GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL
Pesquisas Acadêmicas: GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 27/10/2014 • 4.006 Palavras (17 Páginas) • 1.364 Visualizações
GESTÃO FINANCEIRA E ÉTICA EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL
Trabalho individual 4 semestre de contábeis.
SUMÁRIO
1 introdução 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 risco e retorno 14
5 DIREITO EMPRESARIAL 17
6 CONCLUSÃO 19
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
1 introdução
Tem sido comprovado através do tempo que a sociedade depende de registros contábeis e econômico-financeiro para obter bons desempenhos, quer no campo empresarial, governamental e até mesmo familiar. Atualmente esses conceitos são fortes aliados aos gestores financeiros, fornecendo aos mesmos relatórios que permitem diagnosticar a situação financeira da empresa.
A Gestão Financeira é uma das tradicionais áreas funcionais, podendo ser encontrada em qualquer organização e às quais cabem as análises concretas incluindo decisões e atuações que estão relacionadas com os meios financeiros necessários a mesma atividade da organização. Dessa forma a função financeira é fundamental para que as empresas sejam bem sucedidas e sustentáveis buscando a perpetuidade, essa gestão concentra-se sobre o estudo das decisões financeiras assumidas na empresa: assim sendo antes de refletirmos sobre o conceito de gestão financeira, importa claramente a definição da própria empresa. A empresa é um agrupamento humano hierarquizado, que mobiliza meios humanos, materiais e financeiros para extrair, transformar, transportar e distribuir produtos ou prestar serviços e que atendendo a objetivos definidos por uma direção, faz interferir-nos diversos escalões hierárquicos nas motivações do lucro e da utilidade social.
Esta e apenas uma das definições, mas o foco principal desse estudo é abordar a Gestão financeira, suas formas, seu papel e suas áreas de decisões dentro de uma empresa. O vasto conhecimento dessas funções, papéis e objetivos, áreas de atuação é de suma importância e quem responde por tudo isso na organização é o gestor financeiro. Cabe a esse profissional a responsabilidade de conhecer o mundo das finanças, pois ele utilizará esses instrumentos para a sua tomada de decisão, bem como a melhor distribuição dos recursos da empresa. Um dos objetivos fundamentais da gestão financeira é a estabilidade, no sentido de não afetação do ciclo produtivo por falta de pagamento e assegurar a capacidade de desenvolvimento.
Sabendo que gestão financeira é o processo de obtenção de recursos financeiros que possibilitam a empresa atingir e manter o seu nível de atividade desejada, veremos ainda neste estudo uma descrição acerca dos conceitos financeiros, através das teorias atuais. Sabiamente, uma boa gestão de recursos financeiros reduz substancialmente as despesas financeiras. Essa deve ser a preocupação constante das empresas, pois os custos financeiros podem absorver valores significativos de sua receita operacional.
2 DESENVOLVIMENTO
A comparação entre diversas visões em torno do tema em questão é uma prova, por si só, que há um conflito estabelecido. Para uns o problema reside no orçamento em si como ferramenta, outros acreditam que o elo do problema está na vinculação dos objetivos e as recompensas da gerencia.
2.1 O QUE É GESTÃO FINANCEIRA?
É um conjunto de atividades administrativas que envolvem as bases da administração, planejamento, análise e controle, com o objetivo de maximizar os resultados econômicos e/ou financeiros gerados pelas operações empresariais. Entre as funções da atividade, estão à integração das ações de obtenção, operação e controle dos recursos financeiros; determinação das necessidades dos recursos financeiros; planejamento e inventário dos recursos disponíveis; captação de recursos externos de forma eficiente (em relação aos custos, prazos, condições fiscais e demais condições); e aplicação e equilíbrio adequados na perspectiva da eficiência e rentabilidade.
A gestão das necessidades de caixa nas organizações nos dias atuais é de suma importância, visto que as mudanças são cada vez mais rápidas por causa da globalização e também muitas empresas vem perdendo a sua continuidade por falta da administração do caixa.
2.2 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA NA EMPRESA
A função da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração do lucro líquido proveniente das atividades operacionais, mas nem a gestão ocorre de forma adequada.
