Gastroenterite - Estudo De Caso
Exames: Gastroenterite - Estudo De Caso. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MarcelaCapenf • 12/7/2014 • 4.437 Palavras (18 Páginas) • 2.194 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi desenvolvido durante o Estágio Supervisionado na ala da pediatria do Hospital Regional Justino Luz. Trata-se de um estudo de caso de um paciente internado que foi submetido a tratamento clínico pediátrico com história de gastroenterite.
Gastroenterite é uma patologia causada por bactérias, vírus e/ou parasitas, e sua principal manifestação é o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência, havendo em alguns casos a presença de muco e sangue. Podem ser acompanhadas de náusea, vômito, febre e dor abdominal. No geral, é autolimitada, com duração de 2 a 14 dias. As formas variam desde leves até graves, com desidratação e distúrbios eletrolíticos, principalmente quando associadas à desnutrição.
Neste estudo será enfatizado plano de cuidados de enfermagem ao paciente com tal patologia, com o intuito de que a equipe de enfermagem identifique os diagnósticos de enfermagem e execute as condutas plausíveis.
2 OBJETIVOS
2.1 Geral
• Aplicar a Sistematização da Assistência de Enfermagem no cuidado ao paciente com gastroenterite.
2.2 Específicos
• Adquirir conhecimentos acerca da patologia;
• Usar o processo de enfermagem como base para o cuidado a pacientes com gastroenterite;
• Desenvolver um plano de cuidados destinados a promover a recuperação do paciente para alta hospitalar e cuidados domiciliares.
3 ANAMNESE
3.1 Identificação do paciente
Nome: K.M.S.S.S
Data de Nascimento: 14/07/2005
Idade: 8 anos
Naturalidade: Jaicós – PI
3.2 Queixa principal
Febre, dor abdominal, tosse.
3.3 História da doença atual
Menor febril, sentindo dor abdominal e com tosse há mais ou menos 4 dias.
3.4 Exames complementares
Hemograma
Eritrograma
• Eritrócitos 3,62 milhões/mm³ (4,5 a 5,9 milhões/mm³)
• Hemoglobina 10,1g% (12 a 17,5 g%)
• Hematócitos 30,4% (40 a 52 %)
• VCM 83,9 U³ (80 a 100 U³)
• HCM 27,9pg (26 a 34 pg)
• CHCM 33,22% (31 a 36 %)
Leucograma
• Leucócitos 17,9 mm³ (4.500 a 11.000 mm³)
• Mielócitos 0%
• Metamielocitos 0% (0 a 1% até 100)
• Bastonetes 7% (0 a 4% até 400)
• Segmentados 73% (36 a 66%)
• Basófilos 0% (0 a 1%)
• Eosinófilos 0% (0 a 4%)
• Linfócitos 17% (20 a 40%)
• Monócitos 3% (2 a 8%)
• Linfócitos atípicos 0%
Contagem geral: 100%
Plaquetas: 410 mm³ (150.000 a 400.000)
4 DIAGNÓSTICO MÉDICO
Gastroenterite
A gastroenterite é uma inflamação e infecção do estômago e dos intestinos delgado e grosso, que desaparece normalmente de 2 a 5 dias. Pode ser provocada por germes como vírus, bactérias ou parasitas. A criança poderá ter sido contagiada com estes germes em alimentos ou água infectados, e também por outras pessoas. A ingestão de determinados químicos pode provocar a gastroenterite como também a ingestão de determinadas plantas ou frutos do mar infectados.
Os bebês também podem desenvolver gastroenterite de novos alimentos que irritam o estômago. Alguns bebês que amamentam podem até desenvolver essa patologia como uma reação a algo que a mãe tenha comido. Outra causa possível dessa doença é a alteração flora bacteriana natural do trato digestivo. Também os antibióticos podem ter um efeito parecido, já que atuam sobre a população bacteriana intestinal, alterando seu equilíbrio natural.
A criança poderá sentir: cólicas ou dores abdominais (dores de barriga), diarreia, náuseas (enjoos), e vômitos. Poderá ter febre, sentir-se fraca e ter falta de apetite. As fezes líquidas (diarreia) e os vômitos podem fazer com que a criança perca bastantes líquidos do corpo. Esta situação é designada por desidratação e pode provocar problemas graves.
Para diagnóstico normalmente não é necessário a realização de testes, é preciso apenas à observação do médico. Porém há casos em que a realização de alguns testes poderá direcionar o médico para o tratamento adequado àquela criança. Os testes realizados são: análise sanguínea, oxímetro de pulso, sinais vitais, pesagem diária e balanço hídrico.
Como forma de tratamento dar-se-á a criança líquidos açucarados em pequenas quantidades
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