GESTÃO DE PASTA
Tese: GESTÃO DE PASTA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: acherryontop • 27/8/2014 • Tese • 681 Palavras (3 Páginas) • 224 Visualizações
MANEJO DE PASTAGENS
O manejo das pastagens tem como objetivo a otimização da produção forrageira, visando desempenho animal e produção animal. Para que se tenha estabilidade, perenidade da pastagem são necessárias práticas de manejo diversas, dentre as quais a principal é a adoção de pressão de pastejo compatível com a capacidade de suporte da pastagem. Taxas de lotação muito acima ou muito abaixo da capacidade de suporte resultam em mau desempenho animal. O desempenho animal é determinado principalmente pelo consumo de forragem, que depende de vários fatores.
Gramíneas e leguminosas forrageiras constituem a principal fonte de nutrientes essenciais ao crescimento, saúde e reprodução dos ruminantes.
O manejo correto das pastagem deve ter por objetivos: a produção forrageira; eficiência de uso da forragem produzida; estabilidade da pastagem; o desempenho animal; e a produção animal por hectare.
A adequada escolha da espécie forrageira, de acordo com as condições de meio: pluviosidade, temperatura da região e fertilidade do solo, constitui o ponto de partida para o sucesso da exploração da pastagem. Entretanto, práticas de manejo como: adubação, irrigação, suplementação, sistema de pastejo e, sobretudo, a adoção de taxa de lotação compatível com a capacidade de suporte da pastagem, desempenham papel relevante.
Ao se estabelecer o nível de oferta diária de forragem, procede considerar suas implicações do ponto de vista do animal, assim como da pastagem.
O máximo desempenho animal depende do nível de consumo de forragem e da eficiência de conversão da forragem consumida (Blaser, 1982). Conquanto se reconheça que o consumo de forragem cresce com a oferta, oferta muito alta representa desperdícios de forragem (Adjei et al., 1980; Hodgson, 1981; Stuth et al., 1981) e, conseqüentemente, comprometimento da produção por hectare.
À avaliação da produção animal sob pastejo interessam diversos aspectos, dentre os quais, sobressaem: o desempenho animal, a capacidade de suporte da pastagem, a produção animal por hectare, a composição botânica da pastagem, bem como a estabilidade da cobertura vegetal.
O desempenho animal, isto é, a produção de leite ou lã ou o ganho de peso vivo por animal, reflete o valor nutritivo da forragem consumida, sendo, portanto, um aspecto qualitativo do estudo.
A capacidade de suporte da pastagem, sua característica intrínseca, estima a quantidade de forragem consumida por hectare, em kg/ha de NDT, embora, mais freqüentemente, em animais/ha ou dias-animal/ha (Mott, 1980, 1981); refere-se, portanto, ao aspecto quantitativo da avaliação da pastagem.
A produção animal por hectare reflete (estima) a quantidade de forragem colhida (consumida), uma fração de produção primária total de forragem por hectare (Mott, 1980, 1981) e tem por complemento as perdas de forragem por senescência e morte de folhas e perfilhos, perdas por pisoteio e o resíduo de forragem que caracteriza a quantidade de biomassa disponível.
Em outras palavras, a quantidade de forragem consumida (desaparecida) é menor que a biomassa aérea disponível, a diferença correspondendo ao resíduo de forragem que sustenta o fluxo de tecidos no relvado e garante a dinâmica da produção primária da pastagem.
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