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Gestao

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Por:   •  19/5/2014  •  478 Palavras (2 Páginas)  •  536 Visualizações

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Na América do Norte, os sindicatos são fortes, as mudanças têm de ser precedidas de diálogo e o medo de demissão é bem menor que no Brasil -- em boa parte graças à rede de proteção social comum nos países desenvolvidos. Isso torna os funcionários mais acomodados e menos adeptos das atitudes regidas pelo provérbio brasileiro "Manda quem pode, obedece quem tem juízo". Para um americano, é bem diferente quando o comprador de sua empresa é uma multinacional alemã ou japonesa ou uma corporação brasileira. Quando um pelotão formado por 40 brasucas -- vindos de um país tão desconhecido para eles quanto a Namíbia -- chega dando as ordens, o choque é inevitável. "Os americanos não sabem nada do Brasil, muito menos que temos empresas de alto nível" [...]. (Exame, 2012)

Para Bill Leisy, da Ernst & Young as companhias brasileiras com atividades no exterior ainda têm que melhorar seus processos. - Mesmo com o pé no freio, a economia continua crescendo. As empresas nacionais, por sua vez, estão ficando maiores e mais globais. As multinacionais brasileiras estão presentes em quase 90 países do mundo. A gestão de pessoas dentro dessas companhias, por outro lado, não vem evoluindo no mesmo compasso.

A tarefa de contratar e gerir profissionais está cada vez mais difícil em um mundo tão interconectado. Mas ao contrário de empresas sediadas em economias maduras, que vêm lidando com o desafio de internacionalização há décadas, as companhias tupiniquins - e suas equivalentes em mercados emergentes - ainda estão fazendo a lição de casa. "Há muito foco voltado para remuneração e retenção de talentos, mas os executivos 'top management' têm essa lacuna de experiência no exterior", afirma Leisy, que sustenta que a falta dessa bagagem seria o ponto mais crítico na gestão de profissionais graduados por aqui. Para ele, as temporadas internacionais deveriam ser obrigatórias na formação dos gestores. Mais tarde, seriam naturalmente adotadas como pré-requisito para a nomeação de cargos de liderança. Recrutar funcionários é uma estratégia adotada por muitas companhias que não conseguem preencher o quadro com colaboradores da casa, mas o processo pode ser "autodestrutivo" ao aumentar as taxas de rotatividade e a inflação salarial, já que uma generosa remuneração costuma ser ofertada para fisgar os executivos da concorrência.

Em seu estudo também comenta que é preciso valorizar as ambições pessoais dos funcionários, relacionando as estratégias de negócios com seus objetivos pessoais e abrindo janelas para que demonstrem um bom conjunto de habilidades. Vale lembrar que o que pode estimular os funcionários em uma cultura pode desanimá-los em outras. E uma das dores da expansão internacional pode ser a perda de sintonia entre os líderes da alta gestão e sua base de funcionários devido a comunicação inadequada. A conexão entre a matriz e as subsidiárias também pode ser ameaçada diante da descentralização das atividades. (Texto adaptado, Exame, ago/2012)

No que se refere ao texto pode-se concluir que:

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