Formação Do Povo Brasileiro
Exames: Formação Do Povo Brasileiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vida1 • 21/4/2014 • 786 Palavras (4 Páginas) • 493 Visualizações
INTRODUÇÃO
A história nos conta que o povo brasileiro foi formado a partir de misturas de grupos étnicos.
O Brasil é um país de grande miscigenação.
Tudo se iniciou no século XVI, com a chegada dos brancos, mais precisamente dos portugueses. Com a colonização, misturou-se o sangue dos portugueses com os índios, que já estavam aqui antes do descobrimento do Brasil.
Mais tarde, os negros foram trazidos da África à força pelos portugueses para trabalharem como escravos no cultivo da cana-de-açúcar.
Pode-se dizer que a mistura dessas três etnias ou raças deu origem à formação do povo brasileiro: índios, brancos e negros.
Este trabalho pretende discorrer sobre o assunto.
FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO
Uma só palavra ou teoria não seria capaz de abarcar todos os processos e experiências históricas que marcaram a formação do povo brasileiro. Marcados pelas contradições do conflito e da convivência, constituímos uma nação com traços singulares que ainda se mostram vivos no cotidiano dos vários tipos de “brasileiros” que reconhecemos nesse território de dimensões continentais.
A primeira marcante mistura aconteceu no momento em que as populações indígenas da região entraram em contato com os colonizadores do Velho Mundo. Antes do descobrimento do Brasil, o território já era habitado por povos nativos, nesse caso, os índios.
Existem diversos grupos indígenas no país, entre os principais estão: Karajá, Bororo, Kaigang e Yanomani. No passado, a população desses índios era de quase 2 milhões de pessoas.
Em meio ao interesse de exploração e o afastamento dos padrões morais europeus, os portugueses engravidaram várias índias que deram à luz nossa primeira geração de mestiços. Fora da dicotomia imposta entre os “selvagens” (índios) e os “civilizados” (europeus), os mestiços formam um primeiro momento do nosso variado leque de misturas.
Tempos depois, graças ao interesse primordial de se instalar a empresa açucareira, uma grande leva de africanos foi expropriada de suas terras para viverem na condição de escravos. Entre os séculos XVI e XIX, os africanos foram trazidos para o Brasil. Nesse período, desembarcaram no Brasil milhões de negros africanos.
Os negros tiveram que reelaborar o seu meio de ver o mundo com as sobras daquilo que restava de sua terra natal. Isso não quer dizer que eles viviam uma mesma realidade na condição de escravos. Muitos deles, não suportando o trauma da diáspora, recorriam ao suicídio, à violência e aos quilombos para se livrar da exploração e elaborar uma cultura à parte da ordem colonial. Outros conseguiam meios de comprar a sua própria liberdade ou, mesmo sendo vistos como escravos, conquistavam funções e redes de relacionamento que lhes concediam uma vida com maiores possibilidades.
Não se limitando na esfera de contato entre o português e o nativo, essa mistura de povos também abriu novas veredas com a exploração sexual dos senhores sobre as suas escravas. No abuso da carne de suas “mercadorias fêmeas”, mais uma parcela de inclassificáveis se constituía no ambiente colonial. Com o passar do tempo, os paradigmas complexos de reconhecimento dessa nova gente passou a limitar na cor da pele e na renda a distinção dos grupos sociais.
Ainda assim, isso não impedia que o caleidoscópio de gentes estabelecesse
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