Gestao Financeira
Trabalho Universitário: Gestao Financeira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 25/10/2014 • 6.344 Palavras (26 Páginas) • 852 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
1. Gestão financeira e orçamento empresarial
1.1 CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA.
Gestão financeira é uma das tradicionais áreas funcionais da gestão, encontrada em qualquer organização e à qual cabem as análises, decisões e atuações relacionados com os meios financeiros necessários à atividade da organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controle de recursos financeiros de forma a garantir, por um lado, a estabilidade das operações da organização e, por outro, a rendibilidade dos recursos nela aplicados.
Objetivo da gestão financeira
O grande objetivo das ações e decisões da gestão financeira pode ser sintetizado da seguinte forma:
. Assegurar à empresa uma estrutura financeira equilibrada e que não coloque a organização em risco financeiro nem no curto nem no longo prazo. Este equilíbrio pode ser medido pela comparação entre as aplicações de capital efetuado e as fontes desses mesmos capitais.
. Assegurar a rendibilidade dos capitais investidos (quer dos capitais próprios, quer dos capitais alheios). Esta rendibilidade pode ser verificada comparando o valor dos resultados obtidos com o valor dos próprios capitais investidos.
. Garantir a estabilidade das operações da organização assegurando a existência dos capitais financeiros necessários quer à atividade corrente, quer à realização de investimentos em capital fixo.
Atividades integradas na função financeira:
De uma forma sucinta podem ser integradas na função financeira as seguintes atividades:
. A determinação das necessidades de recursos financeiros (planejamento das necessidades de recursos financeiros, a inventariarão dos recursos disponíveis, a previsão dos recursos libertos e o cálculo das necessidades de financiamento externo). Este tipo de atividades é geralmente designado por gestão de tesouraria.
. A obtenção de financiamento (para financiar a atividade corrente ou para financiar investimentos) da forma mais vantajosa tendo em conta os fins do financiamento, os custos, prazos e outras condições contratuais, as condições fiscais, o impacto na estrutura financeira da empresa, entre outras. A esta atividade pode ser dada a designação de análise das fontes de financiamento.
. A aplicação criteriosa dos recursos financeiros, incluindo os excedentes de tesouraria, de forma a obter uma estrutura financeira equilibrada e adequados níveis de eficiência e de rendibilidade. As principais variáveis a ter em conta na aplicação dos recursos financeiros deverão ser o retorno potencial dessa aplicação, o seu grau de liquidez e o risco que lhe está associado.
. A análise econômica e financeira, incluindo a recolha de informações e o seu estudo deforma a obter respostas seguras sobre a situação econômica e financeira da empresa.
. A análise da viabilidade econômica e financeira dos investimentos, de forma a dar suporte às decisões sobre a sua execução ou não execução.
Além das atividades descritas, podem ser ainda consideradas como parte integrante da função financeira atividades de âmbito mais administrativo como sejam as atividades contábilsticas, a gestão de contas correntes de clientes, fornecedores e outros devedores e credores, a gestão da facturação, entre outras.
1.2 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA
Atualmente, uma gestão financeira de excelência é um fator essencial para o sucesso do negócio. O fluxo de caixa é uma das ferramentas utilizadas na administração financeira empresarial, o qual auxilia na tomada de decisões e melhora o desempenho financeiro, através da otimização e alocação dos recursos da empresa.
Sua montagem é simples e exige um acompanhamento diário para registrar as movimentações. Primeiramente, é necessário levantar o saldo inicial, isto é, o valor que existe em caixa composto por dinheiro, cheques e saldos bancários no inicio do período.
Depois, anotam-se as entradas e saídas de caixa, tais como vendas á vista, recebimentos, pagamentos de fornecedores, salários, aluguéis, impostos, entre outros. Esses procedimentos são fáceis, mas exigem certo conhecimento em contabilidade e finanças, além de muita organização.
Logo, é importante definir categorias e centros de custos para as transações registradas no fluxo de caixa se concentrem em uma quantidade restrita de categorias e conforme o numero de departamentos da empresa, facilitando a análise do Fluxo de Caixa e o destino do capital financeiro.
Já existem diversos programas que fazem o Fluxo de Caixa e auxiliam na construção de outros demonstrativos financeiros, porém, uma planilha já é suficiente para registrar as movimentações financeiras.
Desta forma, para o êxito do Fluxo de Caixa, é importante criar uma cultura de planejamento de sistematização na empresa, existindo um elo entre o administrador financeiro e os demais departamentos da empresa, além de ter o hábito de verificar, analisar e registrar todo movimento financeiro.
Após a elaboração do Fluxo de Caixa é possível fazer varias analises como, avaliar o melhor momento para comprar ativos, repor os estoques, ou fazer investimentos, para que os desembolsos ocorram simultaneamente é geração de caixa. E a empresa não se afunde em grandes dividas.
Além disso, controla os eventuais desvios identificados, prevê possíveis aplicações ineficientes dos recursos disponíveis, apresenta a liquidez imediata da empresa.