Uma gestão correta permite visualizar a atual situação das empresas. Registros adequados permitem análises e contribuem com o planejamento e otimização de resultados. A gestão financeira abrange muitos aspectos dentro da empresa, tudo necessita de certo cálculo financeiro.
O negócio da área financeira, que é a gerência dos recursos financeiros internos, deveria ser suficientemente lucrativo para cobrir os seus gastos com manutenção de sua estrutura produtiva e administrativa, e ainda gerar uma contribuição suficiente para remunerar o capital do acionista colocado sob sua gestão. O capital disponibilizado para áreas de forma que elas mantenham-se em funcionamento produtivo, foi entregue a área financeira no momento da constituição da empresa ou em momento posterior, se esta área detectou a necessidade de recursos adicionais, com a consequente integralização de mais recursos. “Podemos dizer que a função financeira se materializa, no cotidiano da empresa, por um processo contínuo de tomada de decisão. A mais complexa é a decisão de investimento, isso se explica entre outros motivos, porque a decisão de investimento é compartilhada pelas diferentes áreas funcionais da empresa. O tamanho e a composição do ativo de uma empresa é determinado, em grande parte, por decisões de executivos de áreas não financeiras, restando ao homem de finanças, na essência, a gestão de caixa e um envolvimento com as políticas de crédito e de cobrança”.
2.3 FINANÇAS
É a arte e a ciência de administrar fundos. Utilizam-se deste processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos.
A maioria das decisões empresariais são medidas em termos financeiros. Todas as áreas da empresa: contabilidade, produção, marketing, recursos humanos, pesquisas e outras necessitam interagir com a área de finanças apara realizarem seu trabalho.
As principais providências que a empresa devem tomar em relação às finanças são:
- Organizar os registros e conferir se todos os documentos estão sendo devidamente controlados.
- Acompanhar as contas a pagar e a receber, montando um fluxo de pagamentos e recebimentos.
- Controlar o movimento de caixa e os controles bancários.
- Classificar custos e despesas em fixos e variáveis.
- Definir a retirada dos sócios.
- Fazer previsão de vendas e fluxo de caixas.
- Acompanhar a evolução do patrimônio da empresa, conhecer lucratividade e rentabilidade.
2.3.1 Papel do Gestor financeiro na Organização:
Um gestor moderno precisa de uma boa formação generalista, visão sistêmica e integrativa de todo o negócio e deve estar em contato permanente com todas as áreas da empresa, controlando e fomentando o negócio com informações estratégicas. A crescente complexidade no mundo dos negócios determinou, ainda, que o responsável pela área financeira desenvolvesse uma visão mais integrativa da empresa e de seu relacionamento com o ambiente externo. O administrador financeiro pode ser um diretor, gerente ou apenas um controlador, mas cabe a esse profissional estar preocupado com a obtenção, a análise e o controle dos recursos financeiros, e dos resultados econômicos da empresa ou de uma de suas atividades. Gerir os recursos financeiros de uma empresa vai além da simples negociação de prazos e de juros de uma transação de investimento. A otimização dos recursos financeiros pressupõe interações contínuas do administrador com os clientes, acionista, investidores, instituições financeiras, autoridades, regulamentação, bem como o acompanhamento constantes de taxas, práticas, riscos, parâmetros do mercado que por natureza é dinâmico e volátil.
Hoji (2004, p.21) destaca três funções básicas de um administrador financeiro:
- Análise, planejamento e controle financeiro;
- Tomadas de decisões de investimento; e.
- Tomadas de decisões de financiamentos.
O empresário deve estar atento a estas funções básicas em seu negócio. Deve analisar planejar e controlar o uso de seus recursos financeiros e tomar decisões de investimentos e financiamentos precisas e inteligentes.
A mais completa e plena gestão econômica da empresa é uma das condições indispensáveis para a boa gestão.
Segundo CATELLI (1922:10). Gestão econômica é a “administração por resultados” representando um sistema de gestão. Ela agrega noções gerenciais avançadas, reconhecendo aspectos dos princípios de gestão estabelecidos pelas organizações. Sua contribuição é muito importante ao nível das práticas contábeis no que se trata à identificação e mensuração dos eventos econômicos, diferindo das práticas da contabilidade financeira ou societária.
