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Freelances: A Nova Revolução Industrial

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Por:   •  3/5/2014  •  1.867 Palavras (8 Páginas)  •  289 Visualizações

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As organizações burocráticas são baseadas na impersonalidade, onde tudo é muito formal, onde tudo se torna inflexível, sendo feita a admissão de funcionários de maneira direta.

No caso da IBM a contratação é de forma terceirizada, uma empresa no ramo tecnológico prestadora de serviços, a qual são feitos contratos determinados e quando estes vencem o seu vínculo é acabado, a forma de contratação é diferenciada.

Em prol de zelar pela ordem da sociedade as organizações burocráticas, principalmente aquelas comandadas pelo Estado, procuram seguir a lógica estatal. Mas empresas como a IBM, por serem transnacionais, seguem a lógica do capitalismo. Como não possuem vínculos no país o qual estão alojadas, tendo também uma boa mobilidade devido alguns motivos como as leis que não são muito rigorosas e estão sempre buscando custos mais baixos.

O mundo atual globalizado e acelerado ritmo de mudança, traz junto diversos desafios para a tecnologia da informação e para os profissionais da área. Estar respondendo a essas mudanças envolve mudar a visão, buscando diferenciais competitivos, levando as organizações do mundo inteiro a investir diretamente em pesquisa e desenvolvimento para alcançar potenciais ganhos, ainda que momentâneos sobre os concorrentes, deixando para trás cada vez mais aquele modelo hierárquico e de total controle na estrutura organizacional.

Novos tempos requerem novos parâmetros para que a administração possa enfrentar ambientes de imprevisibilidade, onde são bastante influenciados pelo mundo digital que abundam com a invasão da internet.

“Hoje, a maioria das empresas está ciente do que é Big Data. A consciência está bastante difundida, mas se você olhar para sua exploração, diria que estamos num estágio inicial”, analisa Viswanathan.

O diretor da TCS acredita que as empresas de Internet localizadas no Silicon Valley, nos Estados Unidos, como o Facebook e a Google, que se baseiam na gestão e exploração de dados, estão em vantagem na gestão de Big Data. Setores como o de finanças não estão muito atrás, aponta, assim como os serviços militares. Segmentos de retalho, telecomunicações, saúde e manufatura seguirão o mesmo caminho.

“Aqueles que conseguirem explorar Big Data em pouco tempo serão líderes de mercado nos seus segmentos”, antecipa Viswanathan. “Eles serão os únicos que tendem a não esperar até que os outros explorem as novas tecnologias”, completa.

E de que forma o Big Data pode ajudar uma empresa? Uma companhia farmacêutica pode, por exemplo, identificar os Top 100 formadores de opinião no mundo farmacêutico. Para fazer isso, pode monitorizar a Web e ir a milhões de páginas relacionadas com o seu segmento. Um fabricante de automóveis pode recolher dados do estado dos veículos numa estrada em tempo real.

Organizações bem-sucedidas como a IBM formulam claramente a sua missão, têm uma nítida visão de onde querem chegar e o que desejam ser e alcançar com incrível agilidade e flexibilidade neste mercado tão competitivo, aprendendo junto com seus consumidores.

A Google é uma empresa multinacional no ramo de tecnologia e sistema de computação. Seu modelo de gestão se destaca pela sua forma de trabalho, com mais de 6 mil funcionários espalhados e inúmeros países, trata-se de um modelo humanístico de gestão. Sendo hoje em dia a melhor empresa para se trabalhar, segundo pesquisas, com ambientes despojados, com decorações alegres e diversão nas horas vagas para seus colaboradores, ou seja, faz com que personalizem seus lugares para que se sintam confortável em realizar seu trabalho. Em sua gestão há uma preocupação na qualidade de vida de seus colaboradores, investem em cursos, as promoções são frequentes, trazendo desta forma a satisfação em se trabalhar.

Os líderes da Google querem que seus empregados "pensem em voz alta" e tenham discussões abertas sobre seus objetivos e como atingi-los. A estrutura promove a transparência, pois seus funcionários conseguem ver e contribuir para a função de liderança.

Já o facebook, criado por Mark Zuckerberg é atualmente, o maior site de relacionamento do mundo fechou 2011 com uma base de 845 milhões de usuários ativos mensais, isto é, usuários que acessam a rede social ao menos uma vez ao mês. Para suportar esse crescimento a empresa também revela que seu quadro de colaboradores saltou de 1.218, em 2009, para 3.200, em 2011, distribuídos em 30 escritórios em 20 países diferentes.

Esses números, surpreendentes para uma empresa de apenas 8 anos de idade (O Facebook foi lançado em 4 de fevereiro de 2004), refletem a combinação entre um serviço excepcional, uma estratégia acertada, uma liderança firme e consciente de onde pode chegar e, é claro, uma cultura organizacional dinâmica e vencedora.

Mark discorre abertamente sobre a cultura organizacional do Facebook, chamada de The Hacker Way (O Jeito Hacker, em português), disseminada em toda a empresa e que com certeza contribuiu para a empresa chegar aos números que tem hoje.

Segundo Zuckerberg, apesar da palavra hacker ter uma conotação negativa para a maioria das pessoas, ela, na verdade, significa executar algo de forma rápida e testar os limites do que pode ser feito. Hackers acreditam que as coisas nunca estão boas o bastante e quem sempre há espaço para melhoria. Além disso, hackers tem um senso de urgência, construindo as coisas aos poucos, o mais rápido possível. Em vez de parar e pensar a melhor maneira de estruturar e executar uma atividade, as pessoas no Facebook procuram criar protótipos o mais rápido possível, para que as ideias sejam testadas através de interações com os clientes e gerem novos insights que posteriormente se transformarão em novas melhorias. De acordo com a carta, existe um lema muito escutado nos corredores do escritório do Facebook: “Códigos vencem argumentos”.

Zuckerberg também aborda o fato da cultura hacker ser sempre meritocrática. No Facebook, as melhores ideias sempre vencem independente do cargo ou importância das pessoas envolvidas. Para encorajar a participação de todos na criação de novos conceitos e ferramentas que possam ser transformadas em produtos e serviços, a empresa promove maratonas de programação, chamadas de Hackaton, onde são desenvolvidos diversos protótipos que passam por uma seleção envolvendo toda a empresa onde os melhores são escolhidos para se transformarem em realidade. Grande parte das inovações do site vem dessas maratonas.

Mark Zuckerberg termina citando cinco princípios que resumem a gestão do Facebook:

• Tenha foco no Impacto: É preciso focar em resolver os grandes problemas e não perder tempo com as coisas

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