Fundamentos de Comportamento Organizacional

Fundamentos do Comportamento Organizacional 8° Edição – Capítulo 3 - Personalidade e Emoções.

Resenha

O estudo das Personalidades e das Emoções no comportamento organizacional serve como guia para as organizações entenderem a previsão e a aplicação ao trabalho exercido pelo indivíduo e a influência no desempenho.

A análise das Personalidades é feito através de modelos, indicadores, atributos, influências culturais e adequações ao trabalho. O autor expõe o indicador MBTI, sendo muito utilizado nos estudos, trazendo a combinação de vários tipos de personalidade e mais voltado para orientação de carreiras. Já o modelo Big Five é mais especifico, trazendo consigo cinco fatores, e que a dimensão desses fatores é eficaz nas análises de desempenho. Outro aspecto relevante é o estudo de mais seis atributos de personalidade, como exemplo, pessoas propensas a Assumir Riscos. Tratando-se de cultura, não existe tipo específico de personalidade em cada país, no entanto a cultura nacional exerce certa influência. Por fim a adequação da personalidade ao trabalho, quando em sintonia, traz a satisfação.

O estudo das Emoções traz o conceito crítico da importância para as organizações. Através das análises de Esforço Emocional (emoção desejável a alguma função), Emoções Sentidas e Demonstradas (não requeridas e requeridas pela organização, nessa ordem), as Seis Emoções Universais, Emoções e o Sexo (mulheres demonstram mais emoções do que homens), Emoções e a Cultura (diferenças culturais acarretam emoções diferenciadas) e a Aplicação no comportamento organizacional (como exemplo o aspecto Motivacional).

Na atualidade esses dois fatores não devem ser tratados como alheios aos objetivos organizacionais, sendo que os mesmos influenciam como vistos, em todos os aspectos empresarias.

Fundamentos do Comportamento Organizacional 8° Edição – Capítulo 3 - Personalidade e Emoções.

Principais conceitos sobre Personalidade.

A personalidade de um indivíduo é a combinação dos traços que utilizamos para descrevê-lo.

O MBTI é um teste de personalidade com cem questões sobre como as pessoas agem ou se sentem em determinada situações, sendo amplamente utilizado. Com base nas respostas dadas os indivíduos são classificados como extrovertidos ou introvertidos (E ou I), sensatos ou intuitivo (S ou N), racionais ou emocionais (T ou F) e julgadores ou perceptivos (J ou P). Essas classificações combinam-se em 16 tipos de personalidades. O MBTI trata-se de uma ferramenta valiosa para a auto-avaliação e que pode ser de alguma valia para a orientação de carreiras.

O modelo de personalidade de cinco fatores – mais conhecido como Big Five é composto por cinco fatores: Extroversão, amabilidade, consciência, estabilidade emocional e receptividade a novas experiências. Além de proporcionar uma estrutura unificada da personalidade, a pesquisa sobre essas cinco dimensões encontrou importantes relações entre elas e o desempenho no trabalho. Após a análise de um amplo espectro de ocupações, a eficiência no trabalho foi definida em relação á avaliação de desempenho, ao aproveitamento de programas de treinamento e dados pessoais, como o nível salarial. Os resultados mostraram que a consciência foi um previsor de desempenho para todos os grupos ocupacionais.

Mais seis atributos de personalidade foram identificados como tendo uma relevância direta para a explicação e a previsão dos comportamentos nas organizações. São eles, o centro de controle, o maquiavelismo, a auto–estima, o automonitoramento, a propensão para correr riscos e a personalidade Tipo A.

Tratando-se do aspecto cultural sobre as personalidades, os cinco fatores identificados no modelo Big Five aparecem em quase todos os estudos multiculturais. As diferenças costumam estar na ênfase das dimensões. Não existem tipos específicos de personalidades para cada país. Entretanto, a cultura nacional exerce uma influência sobre as características dominantes da personalidade de sua população. Há evidências de que as culturas diferem na maneira como as pessoas se relacionam com seu ambiente.

O último assunto tratado no estudo das personalidades é o alcance da adequação ao tipo de trabalho. A mais estudada das teorias sobre esse assunto é o modelo de seis tipos de personalidades. Este modelo propõe que a satisfação no trabalho e a propensão em deixá-lo dependem do quanto á personalidade do funcionário ajusta-se ao seu ambiente ocupacional. A teoria sustenta que a satisfação é maior e a rotatividade menor quando personalidade e trabalho estão em sintonia.

Fundamentos do Comportamento Organizacional 8° Edição – Capítulo 3 - Personalidade e Emoções.

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