Genoros Textual Do Agrupamento Do Narrar
Trabalho Escolar: Genoros Textual Do Agrupamento Do Narrar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 1677 • 3/10/2013 • 856 Palavras (4 Páginas) • 419 Visualizações
Quando analisamos os conceitos de gênero textual existentes no mundo
acadêmico nos deparamos com questões complicadas. Os próprios documentos
educacionais oficiais de Língua Portuguesa, tais como os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN`s) e os Conteúdos Básicos Comuns de Minas Gerais (CBC-MG), nos
apresentam problemas conceituais, uma vez que estes demonstram uma mistura de
conceitos lingüísticos e de vertentes teóricas referentes a temática de gêneros bastante
incomum – que confunde, e até mesmo desnorteia, qualquer pesquisador mais atento da
área discursiva. Os cursos de graduação em geral, costumam apresentar ao estudante de
Letras o conceito de gênero textual de forma bem pontuada e clara. Nos parece, a
primeira vista, portanto, que este conceito não apresenta problemas e lacunas de
pesquisa. Entretanto, como podemos notar ao nos aprofundarmos em questões teóricas
sobre o assunto, observamos que o conceito de gênero textual esta imerso em um
terreno pantanoso e coberto de “movências de sentido”.
Hugo Mari e José Carlos Silveira (2004) – que realizaram uma pesquisa sobre o
assunto que serviu de base para que desenvolvêssemos aqui nossas observações –
afirmam que para uma boa conceituação de gênero textual a análise dos fatos da
linguagem é imprescindível. Sabemos ainda que a escolha de um referencial teórico
sobre gêneros implica em uma escolha importante para identificação de um determinado
gênero – esta ação de certa forma, desvia/resolve, alguns problemas conceituais.
Entendemos, entretanto, que em se tratando de conceitos teóricos alguns podem
caminhar na mesma direção teórica; já outros, por sua vez, se distanciam cada vez mais
– não podendo sequer co-existirem em um mesmo objeto de estudo.
Dessa forma nos cabe aqui esboçar um pequeno panorama teórico sobre alguns
conceitos de gênero textual difundidos no mundo acadêmico e tecer algumas
considerações sobre eles. Apresentaremos e problematizaremos, portanto, partindo das
pesquisas de Mari e Silvera (2004), os conceitos de gêneros de Bakthin (2000),
Marcuschi (2002) e Charaudeau (2004).
Quando analisamos os conceitos de gênero textual existentes no mundo
acadêmico nos deparamos com questões complicadas. Os próprios documentos
educacionais oficiais de Língua Portuguesa, tais como os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN`s) e os Conteúdos Básicos Comuns de Minas Gerais (CBC-MG), nos
apresentam problemas conceituais, uma vez que estes demonstram uma mistura de
conceitos lingüísticos e de vertentes teóricas referentes a temática de gêneros bastante
incomum – que confunde, e até mesmo desnorteia, qualquer pesquisador mais atento da
área discursiva. Os cursos de graduação em geral, costumam apresentar ao estudante de
Letras o conceito de gênero textual de forma bem pontuada e clara. Nos parece, a
primeira vista, portanto, que este conceito não apresenta problemas e lacunas de
pesquisa. Entretanto, como podemos notar ao nos aprofundarmos em questões teóricas
sobre o assunto, observamos que o conceito de gênero textual esta imerso em um
terreno pantanoso e coberto de “movências de sentido”.
Hugo Mari e José Carlos Silveira (2004) – que realizaram uma pesquisa sobre o
assunto que serviu de base para que desenvolvêssemos aqui nossas observações –
afirmam que para uma boa conceituação de gênero textual a análise dos fatos da
linguagem é imprescindível. Sabemos ainda que a escolha de um referencial teórico
sobre gêneros implica em uma escolha importante para identificação de um determinado
gênero – esta ação de certa forma, desvia/resolve, alguns problemas conceituais.
Entendemos, entretanto, que em se tratando de conceitos teóricos alguns podem
caminhar na mesma direção teórica; já outros, por sua vez, se distanciam cada vez mais
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