Portanto, é evidente a importância desta ferramenta para a gestão financeira, e consequentemente, para o sucesso do negocio. Sua utilização diária possibilita a geração de informações sobre a empresa, as quais irão auxiliar na tomada de decisões em busca da manutenção e crescimento.
1.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO
Referem-se tanto à administração da estrutura do ativo quanto à implementação de novos projetos. A grande concorrência existente nas modernas economias de mercado obriga as empresas a se manter tecnologicamente atualizadas. Nenhuma empresa pode sentir-se segura em boa posição conquistada, pois a qualquer momento algum concorrente poderá surgir com um produto melhor e mais barato. Assim, as empresas são obrigadas a desenvolver continuamente novos projetos e a tomar decisões sobre a sua implantação. Normalmente, isso significa a necessidade de vultosas somas adicionais de recursos e elevação no risco do empreendimento, uma vez que investimentos em novos tipos de ativos fixos têm efeitos prolongados sobre a vida da empresa, e uma decisão inadequada poderá comprometer irremediavelmente o seu futuro;
Decisões de Financiamento
Enquanto as decisões de investimento envolvem importantes aspectos de natureza não financeira, as decisões de financiamento constituem responsabilidade exclusiva do administrador financeiro. As decisões de financiamento visam a montar a estrutura financeira adequada às operações normais e aos novos projetos a ser implantados na empresa. As questões envolvidas nas decisões de financiamento referem-se à composição das fontes de recursos, que exigem análise profunda das alternativas existentes e de suas implicações futuras.
São questões do tipo:
Qual deveria ser a proporção entre recursos permanentes e temporários?
Quanto de recursos próprios e quanto de financiamentos a longo prazo?
O re-investimento de lucros seria suficiente para atender às necessidades de recursos próprios?
O mercado reagiria bem ao lançamento de novas ações?
Qual seria o impacto dos custos financeiros provocados pelos financiamentos em longo prazo e pelos empréstimos em curto prazo?
Em vez de comprar ativos fixos, não deveríamos arrendá-los?
Decisões relativas à Destinação do Lucro
O lucro obtido em cada exercício social representa a remuneração do investimento dos proprietários da empresa. Quanto desse lucro deveria ser distribuído aos acionistas e quanto seria retido para financiar a expansão dos negócios? Tal indagação revela que a política de distribuição de dividendos está diretamente relacionada com as decisões de financiamento. Distribuindo somente uma pequena parcela dos lucros, a empresa ficará menos dependente das fontes onerosas de recursos e ampliará a participação do capital próprio na estrutura financeira.
Quando a empresa pertence a reduzido número de pessoas, essas decisões são tomadas por consenso ou por imposição do sócio majoritário. A dificuldade surge quando existe grande número de acionistas, e as ações são negociadas nas bolsas de valores. Nesse caso, a política de dividendos estará orientada para a maximização das cotações, devendo basear-se na avaliação das expectativas do mercado acionário, que são influenciadas por diversos fatores conjunturais.
Se a rentabilidade da empresa for satisfatória, pode-se supor que a maioria dos proprietários prefira abrir mão dos dividendos. Porém, não deve ser desconsiderado que sempre existirão acionistas desejosos de realizar, pelo menos, parte dos lucros. Uma empresa bem sucedida sempre terá novos planos de investimentos que implicam a necessidade de recursos adicionais. Parte dessas necessidades poderá ser atendida com a retenção de lucros, e o restante terá de ser financiado por meio de outras fontes. Uma política de dividendos adequada favorece a manutenção dos preços das ações em níveis elevados, e isso poderá garantir o sucesso de futuros lançamentos de novas ações no mercado.
1.4 RISCO E RETORNO
O que se espera de cada investimento é fácil descobrir, porque essa informação consta dos panfletos que os anunciam, dos prospectos, dos regulamentos e, principalmente. Da legislação que os regula. Se o investimento que você esta estudando não oferecer esses documentos e não for registrado na CVM, ou em outro órgão que regula os mercados (como o Banco Central ou a Susep), não o faça. Confirme antes com a CVM a regularidade desse produto.
Apesar da informação disponível, não é tão fácil assim prever quanto um investimento vai render. Você saberia dizer o porque? Quem disse RISCO acertou! Quantas vezes você já planejou alguma coisa que não deu certo? Aquela viagem dos seus sonhos em que deu tudo errado. As férias programadas por tanto tempo, interrompidas por um acontecimento inesperado. Assim como qualquer plano para o futuro, muitas vezes os objetivos projetados para o investimento podem não ser alcançados. Várias são as razões.
Risco de Mercado – decorre das condições da economia, que podem fazer os juros, o câmbio, o preço das ações etc. variar, para mais ou para menos, influenciando seu investimento de forma positiva ou negativa. Além disso, a capacidade de pagamento do emissor do titulo (ou o lucro desse emissor) também pode variar por conta das condições da economia, prejudicando seu investimento.
