Filme tempos modernos
Por: Nayara Virgílio • 18/9/2015 • Trabalho acadêmico • 524 Palavras (3 Páginas) • 1.754 Visualizações
MODALIDADE: PÓS GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO: MBA GESTÃO DE PESSOAS E COACHING (ANUAL)
PROFESSOR / TUTOR: ALÍRIO NOGUEIRA/ STÉFANY
ALUNO: NAYARA CRISTINA DE OLIVEIRA HORDONES
DISCIPLINA: GESTÃO EMPRESARIAL - Cap 1 - Parte 1 - A evolução do pensamento em Administração.
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A Administração Científica tem a o intuito de aplicar a ciência à administração. Foca nas tarefas, buscando a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos custos de produção.
Em relação ao filme Tempos Modernos, já nos seus 15 minutos iniciais, já nota-se os quatro princípios da administração científica, proposta por Taylor. Podemos enfatizar:
- Princípio de planejamento – Já no início do filme, fica claro que existe uma organização de funções e cargos na empresa, pois os funcionários, logo se apressam para exercer seu papel dentro da linha de montagem. E nessa linha de produção vemos os trabalhadores com movimentos certos e curtos, a fim de reduzir e racionalizar sua execução (Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos). O horário de trabalho que mostra no inicio do filme e o fim do expediente já no fim do dia mostra o aproveitamento ao máximo da mão de obra, focando na produtividade.
- Princípio de preparo dos trabalhadores – Charles Chaplin, protagonista do filme, foi instruído a fazer um único trabalho: o de apertar parafusos durante todo dia numa linha de montagem. No filme há cenas que mostram ele na linha de produção, usando a esteira e apertando parafusos sem cessar, causando fadiga e confusão menta. Vemos tal fato, enquanto o dono da fabrica fica confortável em sua sala lendo jornais, o protagonista desempenha o trabalho repetitivo de apertar parafusos e, de tanto apertar parafusos, tem problemas de stress, perde a razão de tal forma que pensa que deve apertar tudo o que se parece com parafusos, como os botões de uma blusa de uma mulher que passa na rua. Em um outro momento, mostra o protagonista como "cobaia" de um experimento para aumentar ainda mais a produtividade e o lucro, no qual o funcionário continua a trabalhar na linha de montagem produzindo, sem parar ao menos para comer, uma máquina lhe daria comida na boca, assim ele não perderia tempo se alimentando.
- Princípio de controle – Presença de um supervisor, supostamente o dono da fábrica, controlando o tempo e cobrando produtividade, assistindo através de um monitor os trabalhadores e toda a linha de produção, mostrando que existe autoridade e hierarquia, se certificando que a tarefa está sendo realizada de acordo com a metodologia estabelecida.
- Princípio da execução – Ocorre no inicio do filme uma clara visão da divisão do trabalho, com cada trabalhador com sua atribuição e responsabilidade diante do trabalho, com disciplina. Nota-se que na linha de produção, há excesso de rigidez, de especialização e de mecanização do homem para racionalização do trabalho em busca da máxima produtividade.
Não há segurança para os funcionários, até mesmo porque são vistos como peças de máquinas. Não há equipamentos de proteção individual e nem coletiva. O ambiente de trabalho é hostil à saúde.
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