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GESTÃO DO CONHECIMENTO

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Por:   •  28/11/2013  •  2.998 Palavras (12 Páginas)  •  162 Visualizações

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SUMÁRIO

1. Introdução .....................................................................................................04

2. Desenvolvimento ..........................................................................................05

2.1. Conceito de Gestão de Conhecimento ..................................................05 2.2. Mudanças e aplicações da GC nas empresas .....................................09

2.3. O “Cirque Du Soleil” ...............................................................................13

3. Considerações Finais ...................................................................................14

4. Referências Bibliográficas ............................................................................15

1. INTRODUÇÃO

O conhecimento sempre foi necessário para sobrevivência humana e até mesmo das organizações, mas com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia nas últimas décadas do século XX, a sua importância aumentou expressivamente dentro do cenário corporativo, quando se entendeu que ele, o conhecimento, é fator chave para o sucesso. A partir da década de 70, a visão empresarial passou a reconhecer novas práticas de gestão, onde o talento humano e o capital intelectual passaram a ser prioridade para o diferencial de mercado. Utilizado como estratégia competitiva e fator de lucro, o conjunto de ativos intangíveis (posse de conhecimentos, experiência aplicada, tecnologia organizacional, destrezas profissionais) tornou-se o principal recurso das organizações. Dar importância à capacidade criativa, motivações, competências e conhecimento tornou-se uma tendência, pois são as pessoas que detém os conhecimentos que podem contribuir para atingir resultados expressivos, diagnosticar problemas e rever processos para aperfeiçoá-los.

Com o estímulo de facilitar a troca de informações e o uso e a criação do conhecimento entre os colaboradores, ou seja, aproveitar melhor o capital intelectual surge no início da década de 90, o conceito de Gestão do Conhecimento.

Ao concluirmos as etapas propostas neste desafio, teremos desenvolvido as competências e habilidades de compreender a importância da Gestão do Conhecimento para as organizações. Conheceremos as principais vantagens de agregar valor ao conhecimento de forma alinhada aos negócios, orientado para os objetivos estratégicos das empresas. Definiremos os conceitos de conhecimento e informação, descrevendo as etapas da implantação da Gestão do Conhecimento, ampliando nosso entendimento sobre o conteúdo e a sua importância no mundo empresarial.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Conceito de Gestão de Conhecimento

De acordo com os professores Hirotaka Takeuchi e Ikujiro Nonaka, a gestão do conhecimento é definida como “o processo que cria continuamente novos conhecimentos, os dissemina e os perpetua por toda a organização” (2008). Ela também pode ser entendida como “a arte de criar valor a partir dos ativos intangíveis das organizações” (SVEIBY, 1998). Gestão do Conhecimento é muito mais um modo de ser (praticar) do que um recurso que se pode comprar. A GC pode ser aplicada nas mais diversas esferas sociais, incluindo empresas privadas de qualquer porte, instituições de ensino e órgãos governamentais e que o conhecimento é o que faz a diferença em qualquer setor ou negócio.

Na GC tudo gira em torno das pessoas, do “trabalhador do conhecimento”, do colaborador da empresa que detém o conhecimento crucial para a vantagem competitiva, seja sobre processos de negócios, seja sobre o mercado em que atua ou seja sobre os clientes. A participação das pessoas é um fator que compromete o sucesso da implementação da GC nas empresas. Isso se deve ao fato de um novo conhecimento nascer de um indivíduo, pois a organização não é capaz de criá-lo sozinha, sem a iniciativa de alguém e a interação dinâmica e contínua de seus membros. A Gestão do Conhecimento (GC) “se relaciona com as diferentes vertentes do conhecimento, a partir de dados e informações até a contextualização, categorização, armazenamento, uso, disseminação, correção, compilação e reutilização do conhecimento” (ROSSETTI e MORALES, 2007).

A GC “se ocupa dos processos gerenciais e infra-estrutura física e digital que facilitam, favorecem e estimula os processos humanos de criação, compartilhamento e uso de conhecimentos individuais e coletivos” (TERRA, 2005). A partir das definições apresentadas, chegamos a conclusão que a Gestão de Conhecimento é o agente principal da corrente de conhecimento criada dentro de uma empresa que impacta diretamente na estrutura organizacional.

Atualmente muitas empresas brasileiras são exemplos de gestora do capital humano através de alternativas de compartilhamento de conhecimento, a produção de novos conhecimentos envolve um processo que amplifica a organização. Temos a Petrobras como exemplo, pois esta investe em diversas técnicas de Gestão de Conhecimento, como metodologia de lições alinhada à aprendizagem organizacional, na área de Engenharia. Já a Diretoria de Exploração e Produção, investe em metodologias de lições aprendidas e possui diversas Comunidades de Práticas (CoPs). A Vale, através desta, sua universidade corporativa, investe pesado para ter uma rede de excelência em educação, transformando conhecimento em resultados de negócio. Um de seus princípios é a gestão e o compartilhamento do conhecimento. A indústria farmacêutica brasileira Daiichi Sankyo, com o software livre da Fundação Wiimedia (criadora da enciclopédia online Wikipedia), criou a GiiMiiPedia, uma enciclopédia voltada para compartilhar o conhecimento entre seus colaboradores. O conhecimento deriva da informação, não é puro nem simples, mas é uma mistura de elementos, é fluido e formalmente estruturado, é intuitivo e, portanto, difícil de ser definido em palavras ou de ser entendido em termos lógicos. Caracteriza-se como uma abstração interior, pessoal, de algo que foi experimentado, vivenciado por alguém, ou seja, ele existe dentro das pessoas e por isso é complexo e imprevisível. Segundo DAVENPORT e PRUSAK (1998), “o conhecimento pode ser comparado a um sistema vivo, que cresce

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