2.4 FERRAMENTAS UTILIZADAS PELO GESTOR NA TOMADA DE DECISÕES:
Para realizar essas funções, tanto o gestor financeiro, quanto o empresário usará de relatórios, ferramentas e técnicas de finanças corporativas. Os relatórios mais comuns e eficazes na gestão financeira são: o Balanço Patrimonial (BP), o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) e o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC).
Decisões da Administração Financeira:
O Gestor financeiro deve preocupar-se com três tipos áreas na gestão financeira:
2.4.1 Orçamento de Capital
É o processo de planejamento e gestão dos investimentos de uma empresa em longo prazo. Nessa função o gestor financeiro procura identificar as oportunidades de investimento cujo valor para empresa é superior ao seu custo de aquisição. Em termos amplos, isto significa que o valor do fluxo de caixa gerado por um ativo supera o custo desse ativo.
2.4.2 Estrutura de capital
Combinação de capital de terceiros e capital próprio existente na empresa. O administrador financeiro tem duas preocupações no que se refere a essa área. Primeiramente quando se deve tomar emprestado? Em segundo lugar quais são as fontes menos dispendiosas de fundos para empresa? Além dessas questões, o gestor financeiro precisa decidir exatamente como e onde os recursos devem ser captados, também cabe a esse gestor a escolha da fonte e do tipo apropriado que a empresa porventura tomará emprestado.
2.4.3 Administração de Capital de Giro
Capital de giro são os ativos e passivos circulantes de uma empresa. A gestão do capital de giro de uma empresa é uma atividade diária que visa assegurar que a empresa tenha recursos suficientes para continuar suas operações e evitar interrupções muito caras.
2.5 ANÁLISES DA SITUAÇÃO FINANCEIRA DA EMPRESA
A análise por meio de índices financeiros é uma ferramenta ideal para se ter um controle mais adequado nas tomadas de decisões das empresas. Através dos indicadores financeiros é possível comparar uma organização com outras do mesmo segmento e até de segmentos diferentes de mercado (análise ross-sectional), estabelecendo critérios de avaliação do desempenho entre as empresas.
Esses indicadores também podem ser utilizados para comparar o desempenho da empresa. Hoji (2004) destaca duas formas de análise de balanços, a análise vertical e horizontal. Na análise vertical o foco é verificar a participação de cada item na composição de determinada coluna, no caso do Balanço Patrimonial, verifica-se a participação de itens no Ativo e no Passivo, na DRE e DFC, verifica-se a participação dos custos na formação do lucro e a participação das saídas na formação do caixa. Na análise horizontal, o foco é mostrar a evolução dos dados por períodos.
Para o agrupamento dos índices financeiros, toma-se a classificação utilizada por Hoji (2004) por entendê-la como mais simples e prática, embora a maioria dos autores utilize classificação semelhante. Para Hoji (2004) os indicadores financeiros podem ser divididos em quatro grupos:
Índices de estrutura de capital: mostram como o capital esta sendo alocado na empresa e também a origem desse capital.
Índices de liquidez: demonstra a condição financeira da empresa, e a capacidade de quitar suas dividas.
Índices de rotação: mostra o giro dos ativos da empresa, são usados para analisar a forma mais eficaz de usar o capital de giro, buscando reduzir a necessidade de capital de giro das empresas.
Índices de rentabilidade: verificam o retorno dos capitais investidos, são indicadores vitais para a análise do desempenho das empresas, através deles é possível saber se as empresas são viáveis operacionalmente.
A análise por meio de índices consiste em relacionar contas e grupos de contas para extrair conclusões sobre tendências e situação econômico-financeira da empresa.
O analista pode trabalhar com índice ou percentual. A classificação dos índices pela empresa pode ser como ótimo, bom, satisfatório ou deficiente, ao compará-los com os índices de outras empresas do mesmo ramo ou porte. Esta comparação é possível através de revistas especializadas.