Risco de Crédito – quando você investe esta emprestando dinheiro a alguém ou aplicando uma quantia em determinado empreendimento e, certamente, correndo o risco de que o tomador dos recursos não honre a obrigação, ou não pague os juros combinados, ou que o empreendimento não renda o esperado.
Risco de Liquidez – esta diretamente relacionado com a facilidade de você resgatar ou transferir seu investimento. Se houver pouca liquidez, haverá menos pessoas interessadas em negociar com você, isto baixará o valor do seu investimento. Se o contrario ocorrer, ou seja, se muitas pessoas estiverem interessadas em adquirir o seu investimento, o valor dele aumentará. Lei da Oferta X Procura.
Risco Legal – esta relacionado com eventuais questões legais que poderão causar problemas no cumprimento das condições pactuadas. O titulo ou contrato pode ter efeitos jurídicos que impeçam ou dificultem o exercício dos direitos nele estabelecidos, permitindo ao devedor ou tomador não honrar as obrigações assumidas. Por isso é muito importante somente aplicar em investimentos regulamentados, nos quais o risco legal diminui bastante.
Risco Operacional – reflete as falhas ocorridas no decorrer do investimento que poderão ser provenientes de problemas nos equipamentos de uma companhia, falhas humanas no controle de custos e gerenciamento das quantias aplicadas, má administração dos recursos do emissor etc.
Quando vamos fazer um investimento, inicialmente temos apenas uma expectativa da sua rentabilidade. No mercado, essa expectativa é conhecida como retorno esperado do investimento. É quanto eu espero que irei ganhar ao investir em determinado ativo. Porém, somente com o passar do tempo, e no momento do resgate da aplicação, é que saberemos qual foi realmente o retorno obtido. Como visto diversos motivos podem fazer com que o retorno realmente obtido no resgate de um investimento seja diferente do retorno esperado no momento da aplicação. Ou seja, sempre há alguma incerteza considerada como medida dessa incerteza. Ou seja, a probabilidade de o retorno obtido em um investimento ser diferente do esperado.
A relação Risco x Retorno
A questão é: será que existe alguma relação entre risco e retorno esperado de um investimento? Vamos imaginar que existam dois tipos de investimento no mercado. Ambos possuem exatamente o mesmo risco, porém o retorno esperado de um é maior do que do outro. Espera-se, evidentemente, que todos invistam no que oferece a melhor rentabilidade. Dessa forma, ou apenas o titulo de maior retorno esperado seria negociado no mercado, ou outro titulo passaria a oferecer uma rentabilidade maior até o ponto em que alguns investidores demonstrassem interesse por ele. Na pratica, encontramos no mercado diversos títulos e valores mobiliários sendo negociados com retornos esperados diferentes. Dessa forma, há que se esperar que os riscos sejam também diferentes. Ou seja, quanto maior for o risco de um investimento, maior deverá ser o retorno esperado. Ou, de outra forma, quanto maior o retorno esperado de um investimento, maior, provavelmente, será o risco.
1.5 PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO
O objetivo do controle orçamentário é coordenar, controlar e avaliar as operações da empresa, para sua realização elementos básicos como previsão, orçamento e controle são fundamentais, sendo que o orçamento é o pilar dessa estrutura.
Os principais tipos de orçamento são: orçamentos globais e parciais, orçamentos a curto e em longo prazo, orçamentos periódicos e contínuos e orçamentos flexíveis ou variáveis. Todos possuem características diferentes, mas visam o mesmo objetivo que é atingir os resultados esperados.
Orçamentos globais e parciais
O orçamento parcial aborda pontos específicos como: orçamento de vendas, orçamentos de despesas administrativas ou o orçamento de caixa.
O orçamento global permite a composição antecipada de um Balanço e um Demonstrativo de Lucros e Perdas referente ao próximo exercício. Isso é possível através da relação quantitativa de todos os itens operacionais e financeiros da empresa.
Os orçamentos globais são formados por dois grandes grupos de orçamentos parciais:
O primeiro grupo constitui o orçamento operacional que pode variar de empresa para empresa, abrangendo além das previsões de despesas e receitas das operações normais, o não vinculado diretamente à atividade principal da empresa. Em geral, é composto dos seguintes orçamentos parciais: orçamento de vendas; orçamento de produção; orçamento de despesas de distribuição; orçamento de despesas administrativas e orçamento de outras receitas e despesas. O demonstrativo de lucros e perdas antecipado é composto pelas informações adquiridas no desenvolvimento dos orçamentos parciais.
O segundo grupo constitui o orçamento financeiro, composto pelo orçamento de caixa, orçamento de acréscimo de capital e projeção das depreciações. Esses orçamentos dependem de valores definidos no orçamento de operações e, por meio dessas informações, elabora-se o balanço antecipado.
