Gestão De Custos
Pesquisas Acadêmicas: Gestão De Custos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Taniatunica • 17/3/2015 • 2.793 Palavras (12 Páginas) • 222 Visualizações
CUSTOS
Tania Pereira Mello
Prof: Simone
Centro Universitário Leonardo da Vince – UNIASSELVI
Ciências Contábeis - Turma CTB 166 – Gestão de Custos
26/05/2014
RESUMO
Há uma diferença distinta entre custos e despesas. Custo está diretamente ligado aos esforços que são aplicados para produzir um produto, estes custos estão ligados ao que diz respeito ao produto, sem este custo o produto não poderá ser produzido; já as despesas, podem ser consideradas como eventuais, nem sempre necessárias para a produção ou fabricação do referido produto, isto é, não estão interligados.
O comprador deve estar ciente de sua responsabilidade no momento de efetuar uma compra, para que não venha afetar seus preços, pois nem sempre a qualidade de um produto está atrelada ao seu valor. Quanto menos custos e menos despesas a empresa tiver, maior será sua margem de lucratividade.
Palavras-chave: custos, despesas, lucratividade, produto
INTRODUÇÃO
Para um leigo, despesas, gastos e custos podem significar muitas vezes a mesma coisa, mas para aquele que tem conhecimento na área saberá perfeitamente diferenciar os termos e sua aplicabilidade.
Então neste trabalho, será focado diretamente esse assunto, para que seja possível assim fazer-se uma melhor análise dos custos aos quais se está ligado, e ter uma base mais forte e eficaz para qualquer tomada de decisão.
Aqui será mostrado que os preços muitas vezes independem de nossa produção, mas, de outros fatores que se encontram interligados, como o setor de compras e venda, no caso um depende do outro. Um fator de grande relevância nesta questão e quanto ao comprador, este deverá ter acesso a bons fornecedores para que assim possa obter um preço justo para ambos. Nem sempre um gasto torna-se uma despesa e vice versa, pois este pode se transformar num investimento que trará a empresa um retorno favorável.
1 Custo
Quando se desejam inovar ou investir em um novo projeto, é indispensável que primeiramente se faça um levantamento de todos os custos que se farão necessários para sua realização. Por este motivo torna-se imprescindível que o comprador faça uma análise de preço-custo e que ao mesmo tempo tenha conhecimentos de como montar uma estrutura de preços de venda.
Segundo Dias, (1993) existem algumas questões que são de grande importância ao qual o comprador deva ter conhecimento:
a) Como é estabelecido o preço do fornecedor.
b) Qual a reação do mercado.
c) Como reage o mercado diante dos produtos concorrentes.
d) Qual a confiabilidade nas estimativas do fornecedor.
e) Qual a margem de lucro que trabalha o fornecedor.
Ter condições de responder estas questões é de suma importância para o comprador, pois, só assim poderá fazer uma análise detalhada de cada situação. Para se discutir o assunto, primeiramente precisa-se saber o que se entende por preço. Neste caso pode-se dizer que é o valor que o fornecedor exige pela vendo do produto.
Portanto, custo vem ser aquilo que se desembolsa para fabricar esse mesmo produto, de uma maneira mais conceitual pode-se dizer que custo é a soma de esforços aplicados para produzir alguma coisa.
Conforme Dias (1993) o termo custo é aplicado de maneiras diversas, como, custo de reposição, custo estimado, custo variável e assim como estes existem outros diversos tipos de custos.
Os custos também podem ser classificados de várias outras maneiras, custos com salários, custos de aluguéis, depreciações, e assim por diante.
Outra maneira de denominar custos são as despesas que se tem com a produção e sua distribuição e ainda com as despesas relativas às vendas.
Segundo Cherry (2005), levando em conta o tipo de empresa e do produto de fabricação o sistema de custos pode ser:
1 - Custo por ordem de produção - este sistema é utilizado em empresas de produção sob encomenda, isto é, atende aos pedidos de seus clientes e pode ser por unidade ou ainda por lote, em função de uma venda efetivada.
2 - Custo por processo de produção - este sistema é mais utilizado quando a empresa mantém uma produção contínua, e normalmente produzem para fazer ou manter estoque.
3 - Custo padrão ou standard - é o custo pré-determinado, considerando as condições normais aceitáveis de operação da empresa, e podem ter dois significados: a) como meta a ser atingido em determinada condição ou período. b) Como medida fixa, utilizada para comparações, neste caso é um excelente meio de controle na política de preços, seja ela inflacionária ou deflacionária.
A composição do custo varia de empresa para empresa, cada uma com sua estratégia mais conveniente. Porem três grupos se destaca quanto à questão custo; custo de fabricação, custo de pesquisa e desenvolvimento e custos de vendas.
Quando se trata de custo de fabricação, é necessário que se faça um calculo de todos os gastos relativos à produção desse produto, tais como, despesas administrativas, telefone, aluguel, etc. Ainda devem ser computadas as despesas com materiais, mão de obra direta e indireta.
O custo de mão de obra direta refere-se ao tempo gasto na fabricação efetiva do produto, o tempo que o funcionário gasta em outras atividades é considerado como despesas indiretas.
As despesas de fabricação são gastos necessários a produção, excluindo o material direto e o salário direto. As despesas gerais são aquelas destinadas às necessidades administrativas que não estão ligadas diretamente com a produção, a estas despesas chamamos de despesas do período.
As pequenas empresas incluem essa despesa como parte de despesa de fabricação e a outra parte como despesas de vendas.
Dependendo do procedimento da empresa este custo poderá ser considerado como custo de fabricação ou despesas gerais ou ainda pode ser tratada como elemento a parte.
1.1
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