TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Gestão De Custo

Artigos Científicos: Gestão De Custo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/5/2014  •  2.945 Palavras (12 Páginas)  •  468 Visualizações

Página 1 de 12

1. INTRODUÇÃO

O Objetivo deste trabalho é explicar o que é Gestão de Custos e Formação de Preço.

No mercado cada vez mais globalizado e competitivo, as organizações necessitam de manterem-se vivas tendo que agir de maneira mais ágil e flexível na forma de administrar.

Hoje os gestores utilizam as informações produzidas pela Gestão de Custos e as transformam em ferramentas para melhorias tanto no planejamento dos negócios, controle das operações, técnicas de produção e tomadas de decisões.

Para uma formação de preço correta, as empresas têm que avaliar os custos, objetivos, concorrência, demanda dos produtos e estrutura do mercado, para isso algumas etapas são necessárias para a definição de preços de um determinado produto.

2. GESTÃO DE CUSTOS

2.1. OBJETIVOS

Para as empresas acompanharem as mudanças do mercado, a evolução tecnológica e a globalização, utilizam as ferramentas da Gestão de Custos, que tem como objetivo colher as informações referentes aos processos utilizados, analisar as informações e com os resultados gerar novas informações de planejamento estratégico que auxiliam na tomada de decisões dos gestores da empresa, essas decisões podem estar diretamente ligadas ao processo de produção, redução de gastos ou em outras áreas.

2.2. GASTOS, CUSTOS E DESPESAS

Podemos considerar gastos como dispêndio financeiro para adquirir qualquer tipo de produto ou serviço, sem pensar em qualquer tipo de retorno financeiro. Para Neves e Viceconti (1996, p. 242), custo é: “Gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços; são todos os gastos relativos à atividade de produção.”

As despesas são os demais gastos decorrentes do exercício das funções empresariais de apoio, podem ser entendidos como despesa, os gastos com salários, aluguel, telefone, propaganda, comissão de vendedores, entre outros. Martins (1998, p.25), conceitua despesa como: “Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.”

Os custos são medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais uma organização, se responsabiliza para atingir seus objetivos, estando diretamente relacionados com a produção de bens e serviços, pela empresa, à comercialização.

Os custos e as despesas em relação à apropriação aos produtos fabricados podem ser classificados de duas maneiras, quanto à relação entre os custos e o volume de atividade em um período de tempo, FIXOS e VARIÁVEIS e quanto à apropriação dos custos aos produtos: DIRETOS e INDIRETOS. Descrevemos assim:

• Custos e Despesas FIXAS: permanecem constantes, independentemente das quantidades produzidas ou vendidas, como o aluguel do prédio, etc.

• Custos e Despesas VARIÁVEIS: aumentam ou diminuem de acordo com a quantidade produzida, utilizamos os exemplos de material utilizado para a produção, comissão de vendas do produto, etc.

• Custos e Despesas DIRETAS: são todos os custos efetuados exclusivamente com a fabricação do produto, onde podem ser identificados com facilidade e quantificados aos produtos e/ou serviços.

• Custos e Despesas INDIRETAS: necessitam de algum critério de rateio (distribuição proporcional) para serem agregados ao valor aos produtos e/ou serviços, não sendo identificados com facilidade.

Em algumas situações que os custos e as despesas podem ser classificados em relação ao seu comportamento como:

• SEMIFIXOS: são os custos fixos que podem variar de tempo em tempo, como aluguel reajustado, depreciação pela soma de dígitos.

• SEMIVARIAVEIS: são os custos variáveis que não acompanham linearmente a produção, mas aos saltos, mantendo-se fixos dentro de estreitos limites.

2.3. COMPONENTES E CONTAS BÁSICAS NO PROCESSO DE CUSTEIO

Consideramos Matéria-Prima, Mão de Obra Direta e Gastos gerais de fabricação os três componentes básicos do custo industrial, descrevemos:

• Matérias-prima: são os materiais adicionados ao produto, poderão ser divididas em: matéria-prima propriamente dita, materiais secundários e matérias de acabamento.