Orçamentos a curto e em longo prazo
É qualificado de curto prazo períodos de um ano ou menos, e longo prazo quando cobrem períodos maiores de um ano. Dependendo da natureza das operações da empresa, na qual existe a necessidade da antecipação de vários anos em termos de estudo de mercado, competição e investimentos, planos de dez anos são bastante comuns.
Orçamentos periódicos e contínuos
De acordo com as características do ramo de atividade da empresa, se existir certa segurança nas previsões referentes a períodos próximos há um ano, costuma-se adotar orçamentos do tipo periódico que podem ser anuais, semestrais, ou raramente trimestrais e não podem ser alterados até o final de sua vigência.
No caso das empresas, cujo ramo de atividade não prevê situações futuras, adota-se o orçamento contínuo onde a previsão é para três ou seis meses, ocorrendo uma atualização mensal e permitindo modificações no orçamento não previsíveis até o momento.
Orçamentos flexíveis ou variáveis
Existem grandes variações entre o orçamento e o desempenho real da empresa. Isso ocorre porque o orçamento é feito com base num determinado volume de operação que muitas vezes difere das operações reais.
Para essas variações foram desenvolvidos procedimentos que ajustam os valores orçados aos níveis reais de operação. O orçamento que contém, além dos valores totais, informações unitárias para os itens variáveis, é qualificado como flexível ou variável, onde os limites totais de despesas variam em função do nível de operações adotado.
Peças Orçamentárias
Um orçamento geral é composto das seguintes peças orçamentárias: orçamento de vendas; orçamento de produção; orçamento de matérias primas; orçamento de mão de obra direta; orçamento de custos indiretos de fabricação; orçamento do custo de produção e do custo de vendas; orçamento de despesas comerciais e administrativas; orçamento do fluxo de caixa; orçamento do resultado; orçamento do balanço patrimonial.
Orçamento de vendas
É a etapa inicial de todo o processo orçamentário e pode afetar a lucratividade da empresa. Trata-se de uma estimativa que determina quanto de um produto será vendido por um determinado preço e período. Nas indústrias a natureza, qualidade e quantidade dos produtos são definidas a partir de uma estimativa de vendas, que contém o fator básico das projeções de lucros.
O orçamento de vendas é uma das fases mais críticas e importantes por apresentar dificuldades bem acentuadas que são relacionadas com fatores como falta de estatística
Adequada, flutuações de mercado, sazonalidade, falta de informações detalhadas sobre planos da competição, diversidade dos produtos e reação do consumidor.
Se superestimado, esse orçamento pode gerar excessos de inventário de produtos acabados ou, no caso da produção ter sido detida a tempo, acarretará custos desnecessários associados com excessos de matérias- primas adquiridas ou excessos de mão de obra contratada. (PASSARELI; AMORIM, 2003, p. 52).
Orçamento de produção
Finalizada a projeção de vendas, inicia-se a elaboração do orçamento de produção que consiste na formulação do plano de produção por tipo e unidade.
Passarelli e Amorim (2003, p. 65) dizem que “É a conversão do orçamento de vendas em plano de produção, levando-se em conta as diretrizes formuladas na política de estoques de produtos acabados escolhida pela empresa”. A respeito da capacidade de produção, o orçamento deve considerar:
• Máxima utilização da capacidade de produção – evitar a ociosidade da capacidade produtiva. • Máxima estabilidade da produção – prevenção de oscilações consideráveis entre períodos de alta e baixa produção que acarretam em custos adicionais e instabilidade na mão de obra.
Orçamento de matérias-primas
O orçamento de matérias-primas contribui aos gestores do processo na avaliação da necessidade física de cada tipo de matéria-prima utilizada nos diversos produtos da linha alimentícia. Além disso, proporciona uma análise mais apurada, facilitando na tomada de decisão sobre a adequação dos estoques, baseado em políticas de estocagem definidas previamente. Para tanto, é necessário uma política de compras, considerando os recursos financeiros para investimentos no estoque, a capacidade de produção, bem como a finalidade de alcançar as metas operacionais dos gestores. Sendo assim, esse orçamento possui várias finalidades, podendo ser subdividido em consumo e custos de matérias-primas, compras e estoques.
O consumo e custos das matérias-primas estão baseados nas estruturas dos produtos em conjunto com o planejamento de produção, que determina as quantidades de matérias-primas, componentes e materiais auxiliares, bem como os custos de cada tipo de produto acabado, para produção do período.
“Sua montagem é efetuada com base no processamento das informações oriundas do orçamento de produção, no conhecimento das quantidades de matérias-primas a serem aplicadas na produção de cada unidade de produto acabado, ou seja, do “fator de consumo”, e nos preços das matérias-primas. ”(MOREIRA, 2008, p. 69) Com o orçamento do consumo e custos das matérias-primas é necessária a compra e a estocagem dos mesmos, visando atingir às metas planejadas. “As compras de matérias- primas, componentes e materiais auxiliares à produção serão orçadas com base nos orçamentos de consumo e de estoque de materiais. A diferença entre o consumo necessário e a política de estocagem de materiais dará as necessidades dos volumes a serem comprados.”(MARQUES, 2004, p. 212).
