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Gestão Da Inovação

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Por:   •  2/12/2014  •  4.025 Palavras (17 Páginas)  •  195 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A inovação tecnológica vem tomando uma grande proporção no mundo, a cada dia surgem novos meios e técnicas de aprimoramento, capazes de alavancar a tecnologia. Para aumentar a produtividade e a competitividade é necessário que as empresas impulsionem o desenvolvimento econômico dos Países, os crescimentos das atividades propostas não derivam do crescimento das atividades econômicas, mas sim em um processo qualitativo de informação produtiva, no sentindo de implantar novos meios de produzir produtos e serviços de qualidade.

País desenvolvido já vem crescendo de forma significativa, pois estão aplicando em suas organizações, meios para desenvolver uma transformação no conhecimento, e a cada dia procuram agregar valor aos seus serviços, implantando técnicas dinâmicas e inovadoras para alavancar cada vez mais seus negócios e a economia mundial. As empresas que inovam, estão preparadas para o crescimento, pois sair da zona de conforto é o primeiro passo para o progresso, partindo então para a zona de aprendizagem, que possibilitara as empresas se destacarem em meio a concorrência, que a cada dia está mais acirrada. Entretanto é um processo complexo, pois depende não apenas das qualificações e dos recursos técnicos financeiros, mas também do ambiente institucional no qual está inserida e do poder de negociação com fornecedores e clientes.

Esta resenha, explora os diferentes aspectos relacionados à economia e a gestão da inovação em empresas e organizações, o foco desse assunto está voltado para a gestão da inovação, e a economia da tecnologia no Brasil, mostra a realidade brasileira e explora contextos históricos, que foram de grande importância no Brasil, assim também como demonstra seu crescimento ao longo do tempo. A resenha está dividida em três partes: A primeira analisa as econômicas repercutem, sobre as firmas, e vem incrementando mudanças tecnológicas, desde a revolução industrial até os dias de hoje, a segunda parte aborda os aspectos meso-econômicos que caracterizam a relação entre inovação e competitividade, a terceira e última parte, trata da gestão da inovação, as atividades que se desenvolve no contexto microeconômico.

2.TEORIAS ECONÔMICAS CLÁSICAS DA TECNOLOGIA

Segundo Tigre (2006,p.3).Desde meados do século XVIII observam-se sucessivas ondas de inovação obtidas por meio da introdução de máquinas e equipamentos, de novas formas de organização da produção e do desenvolvimento de novas fontes de materiais e energia.

Para analisar melhor o pensamento sobre o papel da inovação da competição e no funcionamento das empresas, é necessário conhecer o contexto histórico, técnico, econômico e institucional. A economia da inovação aborda a gênese do pensamento econômico sobre a tecnologia. As principais transformações tecnológicas que ocorreram a partir do século XVIII até meados do século XIX, foi a chamada primeira Revolução Industrial. Nesse período surgiram grandes inovações, como a máquina a vapor, e a automação de manufatura, dando assim as primeiras origens sobre o papel da tecnologia na criação de riquezas (TIGRE,2006).

Caracterizada pela introdução de maquinas e automação de manufatura, visava a introdução de novos equipamentos e processos produtivos para resultar em melhorias, obtidos pela combinação de princípios mecânicos com a mão de obra dos trabalhadores.

2.1 BASES TÉCNICAS E INSTITUCIONAIS DA REVOLUCAO INDUSTRIAL

Até medos do século XVIII, a agricultura era a principal atividade econômica em todo o mundo. As mercadorias eram feitas de forma artesanal, e nenhum produto eram igual ao outro. Nesta época o conceito fábrica ainda não existia, não existindo assim o uso de máquinas, a produção crescia de acordo ao aumento da produtividade, desta forma aumentou o número de trabalhadores para adquirir um maior número de insumo possível. (TIGRE,2006)

​ A combinação de novos recursos produtivos mais eficientes e abundantes permitiu um progressivo aumento na produtividade e na renda. A oportunidade das mudanças ocorridas passou a gerar investimentos ativos, e um grande avanço em inovações tecnológicas. O efeito combinado das invenções teve um impacto radical no processo produtivo, dando origem assim a Revolução Industrial, onde provocou mudanças políticas e econômicas, prometendo se estabilizar em uma posição de equilíbrio, mesmo existindo esforços dos opositores para reduzir seu ritmo. A transição da inovação começa um pouco lenta, e concentrada na indústria têxtil, mas no final do século XVIII, a indústria toma uma grande proporção e promove ao aumento da produtividade e consequentemente o aumento econômico.

​A partir daí surgem uma sucessão de inovações tecnológicas, como a fiação e a tecelagem, neste momento, com o avanço dessas tecnologias o custo de produção dos tecidos abaixava, e estimulava assim a expansão do mercado através de preço e demanda, com a queda dos preços os consumidores passavam a ser beneficiados, assim aumentava a demanda e as industrias se expandia cada vez mais. Segundo Tigre (2006, p.4). A Revolução concentrou-se na Inglaterra, tendo sido necessário muitas décadas para que outros países alcançassem um nível semelhante de industrialização. Um dos motivos nos quais concentrou-se a revolução na Inglaterra, foi o poder de compra que era relativamente elevado e havia uma melhor distribuição de renda, em comparação com o resto da Europa.

​As inovações ocorridas em cada etapa da Revolução Industrial eram de natureza prática, onde eram desenvolvidos por mecânicos, ferreiros, carpinteiros, estes personagens por sua vez, não obitiam nenhum conhecimento cientifico, pois nesta época a formação cientifica não constituía uma reposta ao objetivo de aumentar a produção de bens, de forma a atender as necessidades humanas. Os vínculos de ciência e tecnologia só vieram ocorrer no final do século XIX, quando surgiram os laboratórios de pesquisa, direcionados a aplicar métodos e conhecimentos científicos ao desenvolvimento de novos produtos e serviços.(TIGRE,2006).

2.2 AUTOMAÇÃO DA INDUSTRIA TÊXTIL

A principal fonte geradora de energia primária para a automação da manufatura na primeira revolução foi a roda d’água. O novo conceito de fabrica viva não só a produção de

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