Fisiocracia (François Quesnay )
Ensaios: Fisiocracia (François Quesnay ). Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: sparfe • 26/4/2014 • 1.433 Palavras (6 Páginas) • 940 Visualizações
François Quesnay (1694-1774)
Economista francês (1694-1774) nascido em Mére (Île-de-France) e falecido em Versalhes. Quesnay foi fundador do fisiocratismo, que triunfa sobretudo em França na segunda metade do século XVII.Quesnay estudou medicina e a sua fama valeu-lhe ser chamado para Paris, onde obteve o respetivo grau académico (1744). Foi protegido de Mme. Pompadour, vindo a ser médico de Luís XV. Entre 1730 e 1758 publicou diversos tratados médicos e o primeiro artigo económico quando tinha mais de 60 anos. No entanto, o seu interesse pelas questões económicas vinha já da sua infância. Segundo a escola fisiocrata, só a terra é fator de produção (a teoria da produção, todavia,orientou-se no sentido de considerar as atividades produtivas, e não classes).Quesnay preocupou-se em atingir o público e educá-lo na convicção da "ordem natural", que era expressa pelo slogan "laissez faire, laissez passer". Dirigiu alguns jornais, os quais foram sendo proibidos pela censura. O maior contributo de Quesnay foi ter visto a atividade económica como uma reprodução, ideia em que se iriam basear grandes pensadores como Marx. O Tableau Economique de Quesnay é ainda hoje considerado como o primeiro modelo estrutural macroeconómico. Em todos os comentários feitos por Quesnay sobre o seu quadro, ele insiste sobre o caráter mecânico e matemático da sua análise da vida econômica, sem nunca se esquecer que ele era médico e cartesiano, e pretendia sempre demonstrar que a vida econômica funciona como uma máquina, ou, o que para ele significava a mesma coisa, um organismo vivo. Isto explica porque ele sempre se recusava a aceitar qualquer tipo de intervenção nesta "máquina", a qual ele achava que deveria ter um funcionamento espontâneo.
FISIOCRACIA
Fisiocracia (do grego "Governo da Natureza") é uma teoria econômica desenvolvida por um grupo de economistas franceses do século XVIII, que acreditavam que a riqueza das nações era derivada unicamente do valor de "terras agrícolas" ou do "desenvolvimento da terra" e que produtos agrícolas deveriam ter preços elevados. 1
Suas teorias surgiram na França e foram mais populares durante a segunda metade doséculo XVIII. A Fisiocracia talvez seja a primeira teoria bem desenvolvida da economia.
O movimento foi particularmente dominado por François Quesnay (1694-1774) e Anne Robert Jacques Turgot (1727-1781). Esse movimento imediatamente precedeu a primeira escola moderna, a economia clássica, que se iniciou com a publicação do livro de Adam Smith, A Riqueza das Nações, em 1776.
A contribuição mais significativa dos fisiocratas era a sua ênfase no trabalho produtivo como fonte de riqueza nacional. Esse pensamento é contrastante em relação ao das escolas anteriores, em particular o mercantilismo, que muitas vezes focava na riqueza do governante, no acúmulo de ouro, ou no saldo da balança comercial. Enquanto a escola Mercantilista de economia dizia que o valor dos produtos da sociedade era criado no seu ponto de venda, com o vendedor vendendo seus produtos por mais dinheiro do que estes tinham "originalmente" valido, a escola Fisiocrática de economia foi a primeira a ver o trabalho como a única fonte de valor. No entanto, para os fisiocratas, apenas o trabalho agrícola criava este valor nos produtos da sociedade. Todo o trabalho "industrial" e não agrícola eram "apêndices improdutivos" para o trabalho agrícola.
Na época em que fisiocratas estavam formulando suas idéias, a economia era quase totalmente agrária. Esse talvez seja o motivo pelo qual a teoria tenha considerado apenas o trabalho agrícola como sendo valioso. Fisiocratas viam a produção de bens e serviços como consumo do excedente agrícola, uma vez que a principal fonte de energia era o músculo humano ou animal e toda a energia era derivada a partir do excedente de produção agrícola. O lucro na produção capitalista era apenas o "aluguel" obtido pelo proprietário do terreno em que a produção agrícola estava ocorrendo.
A percepção do reconhecimento dos Fisiocratas da importância fundamental do terreno foi reforçada no meio século seguinte, quando os combustíveis fósseis foram aproveitados por meio do uso da máquina a vapor. A produtividade aumentou consideravelmente. Ferrovias, e sistemas de abastecimento de água e saneamento a vapor, possíveis cidades de vários milhões de pessoas com valores da terra muitas vezes maior do que as terras agrícolas. Assim, enquanto os economistas
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