Esse orçamento possibilita a projeção dos valores a pagar aos fornecedores, transferindo os saldos para o balanço patrimonial projetado. Para montagem desse orçamento são necessárias diversas informações como o tratamento de todos os impostos incidentes sobre compras, pagamentos a fornecedores, estoques finais previstos, entre outros. Diante dessas informações, esses parâmetros precisam ser revistos antes da montagem do orçamento para uma evolução coerente dos dados.
Orçamento de mão de obra direta
O orçamento de mão de obra direta visa estabelecer a quantidade e o custo de horas trabalhadas aplicadas diretamente na produção, distribuídas por produtos, departamentos e períodos.
Para a composição deste orçamento é necessário obter a produção por período, capacidade de produção hora/máquina e hora/homem. O orçamento de mão de obra direta também é baseado nas informações fornecidas pelo controle do departamento de pessoal, como exemplo todos os custos contidos em folha de pagamento.
Após o cálculo do orçamento, os custos totais de cada mês, serão transferidos para o fluxo de caixa projetado.
Orçamento dos custos indiretos de fabricação
Os gastos gerais de fabricação abrangem todos os custos fabris, no qual não são atribuídos diretamente no produto. Por tanto, precisa de um critério de rateio para que seja agregado o CIF ao custo dos produtos. Exemplo: Materiais indiretos, energia elétrica, telefone, aluguel da fábrica, seguro e depreciação de máquinas.
“O adequado planejamento desse tipo de custos constitui-se em fator importante para o êxito do plano de lucros, quer por envolver itens de composição bastante variada, quer por sua participação significativa no custo da produção”. (MOREIRA, 2008, p. 90).
Orçamento do custo de produção e do custo de vendas
O orçamento dos custos dos produtos vendidos compreende todos os gastos que a empresa tem no processo de produção, tais como, materiais, mão de obra direta e os custos indiretos de fabricação. É uma ferramenta importante, que permite calcular os custos dos produtos vendidos e avaliar os estoques, através da apuração dos custos unitários dos produtos acabados e dos que estão em elaboração. O valor do estoque inicial mais os gastos relacionados com a produção resultam no subtotal dos custos, que dividido pela quantidade de produtos acabados e os que serão produzidos chegamos ao custo médio. Para calcular o custo dos produtos vendidos multiplicamos o custo médio pela quantidade de vendas planejadas. O estoque final é decorrente do subtotal dos custos subtraído o custo dos produtos vendidos.
Orçamento de despesas comerciais e administrativas
O orçamento de despesas com vendas tem por objetivo prever os gastos necessários para a realização das vendas. “As despesas de vendas são compostas de Despesas com pessoal de vendas, Comissões sobre vendas, Propaganda e publicidade, Provisão para devedores duvidosos, Viagens e representações, Fretes e carretos etc.” (HOJI, 2010, p. 268). O orçamento de despesas com vendas está diretamente associado ao orçamento de vendas, pois com base no planejamento será estipulado o gasto necessário para a realização das mesmas.
O orçamento de despesas administrativas está relacionado aos gastos necessários para gerir a empresa. “São constituídas de despesas como: Salários e encargos sociais do pessoal administrativo, Honorários do conselho e diretoria, Impostos e taxas, Aluguéis de escritórios, depreciação de móveis e utensílios, serviços profissionais de auditoria e consultoria.” (HOJI, 2010, p. 268).
Orçamento do fluxo de caixa
O orçamento de caixa tem como objetivos básicos determinar o saldo de caixa no final do período orçado e estabelecer da maneira mais precisa valores e datas em que ocorrerão os pagamento e recebimentos.
É um dos últimos orçamentos a ser elaborado, porém, não menos importante. Qualquer alteração referente ao saldo de caixa previsto exige revisão dos demais orçamentos.
Utiliza-se de informações contidas nos orçamentos anteriores e provenientes das políticas vigentes na empresa.
[...] a simples consideração dos efeitos que podem ter sobre a reputação e os lucros da empresa, a falta da previsão adequada das suas disponibilidades e necessidades de Caixa, enfatizam a importância deste orçamento e a necessidade de que todos os esforços sejam mobilizados no sentido de obter o máximo realismo em sua preparação. (PASSARELI; AMORIM, 2003, p.
Orçamento do resultado
O orçamento da demonstração de resultados espelha o resultado final da operação de uma empresa. Nesta demonstração podemos verificar o lucro ou prejuízo de um determinado período projetado, na maioria das vezes as empresas almejam o lucro líquido.
A Demonstração de resultados é uma das peças mais importantes do Orçamento, pois é nessa demonstração que se reflete o resultado final das operações. As atividades de operações são conduzidas em função da “última linha” da Demonstração de Resultado, que indica o lucro líquido (ou prejuízo) do período.(HOJI, 2010, p.486).
