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Filosofia Da Ciência

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Por:   •  3/3/2015  •  934 Palavras (4 Páginas)  •  179 Visualizações

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Alves nos mostra outras formas de vermos o que é, e como é a ciência dado ao seu trabalho em busca da verdade, do conhecimento e do desenvolvimento da ciência sabe se que entende-la seria bem melhor, e entendível que uma teoria científica geralmente tem a pretensão de enunciar leis e teorias que pretendem ser conhecimento universal e necessário, válido para todos os casos, sendo que tal universalidade tem a ver com a exigência de ordem. A obra é dividida em onze capítulos, onde leva o leitor diretamente a ciência, em um raciocínio bem estruturado, lógico e didático, os quais são muito ricos em linguagem acessível e exemplos.

“Um cientista que consegue rachar o código de uma mensagem cifrada conseguiu, na verdade, uma rede para segurar os peixes que lhe interessam. Uma rede para decifrar a linguagem do pê é uma rede que deixa a sílaba pé passar, porque ela é o elemento perturbador, para segurar só o que interessa” (p.75).

“[...] a ciência tem a ver com a busca da ordem unida, da regularidade, dos hábitos da caça. Ela não se interessa pela diferença, mas pelo comum. A lei é o comum. Por ser o comum é também o universal” (p.80).

A ciência, em sua busca de leis e uniformidades, só pode lidar com tipos um homem pode ter hábitos e comportamentos diferentes mais pertence ao tipo homem. Analisando os hábitos comportamentais dos tipos e classes, a ciência prepara armadilhas para manipular e controlar, de acordo com o exemplo do autor sobre de que os anzóis são escolhidos de acordo com os peixes, a ciência precisa ter uma ideia muito clara da ordem que se espera da realidade e então prepara hipóteses e instrumentos de acordo com o fim que se deseja alcançar.

“Com o enfraquecimento do poder dos “cientistas” da ordem medieval, os filósofos naturais trataram de preparar os fundamentos de um novo saber voltado para a natureza. Acontece que as cabeças estavam tão cheias com os pré-conceitos do passado, que a primeira tarefa a se levar a cabo era a expulsão destes demônios”(p.91).

“Todo conhecimento, toda ciência, toda tecnologia se baseia no conhecimento de relações entre causas e efeitos. Porque sei que a faísca faz a pólvora explodir, que a explosão produz uma dilatação do ar, que a dilatação, em um tubo fechado, produz um aumento de pressão, sou capaz de construir uma arma de fogo. Porque sei que o vento exerce uma pressão nas superfícies em que bate, sou capaz de construir barcos à vela, moinhos, cata-ventos e papagaios...”(p.98).

Através de exemplos o autor demonstra a Indução que tem como seu programa construir a ciência a partir dos fatos observados exemplo, 10.000 gansos, todos eles de cor branca você viu e a partir deles vem o salto indutivo: “todos os gansos são brancos”. É uma argumentação do visível para o invisível, mas o argumento dedutível representa uma direção oposta do pensamento, o pensamento indutivo se levanta contra o conhecimento da natureza, visto que certas observações não resistem a simples investigações, as causas e efeitos são descobertos não pela razão mais pela experiência.

“O segredo de nossa civilização, que chamamos tecnológica, se encontra, em grande medida, no fato de que ela descobriu uma forma de transformar relações de causa-efeito em mercadorias. Cada produto anunciado pela propaganda se proclama causa

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