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GESTÃO INDUSTRIAL

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Por:   •  9/5/2014  •  9.366 Palavras (38 Páginas)  •  366 Visualizações

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INTRODUÇÃO

É crescente o número de pequenas e médias empresas no quadro nacional, principalmente as que pertencem ao ramo de prestação de serviços, conforme pesquisa realizada pelo Sebrae (2003). Por isso, é fundamental que as empresas sigam o exemplo das empresas de grande porte, que acompanham as tendências do mercado, principalmente no que diz respeito à gestão da informação e do conhecimento, visando, sobretudo, à sua permanência no mundo dos negócios e à melhoria contínua de seu desempenho; inserindo a Contabilidade Gerencial.

A administração de qualquer negócio exige certo conhecimento por parte dos administradores, pois gerenciar envolve planejamento, organização, direção e controle, e isso só é possível quando se tem informação. Segundo Lesca (apud MACHADO, 2000), “a informação de atividade engloba todo tipo de informação necessária para iniciar, realizar e controlar as operações relacionadas ao funcionamento da empresa”.

Avaliar o desempenho econômico-financeiro da empresa a fim de melhor conhecer e discutir os problemas existentes na organização é uma das funções diárias dos gestores. Na busca por informações apuradas, a contabilidade gerencial assume o papel de oferecer elementos que traduzam a desempenho da organização, buscando as informações na Contabilidade Financeira (PADOVEZE, 1996).

A contabilidade deve ser vista como um instrumento essencial para a gestão das organizações e não somente um meio para atender às exigências legais. A contabilidade financeira pode e deve se transformar em gerencial, sendo um dos papéis do contador aproveitar as informações fornecidas pela contabilidade financeira para gerar conhecimento ao administrador. (PADOVEZE, 1996).

A confecção de relatórios gerenciais a partir dos dados fornecidos pela contabilidade financeira não terá valia sem a participação dos administradores na sua elaboração. Relatórios que apresentam apenas resultados numéricos sem informações de contexto e que não permitam a geração de conhecimento são de pouca utilidade para os administradores. É necessário que o contador consiga mostrar ao administrador a importância da contabilidade gerencial no processo decisório, tornando-o mais eficaz.

Com relação à importância da geração de relatórios para fins gerenciais, Ostrenga (apud DIAS, 2002) relata que, a principal finalidade dos relatórios gerenciais periódicos deverá ser a de fornecer aos gerentes um meio de monitorar a evolução em direção às metas e dirigir as energias para as situações que necessitam de atenção.

Devido à importância da contabilidade gerencial como fonte de informações ao processo decisório, essa pesquisa buscou abordar questões importantes para implantação desta contabilidade, bem como estabelecer um paralelo de resultados entre contabilidade financeira e contabilidade gerencial. Pretendendo com isso enriquecer a Ciência com estudo que servirá de suporte e embasamento a trabalhos futuros e mostrar aos empresários a diversidade da contabilidade.

Apresentando-se como centralizadora das informações provenientes do sistema integrado, a contabilidade gerencial atua de forma significativa dentro de uma empresa, tornando essas informações indispensáveis à elaboração de estratégias.

Num mercado cada vez mais competitivo, sobrevive à empresa que melhor conhecer seu ramo de atividade, tiver melhor controle de seus custos, conhecerem seus concorrentes e tiver uma equipe comprometida e qualificada para acompanhar as tendências de mercado. Isso só é possível quando as informações são fornecidas em tempo real.

De posse desses fatores a contabilidade gerencial se torna uma ferramenta poderosa na identificação de pontos para redução de custos, garantindo assim a satisfação dos clientes e sua permanência no mercado.

Como estudo de caso foi extraído dados em uma empresa prestadora de serviços, com sede em Belo Horizonte, no ramo de sondagem de solo e pesquisa mineral, que está em processo de implantação da contabilidade gerencial, devendo-se a isso uma limitação deste estudo.

Levando em consideração a abrangência do mundo contábil no que se refere à tomada de decisão, é importante frisar que as informações bem direcionadas representam sucesso e tendo em vista a necessidade do sucesso nos negócios, os empresários e negociantes vêm se preocupando em obter um maior conhecimento de benefícios e aprimoramento nos procedimentos de implantação da contabilidade gerencial. Demonstrando a imprescindível presença do contador junto à administração, não sendo este somente um guarda livros.

1. CUSTOS

O objetivo da análise de custos é ter na empresa, na sua produção e sua estrutura administrativa a operacional, de forma a controlar seus insumos produtivos (mão de obra, matéria prima, material de embalagem, despesas administrativas, despesas financeiras, etc.), visando obter maiores lucros com menores custos, otimizando os resultados, além de ser um instrumento de informações fiscais para fins de geração de dados.

Custos são gastos com bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços ou na comercialização de mercadorias. Exemplo: mão-de-obra, matéria-prima, mercadoria para revenda.

1.1 TIPOS DE CUSTOS

Custos Diretos: São todos os custos que podem ser identificados diretamente com a produção (como o produto ou serviço) ou com a venda (mercadoria) sem que haja a necessidade de rateio. Exemplos:

• Matéria-prima (Aço, Ferro Gusa, Laminados, Leite, Alumínio, Cimento, etc.);

• Mão de Obra Direta (Folha de pagamento dos empregados utilizados diretamente na produção, conhecendo quanto tempo cada um trabalhou no produto e o preço de sua mão de obra);

• Material de Embalagem.

• Depreciação de máquinas e equipamentos utilizados na produção de um único tipo de produto não sendo necessário o emprego de rateio;

• Energia elétrica das máquinas e equipamentos utilizados na produção de um único tipo de produto não sendo necessário o emprego de rateio.

• Mercadoria (custo da mercadoria vendida): diretamente ligada à revenda de mercadorias.

Custos Indiretos: São

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