Fenômenos Eletroquímicos
Seminário: Fenômenos Eletroquímicos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: felipao • 20/10/2013 • Seminário • 1.162 Palavras (5 Páginas) • 399 Visualizações
Fenômenos Eletroquímicos
A Eletroquímica é um ramo da química que estuda todas as reações e fenômenos químicos entre que se relacionam os elementos químicos e as substâncias químicas, em relação ao uso da energia elétrica.
Este campo científico abrange todos os processos químicos que envolvam transferência de elétrons entre substâncias, logo, a transformação de energia química em energia elétrica. Quando tal processo ocorre, produzindo transferência de elétrons, produzindo espontaneamente corrente elétrica quando ligado a um circuito elétrico, ou produzindo diferença de potencial entre dois polos, é chamado de pilha ou bateria (que muitas vezes é formada de diversas células). Quando tal processo é proporcionado, induzido, pela ação de uma corrente elétrica de uma fonte externa, este processo é denominado de eletrólise.
História.
A origem da eletroquímica vem a partir de aproximadamente 1791, com a união entre a bioquímica e a eletricidade, a partir da observação de Luigi Galvani, quando estava dissecando um sapo, com a observação em relação com a contração dos músculos da espécie quando estava recebendo energia elétrica. Em 1801, com os estudos de Volta, comunicando a Sociedade Real de Londres, com o uso de discos (chamados de eletrodos) alternados de cobre e zinco, separadas por algodão embebido em solução salina, conseguiu inventar a pilha.
John Frederic Daniell, em 1836, construiu uma pilha com, eletrodos de cobre e zinco, mas cada eletrodo ficava em uma célula individual, possuindo um tubo, chamado de "ponte salina", que ligava as duas cubas, aumentando sua eficiência. Este tipo de dispositivo passou a ser chamado de pilha de Daniell.
- Em 1923, os pesquisadores Debye e Hückel escreveu a teoria das soluções iônicas em condução
Descrição
Os elementos envolvidos em uma reação eletroquímica são caracterizados pelo número de elétrons que têm. O número de oxidação de um íon é o número de elétrons que este aceitou ou doou quando comparado com seu estado neutro (que é definido como tendo número de oxidação igual a zero). Se um átomo ou íon doa elétrons em uma reação, seu número de oxidação aumenta, se aceita um elétron seu número diminui.A perda de elétrons de uma substância é chamada oxidação, e o ganho é conhecido como redução.
Uma reação na qual ocorrem oxidação e redução é chamada de reação redox.
Para uma reação ser considerada eletroquímica, deve envolver passagem de corrente elétrica em uma distância finita maior que a distância interatômica.
Uma reação eletroquímica é uma reação redox que ocorre com a simultânea passagem de corrente entre dois elétrodos.
A corrente que circula no meio reacional pode ter duas origens:
• No próprio meio, quando então tem-se uma pilha eletroquímica.
• Gerada por uma fonte elétrica externa, quando então tem-se uma célula eletrolítica
Em ambos os casos, tem-se sempre dois elétrodos:
• Ânodo: elétrodo para onde se dirigem os ânions ou, alternativamente, onde se formam cátions. Nesse elétrodo sempre ocorrecorrosão, com conseqüente perda de massa, e sempre ocorre oxidação dos ânions ou, alternativamente a formação dos cátions a partir do metal do elétrodo (quando então tem-se também uma oxidação).
• Cátodo: elétrodo para onde se dirigem os cátions. Nesse elétrodo ocorre sempre depósito, e também redução dos cátions.
No estudo dos células eletroquímicas (pilhas ou células eletrolíticas) mediante a termodinâmica, faz-se uso de uma abordagem de equilíbrio - a corrente que passa pela célula é infinitesimal, a reação ocorre mediante pequenas passagens de carga pelos elétrodos (pela lei da conservação da carga a carga que entra por um elétrodo é a mesma que sai pelo outro).
Nesse caso, a célula se caracteriza por uma força eletromotriz ou f.e.m. (ε). Na prática pode-se dizer que consiste numa diferença de potencial em circuito aberto. Essa diferença de potencial é função de fatores tais como concentração dos reagentes, solvente,temperatura e, em muitíssima menor contribuição, a pressão.
No meio reacional, os íons tem geralmente diferentes "velocidades", que normalmente são baixas, devido a viscosidade que eles têm de vencer. Para se medir tais "velocidades", define-se a mobilidade de um íon. A mobilidade iônica (u) de um íon consiste na sua velocidade na direção do campo elétrico de intensidade unitária, e tem unidades m s-1/V m-1 ou, simplesmente m2 s-1 V-1.
Por outro lado, em regiões próximas aos elétrodos, a cinética toma outras feições, já que então depende de fenômenos de superfície, o que forçosamente envolve a noção de energia superficial.
De qualquer modo, os íons movimentam-se e sofrem oxirredução sempre envoltos em algumas camadas de solvente, ou seja, estão sempre solvatados. Essa é a razão principal pelo qual os íons se movimentam com dificuldade.
A solvatação é determinada, em grande
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