2.6 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA FUTURA DA EMPRESA
Avaliar a evolução financeira de uma empresa é uma tarefa importante, a nível externo para todos os fornecedores de capital e credores da empresa e a nível interno para a formação da estratégia futura, existem inúmeros exemplos de empresas que embarcaram em ambiciosos projetos e que posteriormente descobriram que o seu portfólio de projetos não poderiam ser financiado em termos aceitáveis. O resultado mais comum para estas situações é o abandono do projeto antes da conclusão do mesmo, tendo já incorrido em consideráreis custos financeiros e organizacionais para a empresa, distribuidores, colabores e credores.
O principal aspecto que devemos levar em conta quando pretendemos avaliar a situação financeira de uma empresa em longo prazo é descobrir se os objetivos, as estratégias de marketing, os investimentos necessários e as fontes de financiamento estão ajustados. Cada empresa deve ter uma missão definida, a qual é realizada através do seu posicionamento competitivo em determinados mercados.
A estratégia da empresa centra-se precisamente sobre estes posicionamentos. Assim enquanto que para alguns negócios, devido a sua maturidade e fraca rentabilidade, a empresa terá como estratégia abandoná-los, para os outros representando a maioria, a decisão será de manter a posição atual, ou fortalecê-la em face de concorrência direta. Deste modo a estratégia competitiva pretende fazer com que o crescimento da empresa seja pelo menos semelhante ao do mercado onde se encontra a competir, à taxa de crescimento das vendas deve acompanhar ou exceder a taxa de crescimento esperada para o mercado.
2.7 FALHAS MAIS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA
A falta de uma gestão financeira adequada nas empresas provoca uma série de problemas de análises, planejamento e controle financeiro das suas atividades operacionais, entre os quais citamos:
- Não ter as informações adequada sobre o saldo do caixa, valor das mercadorias em estoque, saldo das contas a receber e a pagar, volume das despesas fixas ou financeiras, etc.
- Não ter certeza se a empresa está obtendo lucro ou não em suas atividades operacionais, por falta de demonstrativo de resultados.
- Não calcular precisamente o preço de venda de seus produtos, por desconhecer seus custos e despesas.
- Não conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos, e o volume e o destino dos pagamentos, por falta de fluxo de caixa.
- Desconhecer o valor patrimonial da empresa, porque não elaboram o balanço patrimonial.
- Não saber administrar corretamente o capital de giro da organização, pois não possuem conhecimento do ciclo financeiro de suas operações.
- Não fazer análise e planejamento financeiro da empresa, por não possuir um sistema de informação gerencial (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial).
A informação é o elemento-chave do sucesso das empresas no atual estágio de desenvolvimento. Fechar os olhos para esse fato é um ato inútil e falho no ângulo da gestão estratégica. Atualmente, até mesmo os fenômenos ambientais ampliam essa discussão. Um excelente trabalho publicado por KRAEMER (2001) demonstra a força deste fenômeno e as prováveis repercussões da não utilização do mesmo.
Uma noção, a priori, que se poderia inferir sobre o orçamento é que ele tem uma forte aderência com os modelos de gestão e de informação que determinada empresa venha a adotar. Enfim, orçamento está ligado ao fato de gerir uma empresa com plena responsabilidade e competência. Gerir significa administrar, tomar decisões.
Para CRUZ (1991:38) cabe à gestão:
“Analisar as variáveis externas e internas à organização identificá-las quanto à sua controlabilidade, ameaças e oportunidades que representam e determinam o caminho mais adequado para o cumprimento da missão, em função dos pontos fortes e fracos da organização”.
2.8 Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões.
O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com as informações do Fluxo de Caixa, o empresário pode elaborar a Estrutura Gerencial de Resultados, a Análise de Sensibilidade, calcularem a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de Equilíbrio e o Prazo de retorno do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira do negócio a partir de análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do investimento e do estágio atual da empresa.
3 Risco e retorno
Risco Econômico é definido como a incerteza associada aos retornos esperados. Não há como evitar o risco, portanto deve-se administrá-lo. O risco é retratado na área financeira, como sendo a variância ou o desvio em relação a uma média. Atualmente, o conceito de risco é utilizado diariamente na maioria das operações financeiras.
