Funções De Linguagem
Dissertações: Funções De Linguagem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thoor • 21/2/2015 • 1.453 Palavras (6 Páginas) • 832 Visualizações
Exercícios
01. (FEI) Assinale a alternativa em que a função apelativa da linguagem é a que prevalece:
a) Trago no meu peito um sentimento de solidão sem fim... sem fim...
b) “Não discuto com o destino o que pintar eu assino.”
c) Machado de Assis é um dos maiores escritores brasileiros.
d) Conheça você também a obra desse grande mestre.
e) Semântica é o estudo da significação das palavras.
02. (PUC) Identifique a frase em que a função predominante da linguagem é a REFERENCIAL:
a) Dona Casemira vivia sozinha com seu cachorrinho.
b) Vem, Dudu!
c) Pobre Dona Casemira...
d) O que ... O que foi que você disse?
e) Um cachorro falando?
03. (Vunesp) Capítulo LX / Manhã de 15
Quando lhe acontecia o que ficou contado, era costume de Aires sair cedo, a espairecer. Nem sempre acertava. Desta vez foi ao passeio público. Chegou às sete horas e meia, entrou, subiu ao terraço e olhou para o mar. O mar estava crespo. Aires começou a passear ao longo do terraço, ouvindo as ondas, e chegando-se à borda, de quando em quando, para vê-las bater e recuar. Gostava delas assim; achava-lhes uma espécie de alma forte, que as movia para meter medo à terra. A água, enroscando-se em si mesma, dava-lhe uma sensação, mais que de vida, de pessoa também, a que não faltavam nervos nem músculos, nem a voz que bradava as suas cóleras.
(Assis, Machado de. Esaú e Jacó – fragmento)
No primeiro parágrafo é estabelecida uma relação entre MAR e POVO que visa a um efeito de sentido. Que recursos de linguagem constroem essa associação?
04. Identifique as funções de linguagem:
a) “Lambetelho frúturo orgasmaravalha-se logum
homenina nel paraís de felicidadania:
outras palavras.” (Caetano Veloso)
b) Mico Branco
. A turma do Casseta & Planeta está em Vale Nevado no Chile.
. Grava um programa sobre as desventuras dos turistas brasileiros que saem daqui para esquiar e, sem sabê-lo, passam as férias aos trambolhões. (O Globo)
c) “Eu levo a sério, mas você disfarça;
insiste em zero a zero e eu quero um a um...” (Djavan)
d) “Compre Batom!”
05. (Fuvest) Um dos traços marcantes do atual período histórico é (...) o papel verdadeiramente despótico da informação. (...) As novas condições técnicas deveriam permitir a ampliação do conhecimento do planeta, dos objetos que o formam, das sociedades que o habitam e dos homens em sua realidade intrínseca. Todavia, nas condições atuais, as técnicas da informação são principalmente utilizadas por um punhado de atores em função de seus objetivos particulares. Essas técnicas da informação (por enquanto) são apropriadas por alguns Estados e por algumas empresas, aprofundando assim os processos de criação de desigualdades. É desse modo que a periferia do sistema capitalista acaba se tornando ainda mais periférica, seja porque não dispõe totalmente dos novos meios de produção, seja porque lhe escapa a possibilidade de controle.
O que é transmitido à maioria da humanidade é, de fato, uma informação manipulada que, em lugar de esclarecer, confunde. (Milton Santos, Por uma outra globalização)
No contexto em que ocorrem, estão em relação de oposição os segmentos transcritos em:
a) novas condições técnicas/ técnicas da informação.
b) punhados de atores/ objetivos particulares.
c) ampliação do conhecimento/ informação manipulada.
d) apropriadas por alguns Estados/ criação de desigualdades.
e) atual período histórico/ periferia do sistema capitalista.
06. (UFVI) Quando uma linguagem trata de si própria – por exemplo um filme falando sobre os processos de filmagem, um poema desvendando o ato de criação poética, um romance questionando o ato de narrar – temos a metalinguagem.
Esta forma de linguagem predomina em todos os fragmentos, exceto:
a) “Amo-te como um bicho simplesmente
de um amor sem mistério e sem virtude
com um desejo maciço e permanente.” (Vinicius de Morais)
b) “Proponho-me a que não seja complexo o que escreverei, embora obrigada a usar as palavras que vos sustentam.”
(Clarice Lispector)
c) “Não narro mais pelo prazer de saber. Narro pelo gosto de narrar, sopro palavras e mais palavras, componho frases e mais frases.” (Silviano Santiago)
d) “Agarro o azul do poema pelo fio mais delgado de lã de seu discurso e vou traçando as linhas do relâmpago no vidro opaco da janela.” (Gilberto Mendonça Teles)
e) Que é Poesia? Uma ilha cercada de palavras por todos os lados.” (Cassiano Ricardo)
“O estoicismo fundado por Zenão de Cipre (336 – 264), teve também Atenas como centro irradiador.
Partiu da oposição matéria-forma feita por Aristóteles. Radicalmente materialista, interpretou a forma como matéria ativa e declarou o seu oposto matéria passiva. Não há entre os seres diferenças de natureza, apenas de grau. Desde a pedra até o homem, passando pelas plantas e os animais, a matéria passiva e a ativa distribuem-se em proporção ínfima nos seres brutos. A razão é, portanto, a centelha divina em nós.
Desde que o universo é governado pela razão e não está entregue ao acaso como pensavam os epicureus, todos os atos, até os mais insignificantes, estão rigorosamente determinados. A liberdade estóica
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