Fichamento Do Livro. "Contar Histórias: Uma Arte Sem Idade"

“Contar histórias: uma arte sem idade”

Referências Bibliográficas: COELHO, Betty. Contar história: uma arte sem idade. 10 ed. São Paulo: Ática, 1999.

Resumo

A autora durante um estágio no curso de magistério teve a ideia de chamar a atenção das crianças contando história. Percebeu que ouvir história e cantar é coisas que as crianças gostam muito, resolveu aprimorar e a ensinar técnicas aprendidas, a partir desse livro (p. 9).

A autora faz um alerta para escolha da história onde todos os fatores têm que ser levados em consideração. Lembra-nos que a história requer uma interpretação verbal para melhor entendimento e para que o momento se torne mais dinâmico. É preciso gostar do que se está lendo, apreciar, compreender para transmitir aos ouvintes uma história prazerosa (p. 13,14).

Alguns indicadores são muito importantes para escolha de uma da história, a indicação por faixa etária é uma delas tendo em vista que a história alimenta a imaginação das crianças (p. 14,15).

A autora também menciona a importância da escolha da história para ouvintes com algumas dificuldades, sejam eles, enfermos ou deficientes. O cuidado com o tema e interpretação é indispensável (p. 20).

Após ser feita a escolha da história, a autora destaca a importância do estudo da mesma. Ler, refletir, compreender a mensagem que a história passa, para que assim possam ser identificados todos seus elementos (p. 21).

A autora destaca a importância dos elementos fragmentados que constituem toda uma história, destacando entre esses elementos a conclusão pertencente ao ouvinte, onde se podem finalizar com perguntas, questionamentos ou até mesmo terminar em canção (p. 24).

No capítulo 03 a autora nos relata os recursos mais adequados para se apresentar uma história. Levando em conta as particularidades de cada história e de seu narrador, vai desde, a simples narrativa, onde não é utilizado nenhum acessório apenas a narrativa e a postura do contador. Até o auxilio de livros, gravuras, flanelógrago, desenhos e a narrativa com interferências do narrador ou de seus ouvintes, onde requer criatividade para interação com os mesmos (p. 31).

A autora destaca a importância de uma conversa preliminar antes de começar a contar a história, para evitar interrupções na hora do conto, isso faz com que ao mesmo tempo o narrador conheça melhor o pensamento dos seus ouvintes e o conhecimento sobre o assunto que será contado. È um momento importante até mesmo para conhecê-los particularmente, tendo em vista que cada um pode expor nesse momento seu ponto de vista (p. 48).

Contar história é uma arte, portanto requer técnica e criatividade do contador. O equilíbrio na expressão corporal e gestos são de tamanha importância. Assim como a voz que tem que ser expressa de acordo com o que se está contando (p. 49).

O conhecimento prévio sobre o local, número e faixa etária e características dos ouvintes são aspectos importantes para uma boa história. A duração da narrativa também é importante, mas essa deve ficar a cargo no narrador (p. 54,55).

A conversa após a história vem a somar com todo o trabalho feito pelo narrador. Com o diálogo as crianças se expressam sobre a história e trás condições de auto- avaliação