O risco em seu contexto fundamental pode ser definido como a possibilidade de prejuízos financeiros. E o risco de um investimento está ligado à probabilidade de se ganhar menos que o esperado.
O risco, no mercado financeiro, pode ser conceitualmente dividido em dois tipos básicos:
1) Risco diversificável: também conhecido por risco não-sistemático;
2) Risco não diversificável: também conhecido por risco sistemático;
A gestão de riscos é um instrumento essencial para a otimização do uso do capital e a seleção das melhores oportunidades de negócios, visando obter sempre a melhor relação Risco x Retorno para os investidores.
O processo de seleção de uma carteira de ativos pode ser dividido em dois estágios:
1) O primeiro começa com observação e experiência e termina com opiniões sobre a performance futura dos negócios avaliados.
2) O segundo estágio começa com as opiniões relevantes sobre o futuro e termina com a escolha de uma carteira de ações.
Como regra geral, o nível de rentabilidade está associado ao nível de risco e quanto maior o risco aceito pelo investidor maior deve ser a rentabilidade potencial deste investimento. O investidor somente deve aplicar seu dinheiro num investimento quando conseguir entender o nível de risco que está assumindo. Não existe de fato investimento sem risco, embora o mercado até trabalhe com algumas taxas como se elas não tivessem risco algum, caso dos títulos do Tesouro norte-americano, e da caderneta de poupança no Brasil.
Portanto, podemos citar três conceitos importantes sobre investimento no mercado financeiro, que são: RETORNO, INCERTEZA e RISCO.
Sendo assim, o retorno pode ser entendido como apreciação de capital ao final do horizonte de investimento. Infelizmente, existem incertezas associadas ao retorno que efetivamente são obtidos ao final do período de investimento. E qualquer medida numérica dessa incerteza pode ser chamada de risco.
4 NOÇÕES DE ATUÁRIA
4.1 CONCEITO
Atuária como é conhecida hoje tem sua origem a partir do surgimento da probabilidade, em meados do século XIX, principalmente na Inglaterra, onde suas técnicas já visavam estudos relacionados à mortalidade da população e destinavam-se ao levantamento de risco das empresas de seguro por morte. Com essa expansão das empresas de seguros e previdências levando-as à capitação de recursos no mercado de capitais, pode-se dizer que a área expandiu- seus horizontes, extrapolando os aspectos especificamente relacionados às probabilidades de sinistro e morte. As necessidades do mercado de capitais exigiram do profissional atuário conhecimento sobre economia e finanças, transformando-o em especialistas em cálculos de riscos também nessas áreas.
4.2 PREVIDÊNCIA NO BRASIL
Depois que um individuo cumpre seu período laboral, bem como suas ações no sentido de planejamento de vida começam a fazer sentido, levando a uma condição favorável ou não. Os planos de previdência são formas de proporcionar uma aposentadoria mais tranquila para os indivíduos, desde que exista um planejamento prévio, bem como a cautela com a segurança da entidade que está por trás da gestão do fundo.
Na área da previdência temos os seguintes tipos: previdência pública; previdência privada; e previdência complementar.
No Brasil temos três tipos de regimes de previdências, sendo que a diferença entre eles esta no grupo de participantes, beneficiários e patrocinadores.
a) Regime Geral de Previdência Social (RGPS): Operando pelo INSS, uma entidade pública e de filiação obrigatória para trabalhadores regidos pela CLT;
b) Regime Próprio de Previdência Social (RPPS): Instituídos por entidades públicas – Institutos de Previdência ou Fundos Previdenciários e de filiação obrigatória para servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
c) Regime de Previdência Complementar: Operado por Entidades Abertas e Fechadas de Previdência Complementar, regime privado, com filiação facultativa, criado com a finalidade de proporcionar uma renda adicional ao trabalhador, que complemente a sua previdência oficial.
A atuação do profissional atuário em previdência de toda ordem é fundamental, mas chamam realmente a atenção às ações brasileiras voltadas para a regulação e tratamento da aposentadoria do serviço público.
Essa área é importante e merece atenção do profissional atuário, uma vez que envolve milhares de trabalhadores e a movimentação de vultuosos recursos financeiros.
