino e o trabalho docente não podem ficar fora da realidade da globalização.

Trabalhando na escola publica percebe-se grande dificuldade em relação à aprendizagem dos alunos, o que nos levou a sentir necessidade de refletir sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas para que possam corresponder as exigências do mundo globalizado. Por outro lado, sabemos que os problemas de aprendizagem não podem ser resolvidos somente com a prática docente, pois não basta o professor estar preparado cientifica e pedagogicamente para que seu papel seja desempenhado satisfatoriamente. A escola pública é construída com a participação dos professores, da família e do estado. Quando um desses agentes deixa de cumprir com seu papel, compromete o desempenho dos outros.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

A relação família/escola é nos dias atuais uma das mais discutidas questões por parte de pesquisadores e professores no mundo inteiro. Este fato é evidenciado pelo alto número de pesquisas publicadas sobre o assunto; o que mostra a preocupação dos profissionais da educação responsáveis pelos estabelecimentos de escolares.

Segundo, MONTANDON e PERRENOUD (1987 p 7): “de uma maneira ou de outra, onipotente ou discreta, agradável ou ameaçadora, a escola faz parte da vida cotidiana de cada família”

Uma das questões que tem chamado a atenção dos sociólogos da educação é a implicação da instituição familiar com a escola, pois, estudos informam como é a intensidade das relações entre escola e família variam enormemente, estando relacionados aos mais diversos fatores, como: estrutura e tradição de escolarização de famílias, classe social, meio urbano e rural, número de filhos, ocupação dos pais, entre outros. Observa-se também que as mudanças pelas quais as famílias têm passado as radicais alterações nas escolas, aumentam a necessidade de se estabelecer um efetivo diálogo entre escola e família.

Os professores e os gestores alimentam a ilusão de uma maior participação dos pais na escola, que seria resultado de uma ação formadora da escola em relação à família. Com uma visão educativa do problema, a escola reconhece seu lugar em relações demais instituições sociais, dentre elas a família, pois sabemos que outras instituições, que não a escola tem seus lugares tradicionais de socialização, considerando-as na maioria das vezes, incapazes de educar em frente a uma sociedade que a cada dia se urbaniza e fica mais complexa, ditando novas dinâmicas e padrões de comportamento.

A sociedade moderna vive uma crise de valores éticos e morais sem precedentes e é na escola que essa crise acaba ficando em evidência, pois, apesar das diferentes metodologias hoje utilizadas, os problemas continuam se agravando cada vez mais, pois além do conhecimento em si estar comprometido, o comportamento dos alunos não tem melhorado, pelo contrario, em sala de aula a indisciplina e a falta de respeito entre os colegas e para com os professores só têm aumentado obrigando muitas vezes o professor tomar atitudes disciplinadoras, impor limites e principalmente dizer “não”, para poder ensinar o mínimo. São questões