• Mão de obra direta: é a ação do colaborador diretamente sobre os materiais e componentes do produto em fabricação, compreendendo, além de salários e ordenados, todos os encargos sociais e trabalhistas decorrentes, tais como: férias, 13o salário, contribuição à Previdência Social, FGTS, Seguro contra acidentes de trabalho, etc.

• Custos indiretos de fabricação: compreenderá em três itens a mão de obra indireta do colaborador é voltado para a produção, mas sem operar diretamente sobre o produto em fabricação, como a ação dos supervisores, mecânicos, faxineiros, apontadores e os gastos diversos, como depreciação de máquinas, energia elétrica, luz, aluguéis, entre outros, e os gastos com materiais diversos que não serão incorporados ao produto.

As três contas básicas de estoque são:

• Conta de matérias-primas ou material direto, onde são registrados todas as matérias primas ou materiais direto utilizados para o processo produtivo, observa-se que quanto maior a divisão melhor será o controle desses itens.

• Conta do produto em processo de fabricação, incluímos todo o custo do material direto, mão de obra direta e custos indiretos da fabricação, pode ser considerada uma conta intermediaria entre estoque da matéria prima e dos produtos acabados.

• Conta de produtos acabados, todos os custos dos produtos acabados que aguarda a confirmação da compra, conforme as linhas de produção da empresa são recomendadas a segregação dos custos para melhor controle, são registrado nessa conta.

2.4. TIPOS E MÉTODOS DE CUSTEIO

Podemos considerar dois tipos de custeio, baseado em dados reais, atuais ou históricos (custeio histórico) e baseado em dados predeterminados ou padrão (custeio padrão).

Observamos que no custeio histórico os custos são registrados como ocorrem e os custos são determinados após o termino da fabricação, tendo uma eficácia limita e sem medida de comparação, já no custeio padrão os custos são estabelecidos com antecedência sobre as operações de produção, referente ao material direto, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação são apurado com base em custos, uso e volumes previstos. Permite uma melhor formulação das políticas de preço e de produção da empresa, incentiva os trabalhadores. O trabalho e o tempo requerido para sua definição é uma das principais desvantagens.

O sistema de custo híbrido é a combinação dos dois tipos de custeio descritos, onde, por exemplo: custo-padrão não usa somente este custo, utiliza-se custo histórico para determinar as taxas dos custos indiretos de fabricação.

O objetivo fundamental do método de custeio é apurar o custo de UMA UNIDADE do produto fabricado, determina o CUSTO UNITÁRIO DO PRODUTO fabricado pela empresa, alguns métodos de custeio:

• Custeio por Absorção: Todos os custos e despesas, diretos, indiretos, fixos ou variáveis, incorridos no processo de fabricação/produção do período são considerados nos custo dos produtos;

• Custeio Variável ou Direto: Considera apenas os custos diretos e/ou variável da fabricação/produção, eliminando a necessidade de rateio.

• Custeio por Atividade: Conhecido como ABC (de activity-basedcosting) consiste em direcionar os custos indiretos aos produtos por atividades/processos e não por centro de custo/departamentos

• Custeio UEP (Unidade de Esforço de Produção): Considera que os produtos são avaliados pela quantidade de esforços que requerem para serem fabricados, em cada setor produtivo, baseia-se na unificação da produção para simplificar o processo de controle de gestão.

3. SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS

Antes de decidir o tipo ou método de custeio, é necessário que a empresa escolha o sistema de acumulação de custos. Existem dois sistemas básicos de produção que pode ser por encomenda, onde a fabricação é descontinua e os produtos não padronizados, ou por produção continua, a fabricação é em série e os produtos padronizados.

Segundo Padoveze (1997, p.217): “O sistema de acumulação de custos indica os caminhos para a coleta, processamento e saída das informações para o custeamento dos produtos. É o segmento estrutural de bancos de dados da contabilidade de custos.”

