Gestao Financeira

Segundo dados da Associação Nacional de Corretores, o preço médio de uma residência alcançou 154.700 dólares em janeiro. Para se ter uma ideia do impacto da crise das hipotecas sobre o mercado imobiliário, em 2007 o valor médio de um imóvel era de 219.000 dólares – ou quase 42% superior ao atual.

Quando comparado aos preços brasileiros, os imóveis nos EUA parecem ainda mais atrativos. Com 265.000 reais (o equivalente a 154.7000 pelo câmbio de hoje), é quase impossível encontrar um apartamento novo de 50 metros quadrados em bairros bem-localizados de São Paulo ou do Rio de Janeiro.

Outra vantagem interessante de comprar um imóvel nos EUA são os juros dos financiamentos. Segundo reportagem publicada ontem no Wall Street Journal, empréstimos imobilários para pagamento em 30 anos embutem uma taxa fixa média de 3,87% ao ano.

Após a leitura atenta do texto, você deve assinalar a alternativa que apresenta uma afirmação correta.

OBS.: A taxa de juros deve estar sempre no mesmo período de tempo das prestações. Empregue o conceito de taxa proporcional, se necessário.

I. João da Silva fez uma aplicação no valor de R$ 100.000,00 em janeiro de 2008 à taxa de 13% ao ano, depois em 2009 a remuneração atingiu 12% a.a. e em 2010 atingiu 11% a.a., portanto o valor que ele acumulou foi suficiente para adquirir à vista um imóvel de US$ 154.700, considerado de preço médio, em Miami no ano de 2011. Considere regime de capitalização composta.

II. O cidadão americano que comprou um imóvel de preço médio (US$ 154.700) em 2011 à taxa de 3,87%a.a para ser quitado em 30 anos, paga hoje uma prestação (PMT) de valor aproximado de US$727,01.

III. Suponha que um apartamento no Brasil era ofertado em 2011 ao preço de R$350.000,00 e que o mesmo será reajustado pelo INCC de 7,5842% (acumulado no ano de 2011), portanto este imóvel teria o seu valor corrigido para R$ 376.544,70.

Resposta

a.

Somente as alternativas I e II estão corretas.

b.

As alternativas I, II e III estão corretas.

c.

Somente as alternativas II e III estão corretas.

d.

Somente a alternativa I está correta.

e.

Somente a alternativa II está correta.

0,2 pontos

Pergunta 2

Considere que você está trabalhando na área financeira e que precisou corrigir os valores de alguns contratos com base no Incc apresentado na tabela abaixo. Deste modo você deve ler atentamente as alternativas e assinar a que apresenta o valor corretamente corrigido em função da inflação verificada por este indicador.

Mês

JAN 2011

FEV 2011

MAR 2011

ABR 2011

MAI 2011

JUN 2011

Incc R$

1.580,2151

1.586,3780

1.593,3580

1.605,3082

1.637,8960

1.661,3179

Resposta

a.

O contrato com a empresa JK foi corrigido pela inflação do mês de março que foi de 0,48%.

b.

O contrato com a empresa TK foi corrigido pela inflação do mês de junho que foi de 1,34%.

c.

Um contrato no valor de R$ 70.000,00 foi corrigido pela inflação de abril e passou a ser de 75.250,00.

d.

O contrato com a empresa XP foi corrigido pela inflação do mês de maio que foi de 2,03%.

e.

Um contrato no valor de R$ 45.000,00 foi corrigido pela inflação de abril e passou a ser de R$ 45.370,00.

0,2 pontos

Pergunta 3

A compreensão dos Índices de Preços é parte fundamental para o conhecimento do gestor, pois necessitar tomar decisões sobre qual índice aplicar para uma atualização de valor seja de salário, produto, aluguéis ou qualquer outra que necessite. Portanto, é solicitada a leitura do texto a seguir, com bastante atenção, para que ao final assinale a opção de resposta correta sobre o conteúdo explícito no texto.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, acelerou para 0,66% em janeiro, ante taxa de 0,61% em dezembro. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) veio dentro das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,51% e 0,77%, e próximo da mediana de 0,64%. Contudo, na comparação com a terceira quadrissemana de janeiro, o IPC teve desaceleração, já que o índice geral apresentou inflação de 0,68% na terceira prévia do mês.

O grupo Habitação fechou dezembro com inflação de 0,17%, subiu para 0,23% na terceira leitura de janeiro e encerrou o mês em elevação de 0,31%. Já o grupo Alimentação fez caminho inverso. Terminou o ano com 1,44%, recuou fortemente para 1,06% na terceira prévia e teve novo forte recuo para 0,50% no fechamento de janeiro. Por sua vez, o grupo Transportes manteve-se em elevação lenta e contínua. De uma variação de 0,23% em dezembro, acelerou para 0,26% no terceiro levantamento de janeiro e fechou o mês com alta de 0,31%. Despesas Pessoais apresentou desaceleração. Após inflação de 1,25% no fim de 2011, baixou para 0,93% na terceira prévia e encerrou janeiro com 0,87%.

Saúde registrou 0,24% em dezembro, recuou para 0,17% na terceira quadrissemana de janeiro e subiu para 0,40% no fechamento - mesmo assim, foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação no período. Depois de apresentar alta de 0,38% no último mês de 2011, o segmento Vestuário recuou para 0,22%