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Fluxo De Caixa

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Por:   •  26/8/2014  •  3.654 Palavras (15 Páginas)  •  254 Visualizações

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A DIFICULDADE QUE O CONTADOR ENCONTRA AO ELABORAR BALANÇOS PATRIMONIAIS DE EPP ONDE GESTORES SÃO EMPREENDEDORES SEM CONHECIMENTO TEÓRICO E TÉCNICO.

Fluxo de caixa como ferramenta interna de gestão.

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo mostrar a importância do Fluxo de Caixa como ferramenta de gestão, no qual muitos ainda desconhecem o uso essencial da mesma em seu dia a dia. Este assunto está direcionado a micro e pequenas empresas, pois são as mais atingidas pela falta de aperfeiçoamento financeiro. O fluxo de caixa é um instrumento de análise empresarial. Para que esta ferramenta tenha maior eficácia será necessário entender a importância de separar as despesas pessoais das empresariais, colocar em prática este desafio e buscar equilíbrio financeiro. Os pequenos empresários devem estar preparados para o novo mercado competitivo e esta preparação terá como início a implantação do Fluxo de Caixa.

Palavras-Chave: Fluxo de Caixa; pequenas empresas; Análise empresarial.

ABSTRACT

This work aims to show the importance of Cash Flows as a management tool, in which many are still unaware of the essential use of it in their daily lives. This subject is aimed at medium and small businesses as they are the most affected by the lack of financial improvement. Cash flow is a tool for business analysis. For this tool has greater efficacy will be necessary to understand the importance of separate personal expenses from business, put into practice this challenge and seek financial balance. Small business owners should be prepared for the new competitive market and this preparation will be to start the deployment of Cash Flow.

Keywords: Cash Flow, small businesses, Corporate Analysis.

1. INTRODUÇÃO

Este estudo apresenta a importância do fluxo de caixa como ferramenta de gestão, sendo ele um dos maiores problemas encontrado dentro das micro e pequenas empresas, conforme pesquisa realizada pelo SEBRAE. Dentro desta realidade a ausência de uma ferramenta controladora das finanças está sendo o caminho mais rápido para o fracasso empresarial, pois supostamente o Caixa destas empresas não está sendo trabalhado de forma correta para garantir a sustentabilidade das mesmas.

Normalmente muitos destes empreendedores eram antigos empregados/colaboradores que resolveram abrir seu próprio empreendimento, podendo assim garantir melhor o sustento de sua família. Porém muitos deles não imaginam que esta tarefa não seria fácil, lidar com uma movimentação constante de dinheiro leva os empresários e/ou administradores a misturarem despesas pessoais com as empresárias. Pensando nisto serão apresentados alguns métodos práticos, fáceis e de baixo custo que auxiliarão estas empresas. O objetivo é ajudar as prestadoras de serviços contábeis, auxiliando-as de forma correta nas escriturações, podendo ter uma melhor mensuração de seus dados econômicos através de Balanços Patrimoniais e Demonstrações de Resultados.

Ressalta-se ainda que o Fluxo de Caixa também possa ajudar os micros empreendedores a detectar as deficiências empresarias e analisar a saúde financeira traçando planos de ações imeditadas.

O presente estudo está organizado por partes, onde o capitulo 1 será abordado a parte conceitual, baseado na teoria de Gitman, Receita Federal e SEBRAE; no capitulo 2 será apresentado a problemática abordado pelo tema e no capitulo 3 será traçado algumas possíveis soluções. Para acompanhar a realidade vida por algumas empresas foram realizadas pesquisas onde foi observado como é dada atenção e importância à área financeira. Para a base técnica e teórica foram utilizadas pesquisas bibliográficas e infográficas.

2. CONCEITOS

A maioria das micro e pequenas empresas normalmente surgiram e surgem de colaboradores que sonham com uma melhor qualidade de vida e conforme, sendo assim preferindo abrir seu próprio estabelecimento. Dentro deste cenário podemos afirmar que muitas delas se iniciam como micro empresas ou de pequeno porte, até que tenha uma maior estabilidade mercadológica e competitiva (FARAH, 2008).

Empresas de pequeno porte são aquelas cujo faturamento anual não pode exceder o valor de R$ 3.600.000,00, segundo a Receita Federal. Sua tributação é estabelecida pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples). Este regime de tributação tem como característica pagamento de vários impostos em uma declaração única tendo informações socioeconômicas e fiscais, o que teoricamente favorece o microempreendedor.

Sabe-se que desde a abertura até uma considerável estabilidade sólida, a empresa esbarra por diversas burocracias devido à alta carga tributária, o que dificulta o trabalho legalizado. Analisando o contexto, se o empreendedor não tiver um controle fiel para garantir a sobrevivência de sua empresa, em menos de 2 (dois) anos a mesma poderá entrar na taxa de mortalidade empresarial. Pensando numa melhor saúde financeira para elas o SEBRAE vem desenvolvendo cursos de capacitação voltados inteiramente para as pessoas que querem abrir seu próprio negócio.

3. PROBLEMÁTICA

A grande dificuldade encontrada pelas prestadoras de serviços contábeis é efetuar a escrituração contábil de forma correta quando há omissões de informações necessárias para mensurar a saúde financeira da empresa através de relatórios e demonstrativos. Isto ocorre quando os administradores convivem com uma movimentação maior de recursos financeiros da empresa, e consequentemente acaba misturando as despesas da organização com as despesas pessoais dos proprietários.

A junção de tais despesas é normal e muito comum dentro de pequenas empresas, porque normalmente o micro empreendedor se torna a mesma pessoa que controla o financeiro da sua empresa. Lembrando que esse procedimento é ilícito e fere o Princípio da Entidade.

Segundo a resolução do CFC nº 750/1993 do artigo 4º o Princípio da Entidade tem como objetivo diferenciar o patrimônio da entidade do patrimônio particular pertencente à pessoa física. Sendo assim as transações de uma organização não deve se misturar com as movimentações pessoais, seja sócio, proprietário ou até mesmo outras instituições, por exemplo, uma empresa pagar as despesas de outra empresa, não considerados como empréstimos. Isto acontece muito entre empresas com vínculos familiares. É bom ressaltar que esta pratica frigi a administração

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