Os dois sistemas básicos de acumulação de custos que são: o sistema de custeio por ordem de produção e o sistema de custeio por processo. Segue tabela com as diferenças:

Custeio por Ordem de Produção Custeio por Processo

Diversas Ordens de Produção são executadas a cada período, cada qual com especificações diferentes Um produto é fabricado continuamente ou por vários períodos, todas as unidades são iguais.

Os custos são acumulados por ordem, individualmente Os custos são acumulados por departamento

O registro de custo é o controle fundamental de acumulação dos custos de uma ordem O relatório da produção do departamento é o controle fundamental que apresenta a acumulação e o destino dos custos de um produto

O custo unitário é calculado “por ordem” no respectivo controle de registro de custo Os custos unitários são calculados “por departamento”, no respectivo relatório de produção

Tabela 1: Diferença entre sistema de custeio básico.

A seqüência básica dos procedimentos de acumulação de custos, que ocorre pela necessidade de determinação dos custos de uma empresa, são elas:

1ª Etapa: Distinções entre custos gastos empresariais que se relacionam com atividade de produção de bens e serviços e despesas, de natureza não fabril;

2ª Etapa: Separação de custos entre diretos, os custos claramente identificados de um produto ou serviços como referentes ao material direto e à mão de obra direta aplicados a esse produto ou serviço e indiretos são os demais custos de produção;

3ª Etapa: Atribuições dos custos diretos por produto deverão ser apropriadas a cada produto ou serviço os custos de materiais e da mão de obra direta com base nos registros permanentes disponíveis na empresa;

4ª Etapa: Separação de custos indiretos e despesas entre custos variáveis e fixos, todos os gastos variáveis de produção, comerciais e administrativos são computados no custeio de produtos e serviços;

5ª Etapa: Separação dos custos indiretos entre específicos e comuns, refere-se ao trânsito de custos indiretos pelos diversos departamentos ou processos da empresa, antes da sua apropriação em cada produto ou serviço;

6ª Etapa: Apropriação dos custos indiretos por produto, aos custos indiretos totais da produção (fixos e variáveis) no caso da modalidade de custeio por absorção, referindo-se aos gastos indiretos variáveis (custos e despesas).

Devido o aumento tecnológico há uma tendência em promover uma contínua alteração na relação entre custos diretos e indiretos, aumentando a participação na estrutura geral dos custos de produção e por isso a necessidade do aperfeiçoamento nos métodos utilizados.

O principal objetivo da avaliação do estoque é a determinação de custos inseridos nas vendas, para que o lucro apropriado seja aferido. O método de avaliação escolhido afetará o total do lucro a ser reportado para um determinado período contábil.

Qualquer método é aceito para fins contábeis, porque todos são baseados no custo histórico de aquisição. As possibilidades de atribuição do valor unitário do estoque estão previstas na NPC (Normas e Procedimentos de Contabilidade), na NPC 2 - Pronunciamento Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON nº 2 de 30/04/1999, estão previstos, definições de estoque, critérios de avaliação, métodos de avaliação e divulgações, sempre baseadas no custo ou valor de aquisição, os métodos mais utilizados são os seguintes:

3.1. PEPS – PRIMEIRO QUE ENTRA, PRIMEIRO QUE SAI

Em inglês FIFO (First In, First Out). Nesse procedimento os fatores acontecem de maneira cronológica, às saídas do estoque pela venda são efetuadas utilizando-se o preço de compra dos estoques mais antigos, ai o raciocínio a primeira unidade a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no processo de produção ou venda, de maneira lógica e sistemática, os resultados obtidos reflete o custo real dos itens específicos, com controle perfeito dos materiais.

3.2. UEPS – ÚLTIMO A ENTRAR PRIMEIRO A SAIR

É um método de avaliar estoque muito discutido, onde as saídas do estoque são efetuadas utilizando o preço mais recente adicionado (últimas a entrar). Com as flutuações de preço, este método minimiza os lucros das operações e em períodos de alta de preço os valores são apropriados mais rapidamente. Em inglês LIFO (last in, first out).

