Gestao

Data: 03/09/2014



Sumário

1. Processos de Projetos

2. Processos de Jobbing

3. Processos de Lotes

4. Processos em Massa

5. Processos Contínuos

6. Arranjo Físico Celular

7. Arranjo Físico Posicional

8. Arranjo Físico por Produto

 1. Processos de Projetos

Os produtos geralem são extremamente personalizados. Com isso, para fazer o

produto, o tempo é extenso e são produzidos poucos volumes com uma grande variedade. A produção de filmes é um exemplo de processo pro projetos, assim como

rodovias, aviões, navios.

2. Processos de Jobbing

Baixo volume e muita variedade, assim como em Projetos, porém no jobbing, os elementos são produzidos em quantidade um pouco maior. No Jobbing os trabalhos

serão únicos. Um exemplo seria o alfaiate, que faz ternos sob encomenda, gráficas que fazem ingressos para shows, roupas de grife.

3. Processos de Lotes

Pode varias em quantidade e variedade. Pode­se fazer lotes com grande quantidade

de um mesmo produto ou cada lote ter um novo produto em pouca quantidade. Um exemplo são os carros, os alimentos congelados, a maioria das peças de roupa.

4. Processo em Masa

Produzem altos volumes e pouca variedade. No processo de massa as variações de seus produtos não afetam. Como uma fábrica de camisas que produz o mesmo modelo

de cor e tamanho diferentes.

5. Processos Contínuos

Produzem volumes mais altos do que o processo de massa, com menos variedade.

Esse tipo de processo geralmente leva mais tempo. As siderúrgicas são um exemplo

de processo contínuo.

6. Arranjo Físico Celular

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A austeridade das instituições

Como já antes vimos, o processo histórico, pelo qual a burguesia se tornou, durante o séc. XVIII, a classe politicamente dominante, refugiou-se por detrás de um quadro jurídico explícito, codificado, formalmente igualitário, e da organização de um regime de tipo parlamentar representativo. No entanto, o desenvolvimento e a generalização dos dispositivos disciplinares constituíam a outra vertente, obscura, destes processos. A forma jurídica geral que garantia um sistema de direitos, em princípio igualitários, era sustentada por mecanismos minúsculos, quotidianos e físicos, por sistemas de micro-poder essencialmente inegualitários e dessimétricos, constituídos pelas disciplinas. As disciplinas reais e corporais formavam o subsolo das liberdades formais e jurídicas. Não esqueçamos que, no final do século, a ordem e a disciplina se impunham através de um policiamento espacial estrito, de uma vigilância constante, de um esquadrinhamento que ia até ao pormenor mais ínfimo, de um olhar alerta por toda a parte, que penetrava até aos mais finos detalhes da existência de cada um, criando uma rede capilar do poder, “onde os menores movimentos eram controlados, todos os acontecimentos eram registados e um trabalho ininterrupto de escrita ligava o centro e a periferia” (Foucault, 1977, p.174). Era aquilo que MF denominou o modelo da peste, da cidade pestilenta, magistralmente descrito em Vigiar e Punir.

Mas outro dispositivo disciplinar existia na mesma época que suscitou exclusões: era o, também para MF, modelo da lepra. “O leproso era visto dentro de uma prática de rejeição, do exílio-cerca (…), uma massa que não tinha muita importância diferenciar” (1977, p. 175). Aí, tratava-se de uma força disciplinar que existia “para destacar mais do