5 DIREITO EMPRESARIAL
5.1 SOCIEDADES EMPRESÁRIAIS E SOCIEDADE SIMPLES
Conforme o novo CC há diferenças entre constituir-se uma sociedade simples e uma sociedade empresária, porém o empresário é participante de ambas. Já vimos que um empresário individual pode exercer uma atividade empresarial a partir de sua pessoa física, e que no caso de uma constituição de uma pessoa jurídica passa a ser uma sociedade empresária. Porem uma sociedade empresária tem a necessidade de um objetivo, de uma atividade própria e de um empresário, ou seja, que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, além das sociedades acionárias.
A sociedade simples define-se como forma de exclusão das outras características societárias, o art. 982 do código civil que trata desta maneira: “Considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais”.
sendo assim uma a sociedade simples não exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços, destina-se principalmente a cooperativas, atividades intelectuais, científicas, literárias ou artísticas que unem capitais e criam uma pessoa jurídica sem a adoção de uma organização empresarial.
5.2 OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS
As obrigações dos sócios tem início no momento do contrato social. A principal delas é a integralização do capital social. No momento da constituição da sociedade, os futuros sócios se comprometem a constituir com determinada quantia em dinheiro ou bens para a formação do capital social (subscrição).
Comprometem-se também à efetiva integralização de tais valores. Caso não cumpra tal obrigação de forma e no prazo ajustado, o sócio será considerado remisso (art. 1004 C.C.) podendo a sociedade demandá-lo judicialmente ou excluí-lo da sociedade.
6 CONCLUSÃO
E de suma importância a participação de um gestor na elaboração e validação dos relatórios gerenciais e determinantes para o sucesso dos relatórios que constituem parte integrante do processo decisório da empresa. A inserção desse processo facilita a compreensão das mudanças graduais e otimiza os resultados.
O sucesso de uma empresa esta ligado a uma boa administração centrada e objetiva. A maioria das decisões empresariais envolvem termos financeiros. Todos os setores da empresa: contabilidade, produção, marketing, recursos humanos, pesquisas e outras necessitam interagir com o financeiro para realizarem seu trabalho. Um gestor moderno precisa de uma boa formação generalista, visão sistêmica e integrativa de todo o negócio e deve estar centrado em todas as áreas da empresa, controlando e fomentando o negócio com informações estratégicas. Para realização dessas funções, tanto o gestor financeiro quanto o empresário usaram de relatórios, ferramentas e técnicas de finanças corporativas. Deveram usar os indicadores financeiros para comparar uma organização com outras do mesmo segmento e até de segmentos diferentes de mercado. E de suma importância avaliar a evolução financeira a longo de uma empresa, a nível externo para todos os fornecedores de capital e credores da empresa e a nível interno para a formação de uma estratégia futura.
No Fluxo de Caixa considera-se como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa.
O risco pode ser definido como a possibilidade de prejuízos financeiros. E o risco de um investimento está ligado à probabilidade de se ganhar menos que o esperado. As necessidades do mercado de capitais exigiram do profissional atuário conhecimento sobre economia e finanças, transformando-o em especialistas em cálculos de riscos também nessas áreas.
A elaboração deste trabalho abriu um leque no que se refere ao conhecimento de gestão, administração, meios jurídicos empresariais e previdência através da atuária.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.coladaweb.com/administracao/empresario-sociedade-simples-e-sociedad e-empresaria> Acesso em 05 Out. 2014, às 15:45hs.
http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/0_fluxo-de-caixa.pdf> Acesso em 06 Out. 2014 às 08:15hs.
Garcia, Régis. Noções de Atuária: Londrina; Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2014.
http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/12/bmp.html> Acesso em 09 Out. 2014 às 09:10hs.
http://www.ecrconsultoria.com.br/biblioteca/artigos/controladoria-estrategica/o-orcamento-empresarial-como-ferramenta-de-gestao?page=2> Acesso em 12 Out. 2014 às 17:30 hs.
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/risco-x-retorno/49234/> Acesso em 12 Out. 2014 às 18:00hs.
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