Para fins fiscais, o método UEPS não é aceito, uma vez que, apresenta o maior valor de avaliação das baixas, o que faria com que a empresa apresentasse um lucro menor no período e, conseqüentemente, adiaria o pagamento do imposto de renda. Em período inflacionário, apresenta estoques a valores mais reduzidos e custos dos produtos vendidos mais elevados, reduzindo o lucro.

3.3. CUSTO MÉDIO

Com base nesse método, teremos um valor médio para todos os itens do estoque, assim as saídas de estoque pela venda são efetuadas utilizando-se o preço médio de compra dos estoques. O Fisco brasileiro admite a média móvel, mesmo que todas as entradas do mês sejam consideradas como lote único, também permitindo que todas as baixas de um mês sejam tidas como se fosse uma única, não é permitida a avaliação do estoque pelo valor médio das compras de um ano inteiro.

4. CUSTEIO VARIAVEL E SUA IMPORTÂNCIA NA TOMADA DECISÃO SOBRE O MIX DE PRODUTOS

Para tomada de decisões os gestores têm como objetivo fazer uso dos recursos para melhorar os resultados das atividades nas empresas, as informações geradas pelo custeio variável e pelo o custeio-alvo, seja capaz de igualar o controle de estoque às estratégias corporativas, busca constante das empresas no sentido de assegurar o crescimento e o retorno do capital investido. Os fatores considerados buscam retratar a realidade econômica e as reais condições operacionais da empresa.

No custeio variável apenas custos variáveis são atribuídos aos produtos e o custeio-alvo baseia-se no preço de mercado a ser suportado pelos consumidores, constituem-se em importantes instrumentos que auxiliam os gestores no processo decisório.

As informações geradas a partir do custeio por absorção podem induzir gestores a acreditar que devem produzir volumes cada vez maiores de produtos, para reduzir o custo unitário, esta idéia pode ser amenizada pela utilização do custeio variável. Este método, ao considerar apenas os custos variáveis no produto, anula a possibilidade do gestor imaginar que, para aumentar o lucro da empresa, apenas o aumento do volume de produção dilui os custos fixos, isso ocorre quando existe mercado para esse aumento do volume de produção, assim aumentando o lucro.

O custeio variável é o método que oferece melhores subsídios para a tomada de decisão gerencial, pois através da utilização desse método a empresa terá condições de verificar quais produtos é mais lucrativos, investigar as mudanças ocorridas nas quantidades produzidas e vendidas, alterações nos preços, custos e despesas, identificando a margem unitária e global que são fundamentais nas decisões de curto prazo. Ao possibilitar o cálculo da margem de contribuição, o custeio variável mostra, de maneira mais precisa os custos dos produtos, bem como sua contribuição para a amortização dos custos fixos, assim identifica qual o volume necessário de produtos para cobrir os custos fixos e garantir o retorno desejado, auxiliando no processo decisório dos gestores.

Faz-se necessário identificar previamente qual é o preço dos produtos que pode ser suportado pelo mercado consumidor, como recomendado pela metodologia do custeio-alvo, as informações geradas por este método possibilitam implementar políticas estratégicas de redução de custos variáveis, alteração de preços de venda e, conseqüentemente, analisar a viabilidade no desenvolvimento de novos produtos.

Deduz que no contexto onde os custos para a elaboração dos produtos têm como fator limitativo o preço de venda exigido pelos consumidores, considera-se utilizar os métodos do custo alvo associados ao custeio variável, verificando se a margem de contribuição unitária objetivada pela empresa, ou a margem de contribuição global atende as metas quanto ao retorno de seus investimentos.

5. MARK UP I E II

Mark-up, ou seja, “marcam para cima” consiste em um índice aplicado sobre o custo do produto/serviço para formar do preço de venda, deve se levar em consideração os impostos incidentes, despesas variáveis, e condições de preços praticados no mercado, podemos utilizar um índice que não inclua os impostos e o segundo que agrega os índice dos impostos.

