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Gestão Ambental

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Por:   •  13/9/2013  •  1.060 Palavras (5 Páginas)  •  229 Visualizações

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Introdução

O debate sobre a relação do comércio exterior e o meio ambiente, mostra o impacto positivo ou negativo no meio ambiente ocasionado pelo comércio exterior, influenciado pelos interesses políticos, econômicos, ambientais e sociais, onde os governos, organizações não governamentais e negociantes, a muitos anos visam suprir necessidades de outras regiões, se preocupando com lucros, e sugando os recursos naturais a ponto de em alguns casos chegar ao esgotamento total de recursos.

Através da conscientização ambiental devemos caminhar com urgência para o Desenvolvimento Sustentável, e mudar o rumo do desenvolvimento econômico e social, buscando desenvolver Normas de Gestão Ambiental Internacionais, dada a amplitude dos danos já causados.

Justificativa

O estudo visa a necessidade e a urgência em mudar o rumo da responsabilidade ambiental, evidenciando a importância socioambiental nas relações comerciais entre os países como questão de fundo para discussão das implicações do comércio exterior sobre o meio ambiente, tornando necessário repensar e readequar os padrões econômicos e socioambiental.

Onde é necessário definir critérios de equilíbrio na relação entre o meio ambiente e o comércio exterior, sob pena de danos irreversíveis ao planeta e a sociedade. Os maiores aliados somos nós consumidores que devemos ser mais exigentes ao adquirir produtos que são produzidos visando a preocupação com a sustentabilidade.

Desenvolvimento

Após muitos anos de discussões referente ao comércio internacional e o meio ambiente, na ECO 92 foi provado que o comércio e o meio ambiente devem caminhar juntos, pois é do meio ambiente que é retirado o alimento e matérias primas para o comércio. No passado o pensamento era que a proteção ao meio ambiente era um fator custoso e limitador do desenvolvimento e crescimento econômico. Porém recentemente mostra-se a preservação ao meio ambiente como uma oportunidade comercial para o crescimento.

Na década de 90, abertura do comércio mundial, impulsionou o crescimento da economia e do comércio exterior, tendo em vista que o aumento das exportações, principalmente dos países em desenvolvimento não significou redução da pobreza nem maior proteção aos ecossistemas. A partir de então é possível identificar os pontos positivos e os pontos negativos do comércio exterior, bem como seus efeitos no meio ambiente.

Segundo Pereira (2009), o meio ambiente será cada vez mais afetado pelo processo de globalização da economia devido “... a saturação dos mercados dos países mais ricos...” e tudo indica que este processo duradouro está associado à forma de consumo da população.

Usufruir dos recursos naturais dos diversos ecossistemas de maneira sustentável de forma a não esgotá-los, proporciona vantagens econômicas para toda uma nação. A importância da preservação dos ecossistemas, ou da biodiversidade, justifica a existência de uma gestão eficiente dos recursos naturais, primando pela sua sustentabilidade.

Foi aprovado na Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1992, o princípio de que comércio e meio ambiente devem-se apoiar mutuamente. Afirmando claramente que medidas comerciais com fins ambientais não devem constituir um meio de discriminação comercial arbitrária ou injustificada, ou uma restrição disfarçada ao comércio internacional. Mas, por outro lado os países desenvolvidos adotam políticas de subsídios agrícolas elevados para seus produtores, prejudicando os agricultores dos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, com impactos ambientais devastadores sobre estes últimos. Um dos possíveis efeitos atribuídos a essa política de subsídios e à queda nos preços associada é a indução dos agricultores nos países em desenvolvimento a produzir com o menor custo possível. Essas políticas de subsídios agrícolas adotados por países desenvolvidos, impactando na queda dos preços e a indução dos agricultores nos países em desenvolvimento a produzir com o menor custo possível. (CASTRO, CASTILHO E BURNQUIST, 2007).

Devido a esses subsídios, agricultores dos países em desenvolvimento, buscando o menor custo de produção, acabam se apropriando de áreas que não são apropriadas ou praticando formas de cultivo que podem gerar prejuízos ao meio ambiente. Os problemas não ficam somente com a poluição ocasionada pelas técnicas de produção mas também com as embalagens, produtos tóxicos e também produtos como os combustíveis fósseis, entre outros com poder de degradação do

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