Verificamos nesta demonstração a composição de vários orçamentos, como por exemplo, orçamento de vendas e orçamento de despesas de vendas e administrativas, consolidando dados já coletados anteriormente.
Orçamento do Balanço Patrimonial
O orçamento do balanço patrimonial é apurado para verificação das contas patrimoniais de uma determinada instituição, igual à demonstração de resultado também compõem um conjunto de outros orçamentos.
Com o balanço patrimonial projetado concluído conseguimos calcular alguns índices financeiros importantes para análise, como por exemplo, os índices de liquidez geral e seca. Além de refletir a origem de recursos pertinentes a empresa, demonstrada pelo patrimônio líquido.
1.6 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA GESTÃO
Um dos pontos mais importantes do orçamento empresarial é a previsão de vendas, que deve ser iniciada pela análise dos aspectos internos e externos da organização. Internamente deve ser cuidadosamente levantado se a empresa te uma capacidade produtiva que atenda às suas metas de vendas, analisado se a mão de obra está qualificada para atingir a produtividade na qualidade pretendida e, por fim, se a estrutura administrativa da organização é adequada ao atendimento da demanda. Já externamente deve se examinar a concorrência, detalhando as suas forças e fraquezas competitivas, o comportamento das políticas econômicas e o seu impacto sobre o consumo e ainda acompanhar atentamente a legislação, para identificar novas oportunidades e promover mudanças amparadas nos aspectos legais.
Posteriormente, adotando-se um enfoque mercadológico, deve-se basear no que diz (pesquisa), no que se faz (lançamento em pequeno mercado como teste) e no que se fez (análise de regressão).
O orçamento tem um desafio importante que é atender eficazmente as vendas e ainda minimizar os custos com matéria-prima, estoques e produtos acabados. Para tanto é necessária à identificação do melhor tipo de produção para determinado bem, pois com produção constante há ganhado de produtividade e diminuição do turno ver de funcionários. Em contrapartida, crescem os custos com armazenagem e estocagem; já com a produção ao nível de vendas, caem estes custos, mais tende a se perder produtividade devido ao alto turno ver dos funcionários, além da possibilidade maior do atraso nos pedidos. Por fim, a produção por ciclo deverá ser usada quando se fizer necessário um alto investimento para novas máquinas e/ou instalações.
Sendo assim, o controle será a peça fundamental para a retro alimentação do sistema, possibilitando ao administrador financeiro tomar decisões alinhadas ao planejamento estratégico, sendo fundamental para o sucesso destas decisões, o entendimento e o comprometimento de todos os colaboradores.
Fonte: CATHO EDUCAÇÃO EXECUTIVA - Cursos Online, Cursos executivos, Cursos de formação, MBA, MBA Online, Artigos
2. Noções de atuaria
2.1 As ciências atuariais ou atuaria caracterizam a área do conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos, principalmente na administração de seguros e pensões. Suas metodologias mais tradicionais são baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas analises numa forte manipulação de dados, num contexto empresarial. Portanto, atuaria é uma área de conhecimento multidisciplinar, onde o domínio de conceitos em economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares.
Essa ciência surgiu há cerca de 150 anos na Inglaterra, estudando basicamente a mortalidade da população. Da população. A partir de então, ela voltava-se para o calculo da expectativa de vida, com interesse nas questões de aposentadoria e pensão.
No século XX, a área de seguros expandiu a abrangência do estudo atuarial, e a inserção cada vez mais frequente das empresas de seguro e pensão no mercado financeiro, fez com que a ciência atuarial se especializasse cada vez mais em campos econômicos e financeiros. A partir de então as empresas seguradoras passaram a oferecer programas de seguro de vida e outras especializações, o que gerou cada vez maior necessidade do desenvolvimento das ciências atuariais.
Os estudos da atuária dividem-se em dois principais ramos: a vida e a não vida. O primeiro trata das questões de longo prazo, como aposentadoria, pensões, seguros de vida e saúde. O segundo está mais relacionado a características de curto prazo, como seguros de automóveis e responsabilidade civil.
http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=211.
2.1 CONCEITOS DE ATUÁRIA
Ciência Atuarial é o ramo do conhecimento que lida com matemática de seguro incluindo probabilidades, usada para garantir que os riscos sejam cuidadosamente avaliados, os prêmios sejam estabelecidos adequadamente pelos classificadores de riscos e a provisão para os pagamentos futuros de benefícios seja adequada.
Prêmios de seguros são os pagamentos a troco da proteção contra o risco de morte.
A ciência contábil possui forte ligação com a ciência atuarial, pois além do óbvio que pode ser observado na exigência legal de contabilização das seguradoras, uma análise financeira neste segmento, deve ser direcionada para as relações entre disponibilidades e exigibilidades, portanto, envolve os Ativos Realizáveis e os Exigíveis da empresa no curto e no longo prazo, ou seja, analisa o que a seguradora dispõe em face de suas obrigações, bem como o que tem a receber e o que tem a pagar.
Além do exposto, na relação contábil-atuarial das seguradoras, pode-se observar também a junção com a economia, pois uma análise econômica considerará o capital investido e o volume monetário das receitas oriundas dos prêmios ganhos no período. Para essa análise, toma-se como base a Demonstração do Resultado do Exercício.
A atuária é dividida em dois ramos:
Ramo vida: característica de longo prazo estuda os modelos relacionados à aposentadoria, pensões, seguro de vida e saúde; No ramo vida, os cálculos de premio envolvem basicamente os riscos de sobrevivência e os riscos de morte, com prêmios únicos e puros; ou seja, prêmios pagos a vista em uma única parcela e que cobrem a esperança matemática dos sinistros futuros agregados à margens técnicas de segurança; podendo variar conforme sua temporariedade, deferimento e coberturas.
Ramo não vida: características de curto prazo, estuda os modelos relacionados a seguros em geral como automóveis, responsabilidade civil, entre outros. Atua principalmente nos segmentos de: seguros e capitalização; Previdência social e privada; - complemento; Resseguros; e Instituições financeiras.
http://sandersonlourenco.xpg.uol.com.br/index20.html#a1.
2.2 PREVIDENCIA NO BRASIL
No Artigo 2º da Lei 8213/91, encontramos citados os princípios que regem a Previdência Social. Assim, temos:
Universalidade: os planos da Previdência Social se destinam a todos, com a ressalva de que se vinculam a uma contribuição.
Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: a uniformidade diz respeito ao tratamento que deve ser dado de forma uniforme, igual, tanto para trabalhadores urbanos, quanto para trabalhadores rurais. A Constituição prevê a obrigação de se conceder benefícios e de possibilitar serviços de atendimento à saúde e assistência para a população. Importante lembrar que a previdência só dá benefícios. O Brasil demorou 50 anos para dar benefícios e proteção ampla à população do campo. A uniformização do tratamento dado aos moradores da cidade e do campo veio com o advento da Constituição.
Seletividade e Distributividade na prestação dos benefícios: é um princípio que se relaciona diretamente com a figura do legislador.
Cálculo dos benefícios Corrigidos Monetariamente
Irredutibilidade do valor dos benefícios: é um princípio típico da previdência. Visa a garantia jurídica do segurado. Do momento que ele recebe o benefício, o segurado se fixa em um patamar econômico. A cada período que há o reajuste do salário mínimo, os benefícios também são reajustados. Eles são reajustados de acordo com o INPC. O peso do benefício previdenciário é o salário mínimo. A Constituição garante a manutenção do poder de compra, por isso os benefícios recebem correção com índice inflacionário. A Portaria Interministerial Número 77/2008 traz a atualização de valores que a lei prevê. É interministerial porque quem arrecada as contribuições é a Receita federal. Ela é assinada pelo Ministro da fazenda e pelo Ministro da previdência. O teto desse período é de R$ 3.038,99. É importante notar que o benefício da previdência não é atrelado ao salário mínimo. Ninguém pode contribuir com o valor acima do teto. Quem ganha acima deste teto deve procurar a Previdência privada. Desse modo, quem ganha até o valor estipulado pelo teto não paga nada, além disso. Quem ganha acima disso pago apenas pelo excedente.
O valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário de contribuição ou do rendimento do trabalho segurado não pode ser inferior ao do salário mínimo.
Caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com participação do governo e da comunidade: o caráter democrático vem a ser a democracia participativa. Ou seja, é prevista a contribuição da sociedade na gestão, já que toda a sociedade terá acesso aos benefícios que vieram de ações da Seguridade Social. Assim sendo, governo, empresas, trabalhadores ativos e inativos participam da gestão. Vale lembrar também que os sistemas de saúde e Assistência social são gratuitos, não exigindo contrapartida. A Previdência Social, entretanto, exige essa contrapartida. Somente os filiados ao regime da Previdência Social têm direito aos benefícios previdenciários.
A previdência Social abrange a cobertura, mediante contribuição, de riscos decorrentes de doença, invalidez, velhice, morte, proteção à maternidade; concedendo auxilio doença, aposentadoria e pensão por morte. Portanto, é um sistema estatal cuja principal função é a proteção social de trabalhadores que se aposentam ou que, por algum dos motivos já citados, ficam impossibilitados de trabalhar.
Atualmente com a utilização dos mecanismos remotos de atendimento, a Previdência Social vem passando por um processo de modernização, que acontece desde 2003, com a utilização do telefone 135 e da Internet para fins de agendamento e requerimento de benefícios. Os meios remotos de atendimento ocasionaram o fim das longas filas que se formavam nas portas dos INSS. Hoje, a população conta com um atendimento que mensurado pelo Governo através de sistemas internos que acompanham a duração do atendimento e o tempo mínimo para que o benefício requerido seja liberado, ademais, as informações constantes no cadastro do Governo, denominado de CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), servem como prova do tempo de serviço e de contribuição, suprindo a eventual falta de documentos por parte do segurado e dos dependentes. Assim, se tornaram menos burocratizados as exigências de documentos para fins de concessão de benefícios, pois, via de regra, a maioria das informações necessárias para a concessão do benefício se encontram no sistema.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Previd%C3%AAncia_social
3. DIREITO EMPRESARIAL
3.1 SOCIEDADE EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES
De acordo com o novo CC há diferenças entre constituir-se uma sociedade simples e uma sociedade empresária, porém o empresário é participante de ambas. Já vimos que um empresário individual pode exercer uma atividade empresarial a partir de sua pessoa física, e que no caso de uma constituição de uma pessoa jurídica passa a ser uma sociedade empresária.
Porem uma sociedade empresária tem a necessidade de um objetivo de uma atividade própria de um empresário, ou seja, que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, além das sociedades acionárias.
A sociedade simples define-se como forma de exclusão das outras características societárias, o art. 982 do código civil tratam desta maneira: “Considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais”.
Assim sendo uma a sociedade simples não exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços, destina-se principalmente a cooperativas (força de lei), atividades intelectuais, científicas, literárias ou artísticas que unem capitais e criam uma pessoa jurídica sem a adoção de uma organização empresarial.
Sociedade
Celebram contrato de sociedades as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados (art. 981 e parágrafo único).
Sendo assim uma sociedade caracteriza-se quando duas ou mais pessoas unem-se a fim de organizarem uma empresa para dela desfrutar de seu exercício e assumir suas responsabilidades, através de um contrato social.
“Espécie de sociedade condicionada ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, possui um tipo societário próprio, com características que a tornam de difícil implementação, dentre elas a responsabilidade subsidiária expressa no artigo 1.023. (parágrafo único, arts. 982 e 1.023)”.
A partir disto pode-se diferenciar empresário, sociedade empresária e sociedade simples facilmente, sendo que:
Empresário: Constitui-se empresário individual toda e qualquer pessoa, antes considerada autônoma, que pretende circular bens ou serviços através de uma pessoa física.
Sociedade Simples: É caracterizada pela formação de uma pessoa jurídica apenas para o esforço de profissionais desempenharem melhor suas funções, temos como exemplo consultórios médicos, dentários, escritórios de advocacia, entre outros.
Sociedade Empresária: Caracteriza-se pela união de empresários que ao contrário da sociedade simples tem como objetivo exercer uma atividade econômica organizada, constituindo elemento de empresa. Temos como exemplos de sociedade empresária as formas de como devem se constituir sociedades anônimas e sociedades limitadas, entre outras.
http://www.coladaweb.com/administracao/empresario-sociedade-simples-e-sociedade-empresaria
3.2 OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS
Os empresários individuais e as sociedades empresárias, têm, basicamente, três obrigações fundamentais, para que suas atividades sejam legalmente amparadas: a) dever de arquivamento de seus atos constitutivos na Junta Comercial; b) dever de escrituração dos livros empresariais obrigatórios e; c) dever de levantar, periodicamente, o balanço patrimonial e de resultado econômico da empresa.
Para que possamos entender, da melhor maneira, o que representa cada ato acima descrito, temos que entender primeiramente o que é a Junta Comercial, que neste, são “órgãos existentes nos Estados e Distrito Federal, com jurisdição no respectivo território, e sede na capital”[1], e são comandadas pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC).
Estes são subordinados a toda estrutura administrativa, oferecida pelos Estados, com exceção do Distrito Federal, que é subordinada ao DNRC; são competências das Juntas todo tipo de arquivamento e autenticação dos instrumentos de escrituração que possuem a empresa.
Já no tocante à escrituração dos livros empresarias, nos dispõe o artigo 1.179, “O empresário e a sociedade anônima empresária, são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico”.
Mais que uma obrigação legal, a escrituração é instrumento essencial para o bom desenvolvimento da atividade empresária.
A contabilidade é o cérebro, trocando em miúdos, da atividade negocial, pois da contabilidade “diz quase tudo da vida empresarial, do desempenho da atividade, de seu passado, de seu estado atual e de suas possibilidade – ou necessidades – futuras”[2]
Partindo, agora, para o último item das obrigações empresariais, temos o balanço patrimonial, uma tradução numérica da universidade jurídica do empresário ou da sociedade empresária, são, as relações jurídicas ativas (credor) e passivas (devedor).
Assim, já podemos destrinchar cada uma das obrigações inerentes ao empresário individual e as sociedades empresarias.
http://conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.29890
REFERÊNCIAS
http://www.ecrconsultoria.com.br/biblioteca/artigos/controladoria-estrategica/o-orcamento-empresarial-como-ferramenta-de-gestao
Fonte: CATHO EDUCAÇÃO EXECUTIVA - Cursos Online, Cursos executivos, Cursos de formação, MBA, MBA Online, Artigos
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