BERNARDI (1996: pág.250), o mark-up pode ser definido como: “ Como um índice ou percentual que irá adicionar aos custos e despesas, o que não significa que deva ser aplicado linearmente a todos bens e serviços. “

5.1. FORMAÇÃO DE PREÇOS: ALFA E BETA

Considerando dois produtos ALFA e BETA, segue tabela:

CUSTO PRODUTOS ALFA e BETA

Alfa= R$ 6,00 Custos R$ 6,00 Beta= R$ 5,00

DESPESAS E MARGEM DE LUCRO % %

DESPESAS E MARGEM DE LUCRO Alfa Beta

Despesas Administrativas 3,00 3,25

Despesas Financeiras 1,50 1,50

Despesas Comerciais 2,10 1,90

Margem de Lucro 30,00 27,00

IMPOSTO SOBRE VENDA Alfa Beta

ICMS 18,00 12,00

PIS 0,65 0,65

PIS 3,00 3,00

Fonte: ATPS

MARK UP I, definindo os valores sem agregar os impostos:

Mark UP I – Sem incidência de impostos

Custo dos Produtos ALFA= R$ 6,00 e BETA= R$ 5,00

DESPESAS E MARGEM DE LUCRO %

Custo dos Produtos Alfa= R$ 6,00 Beta = R$ 5,00

Despesas Administrativas 3,00 3,25

Despesas Financeiras 1,50 1,50

Despesas Comerciais 2,10 1,90

Margem de Lucro 30,00 27,00

SOMA 36,60 33,65

- PRODUTO ALFA

Preço de Venda (PV) = 100%

Custo Total de Venda (CTV) = 36,60

MKD= (PV-CTV) / 100

MKD= (100-36,60) / 100

MKD= 63,40 / 100

MKD= 0,634

Alfa = 6 / 0,634 = 9,50

PRODUTO BETA

Preço de Venda (PV) = 100%

Custo Total de Venda (CTV) = 33,65

MKD= (PV-CTV) / 100

MKD= (100-33,65) / 100

MKD= 66,35 / 100

MKD= 0,6635

Beta = 5 / 0,6635 = 7,535

Mark UP II – com incidência de impostos

IMPOSTO SOBRE VENDA Alfa Beta

ICMS 18,00 12,00

PIS 0,65 0,65

PIS 3,00 3,00

SOMA 21,65 15.65

Se Total de Alfa sem incidência de imposto o custo total = 36,60 + 21,65 (com incidência de imposto) = 58,25%

PV de Alfa

Preço de Venda (PV) = 100%

Custo Total de Venda (CTV) = 58,25%

MKD= (PV-CTV) / 100

MKD= (100-58,25) / 100

MKD= 41,75 / 100

MKD= 0,4175

Alfa = 6 / 0,4175 = 14,371

Se Total de Beta sem incidência de imposto o custo total = 33,65 + 15.65 (com incidência de imposto) = 49,3%

PV de Beta

Preço de Venda (PV) = 100%

Custo Total de Venda (CTV) = 49,3%

MKD= (PV-CTV) / 100

MKD= (100-49,3) / 100

MKD= 50,7 / 100

MKD= 0,507

Beta = 5 / 0,507 = 9,861%

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tem como objetivo demonstrar uma das várias aplicações da Gestão de Custos como forma de auxílio na tomada de decisões, observando não apenas fatos isolados, ou seja, para que se possa realmente definir o melhor caminho a ser seguido, é necessário utilizar de todas as ferramentas disponíveis, influenciando nas diretrizes da organização.

A correta formação de preços é fundamental para a sobrevivência e crescimento de qualquer organização, pois independentemente se seu porte não sobreviverá por muito tempo se praticar preços de venda abaixo de seus custos.

A metodologia a ser adotada é importante para definição dos preços a serem utilizados onde estudando técnicas que proporcionem a redução dos custos sem, no entanto, reduzir qualidade do produto, observa-se que todos os dados necessários para a formação o preço de venda estão nos documentos ou nas demonstrações contábeis da empresa.

...

Baixar como  txt (20 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »