Fisioterapia Respiratória
Artigo: Fisioterapia Respiratória. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: amamda1313 • 17/11/2014 • 1.314 Palavras (6 Páginas) • 304 Visualizações
Introdução
A Fisioterapia Respiratória nem existia e Hipócrates usava vaporização inalada para tratamento de doenças broncopulmonares.
Grande parte dos conhecimentos de hoje surgiram não como produto de trabalho científico, mas sim pela observação de diferentes fenômenos e de suas necessidades, como por exemplo, durante as grandes guerras e as grandes epidemias.
A Fisioterapia Respiratória é a área da Fisioterapia que atua nos distúrbios respiratórios, ou em patologias que levam a distúrbios do sistema respiratório, buscando otimizar a função respiratória, levando ao aumento da ventilação e da oxigenação.
Para que isso ocorra é necessário não somente a integridade do sistema respiratório, mas também dos sistemas que auxiliam seu funcionamento (sistemas nervoso central, musculo-esquelético e circulatório).
Segundo Costa, a drenagem postural teve seu primeiro registro no início do século passado, quando Willian Ewart utilizou esse recurso para tratamento da bronquectasia (dilatação irreversível dos brônquios).
Em 1.979 o curso de Fisioterapia passa a incluir a disciplina de Fisioterapia Respiratória.
Avaliações
A primeira parte da avaliação é a anamnese, onde o paciente é questionado a respeito da principal queixa.
As principais queixas são dispnéia, dor, tosse e expectoração.
Continuando o processo de avaliação dá-se início ao exame físico. Este é constituído por inspeção, palpação, e ausculta pulmonar (ver, ouvir e sentir).
Na inspeção o fisioterapeuta deve avaliar o padrão respiratório , buscar sinais de aumento do trabalho respiratório (tiragens), observar presença de cianose, hiperemia, características do tórax, etc.
A palpação é constituída pela avaliação da expansibilidade torácica, percussão torácica e palpação da musculatura diafragmática e intercostal.
A ausculta pulmonar deve ser realizada diretamente sobre o tórax do paciente, com o auxílio do estetoscópio, no qual o terapeuta deverá procurar por alterações nos sons normais chamados de murmúrio vesicular, os sons diferentes são chamados de ruídos adventícios.
Como parte da avaliação, o fisioterapeuta pode dispor de exames complementares.
Principais técnicas e recursos fisioterapêuticos
Técnicas de higienização Brônquica: Tem como objetivo promover a remoção do excesso da secreção brônquica, otimizar as trocas gasosas, melhorar a ventilação pulmonar e assim diminuir o trabalho respiratório.
A higienização brônquica pode ser realizada utilizando recursos instrumentais e não-instrumentais, como técnicas de drenagem postural e manuais.
Ação da gravidade: Drenagem Postural:
É uma técnica que promove o deslocamento da secreção com o auxílio da ação da gravidade. Consiste em colocar o paciente em uma posição que permita drenar os segmentos pulmonares para uma área de maior calibre até que a tosse seja possível.
Técnicas de ondas de choque
Percussão torácica: é uma técnica realizada com as mãos em forma de concha, com o punho ou com os dedos sobre o tórax do paciente, de forma ritmada, com o objetivo de atingir a secreção que se encontra no tecido pulmonar, deslocá-la e imobilizá-la.
Clapping: é a percussão torácica realizada com a mão em forma de conchas.
Punho-percussão: é realizada com os punhos cerrados, podendo ser realizada diretamente sobre o tórax do paciente ou em cima da mão do terapeuta.
Digito-percussão: é realizada com a região digital dos dedos, utilizada normalmente em crianças.
Vibração: consiste em movimentos rítmicos produzidos por contração isométrica e rápida dos membros superiores.
Compressão torácica: consiste em uma pressão sobre os arcos costais do paciente durante a fase expiratória da respiração com o objetivo de expulsar as secreções pulmonares.
Técnicas de variação de fluxo
A tosse é um ato reflexo desencadeado pela presença de secreção em vias aéreas de grande calibre. Podendo ser voluntaria ou não.
Técnica de expiração forçada, consiste em realizar exercícios diafragmáticos seguidos de expirações forçadas até o volume residual com a contração das musculaturas torácicas e abdominal.
Ciclo ativo da ativação, consiste em técnicas de expiração forçada.
Aumento no fluxo respiratório, manobra que associa compressão torácica e abdominal, aumentando o fluxo respiratório.
Drenagem autógena, é uma técnica de variação de fluxo respiratório, utilizada em pacientes portadores de doenças crônicas e secretivas. Consiste em três fases: fase de deslocamento, fase de coleta e fase de remoção de muco.
Expiração lenta ou total com a glote aberta em decúbito infralateral, com o objetivo de higienização. Deve ser feita uma pressão no pulmão não-dependente e no abdome do paciente.
Expiração lenta prolongada, é uma técnica passiva, onde inicialmente se acompanha alguns ciclos respiratórios e posteriormente uma compressão torácica e abdominal no final da expiração.
Recursos instrumentais
Oscilação oral de alta frequência: é um dispositivo que gera alteração das pressões intrabrônquicas e assim da vibração da via aérea, deslocando e removendo as secreções.
Percussores e vibradores: são aparelhos que geram vibrações mecânicas e que quando aplicados sobre o tórax propiciam vibrações de secreções brônquicas.
Hiperinsuflação manual: consiste na insuflação com o auxílio do ambu e associação da vibrocompressão manual.
Aspiração: é uma técnica que via retirar
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